Produção final da cachaça da Unoeste Foto: Thais Santos |
Ingrid Tomimitsu
Wellington Costa
Thaís Santos
Letícia Prieto
Jean Ramos
Você aí,
sabia que no Campus 2 da Unoeste tem um alambique que produz cachaça? Pois é, a
maioria não conhece, mas agora nesta matéria vai saber um pouco mais sobre essa
parte da Unoeste.
O
alambique fica no Bloco Q, próximo ao Restaurante Universitário e é importante
tanto para alunos da Agronomia quanto da Gastronomia.
Segundo
Juliana Domingues Escatolan, responsável pelo Centec (Centro de Estudo
Avançados e em Bioenergia e Tecnologia Sucroalcooleira), o engenho funciona há
mais de 20 anos e todo o processo de produção da cachaça e doces é feito de
forma artesanal.
Equipamento usado na produção de cachaça Foto: Thaís Santos |
“Tudo o
que é produzido aqui, é vendido no restaurante da faculdade”, explica Juliana. Ela
informa que no local é feita a limpeza da cana. Para a fermentação é utilizada
uma tonelada da matéria prima.
Os
estudantes de Gastronomia e Agronomia fazem estágio no local, permitindo que tenham
contato com o processamento direto dos produtos. “Os alunos acompanham todo o processo, desde
o plantio até fabricação final, que é a produção do álcool e da pinga”,
finaliza Juliana.
Ederson
Souza trabalha há oito anos no alambique da Unoeste. Ele é técnico do setor de
produção da cachaça e operador da caldeira. Ele conta que no local, chega a
produzir 200 litros de cachaça por dia. A cachaça é dividida em três tipos de graduação
alcoólica.
Ederson e Juliana explicam a fabricação da pinga Foto: Thaís Santos |
“A primeira
cachaça que vai sair, a destilada, vai ter um teor alcoólico entre 60 e 70, que
é chamada de cachaça de cabeça, porque
uma cachaça que pode te dar dor de cabeça e em um determinado tempo pode dar Alzheimer,
pois é uma cachaça muito venenosa e pesada. De 38 a 48 no teor alcoólico, a
graduação se chama ‘coração’, pois estará
pronta para ser consumida sem problemas. E a última se chama calda, que é a água fraca, com o teor
entre 20 e 10, que é o final da destilação, que nós não utilizamos. Então
descartamos a calda que é de graduação baixa e a cabeça que é de graduação
alta. Só ficamos com o coração”, esclarece Ederson.
Ele
ainda ressalta que “são poucas as universidades que têm uma estrutura igual a
da Unoeste, porque aqui é uma mini-usina. Se for para produzir o açúcar, a
gente produz o açúcar, se for para produzir o combustível, a gente vai produzir
o combustível”, completa Ederson.
Os interessados podem procurar o Restaurante Universitário e comprar a cachaça.
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