Elisama Reis
Maria Júlia Meyer
Quando
o assunto é musculação, o que vem a cabeça é sempre homens e mulheres fortes e
musculosos, certo? Mas nem sempre é para isso que a atividade é utilizada.
Um
estudo realizado pelo estudante do 8º termo de Educação Física da Unoeste, Luiz
Felipe Alves Feitosa mostra que o treinamento resistido, termo técnico
utilizado para a famosa “musculação”, pode ser realizado até mesmo em crianças
a partir dos oito anos de idade como maneira de combater a obesidade.
O
treinamento resistido, ou seja, contra a resistência “é cheio de mitos. Acha-se
que é só para homens grandes, mas podemos fazer musculação leve de forma moderada
ou intensa”, diz o professor de musculação e treinamento funcional e orientador
do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), Leandro Alves Cunha.
O
projeto trata de uma revisão de literatura, ou seja, através de levantamentos
bibliográficos mostra a necessidade de explicar os benefícios para saúde das
crianças e jovens obesos através deste treinamento, assim, estabelecendo melhor
parâmetros metabólicos.
“Foi
sobre a importância do assunto, para a saúde da população que cresce cada vez
mais, devido à característica de uma geração hipocinética”, explica Luiz Felipe.
Hipocinética?
Já ouviu este termo? Não? Também é conhecido como sedentarismo.
Existem
dois grandes fatores que contribuem para a obesidade. O primeiro é a forma de
alimentação, que por falta de tempo, opta-se, muitas vezes, por fast foods.
O
mundo hipocinético, que é uma característica do mundo moderno, marca o segundo
grande fator, cuja rotina permite ter mais conforto e consequentemente,
realizar menos esforço físico. “Se eu vou na padaria a duas quadras, eu vou de
carro, de moto”, diz o professor.
Luiz
comenta que quer se especializar em fisiologia do exercício, que estuda como o organismo se adapta
fisiologicamente ao estresse agudo do exercício físico e ao estresse crônico do
treinamento físico. Ele diz que prefere trabalhar com crianças e jovens, mas
ele não se limita a idade, pois esse projeto vai agregar muito na área
que ele quer seguir.
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