Amigos que passam pela república deixam mensagens na área de convivência Foto: Maiara Pavan |
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinicius Santos
William Asaph
Yutielly Soares
Para algumas
pessoas, conviver já é uma tarefa difícil, seja no ambiente familiar, com
amigos, ou mesmo entre casais que se dispõem a morar juntos. Até quando se tem
a mesma criação, amizade e amor envolvidos já não é fácil, que dirá quando
pessoas que não se conhecem e tem hábitos, gostos, religiões e culturas
diferentes.
Esse é o
desafio de quem escolhe morar em
repúblicas para buscar conquistar o tão sonhado diploma de ensino superior.
Não dá pra ditar a fórmula de convivência perfeita, mas existem casos em que a
mistura de personalidades podem dar certo. Vamos conhecer a história da república
Freud Direito?!
Patricia
Calabez, de 22 anos, é considerada a “mãezona” da república mista (de homens e
mulheres), de seis integrantes (cinco mulheres e um homem). Ela diz que o
segredo é o respeito. E acreditem, ela já morou em república só de mulheres e
afirma que a diferença é ENORME. Não que ela se incomode com os meninos, pelo
contrário, “muitas mulheres em uma casa, só dá briga! Homens, querendo ou não,
servem para equilibrar o ambiente”.
Para Joyce
Tenorio, de 19 anos, e Hariadny Muniz, de 20, outro fator certamente muito
importante para o bom funcionamento de uma república é a distribuição de
tarefas domésticas. Claro, não adianta só distribuir, é preciso que todos
cumpram.
“As principais
brigas são em relação à limpeza. Sempre tem os que fazem e os que deixam de
fazer”, comenta Joyce.
Um dos métodos
utilizados pelos integrantes da casa é a realização de reuniões quinzenais,
onde são discutidas falhas, acertos, reiterações acerca do que deve ser feito e
do que pode estar incomodando cada um.
Reuniões na
casa não são só sinônimos de conversa tensa. Como os próprios membros da
república se autointitulam “descontraídos”, também promovem reuniões entre
amigos em comum, pequenas festinhas, regadas a boa música e muita conversa.
“Como vários
outros universitários, gostamos de festas e de curtir esta fase única”, diz
Carlos Alberto, de 20 anos, e o único homem da casa.
Apesar das
divergências, a unanimidade entre eles é que todos aprenderam a conviver e hoje
são grandes amigos. Ou como eles dizem: já são uma família. Se apoiam, se
entendem, se ajudam. E compartilham experiências que só universitários longe de
casa vivem. A convivência pode proporcionar uma relação de carinho que “nem Freud
explica!”
Utilidade pública
Há alguns anos,
uma das formas de se encontrar vagas em repúblicas eram os cartazes dos murais
fixados nos corredores da universidade. Com a internet e a popularidade cada
vez maior das redes sociais, grupos e fanpages disponibilizam o serviço de
conectar quem oferece e quem procura vagas em repúblicas.
Conheça as
principais páginas direcionadas a vagas em repúblicas para estudantes da
Unoeste.
Vagas
Repúblicas UNOESTE - Pres. Prudente - mais de sete mil membros, grupo público.
Vagas em
Repúblicas/Ap/Vendas - Unoeste Prudente - mais de cinco mil membros, grupo
fechado.
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