Dayane de Castro
Giovanna Baumann
Karolayne Lima
Renãn Socostiuc
Marcelo Teixeira
Marcelo Santos
Sair
de casa, morar sozinho, enfrentar uma nova rotina e, além disso, entrar numa
universidade que não conhece. Parece assustador, mas é o que a maioria dos
estudantes universitários enfrenta a cada semestre.
Adriano
da Silva, estudante do 4º termo de Jornalismo, veio da Bahia há dois anos e diz que a maior dificuldade foi a
falta de amparo familiar ou garantia de que iria conseguir trabalhar e se
manter em Presidente Prudente.
Ele
conta que viu a família apenas uma vez
desde que veio morar aqui e, mesmo com a saudade dos pais, não pensa em
desistir. “A motivação é embasada no fator de que desistir sempre é mais fácil.
Eu acredito que dentro da minha profissão e do caminho que pretendo seguir, eu
consiga me realizar profissionalmente”, diz o estudante.
Adriano
conta que divide aluguel com um colega, também da universidade, e que se mantém
em Prudente conciliando os estudos com o trabalho.
Ele
diz que escolheu a Unoeste para se sentir mais próximo dos seus familiares que
moram no estado de São Paulo e pela universidade ter uma boa estrutura que
concilia a prática e a teoria, habilitando ainda mais o estudante para o
mercado de trabalho.
Para
Christian Mathias, estudante do 6º termo de Jornalismo, a motivação que tem é pensar
no futuro. O estudante pretende terminar a graduação e ir para a capital do
estado e começar uma pós-graduação.
Ele
veio de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, e mora em Presidente Prudente
sozinho há três anos e diz que sua maior dificuldade foi ter que aprender a
fazer tudo sozinho, mas acredita que se tornou responsável e que já se
acostumou.
O
crescimento de Christian foi tão grande, que o estudante afirma: “Hoje nem
penso e acho que não conseguiria mais morar com meus pais”.
Anne
Karine Ishizawa, estudante do 1º termo de Administração, ganhou bolsa do Prouni
e escolheu a universidade por causa do namorado, que é de Presidente Prudente.
Anne
está aqui há quatro meses e já sente que a maior dificuldade é ficar longe da
família, que está em Aracaju (SE). “Ainda não fui pra lá e nem sei quando
poderei ir”, diz a estudante.
A
universitária afirma que pretende ficar em Prudente. “Aqui tenho oportunidades melhores e quero trabalhar no ramo, me
estabilizar.”
Para
se sustentar, ela é estagiária em uma concessionária na cidade, porém como não
é o suficiente para viver, conta com o auxilio da mãe que a ajuda no quer for
necessário.
Para
a estudante Mariane Pracânica, que chegou em Prudente de Mineiros do Tietê há um
ano e oito meses, o maior alívio foi conseguir fazer amigos e ter pessoas para ajudá-la
quando necessário.
Mariane
diz que morar sozinha é um verdadeiro
desafio, como na última terça-feira quando passou mal e não tinha nenhum
familiar para ampará-la. “Ainda bem que a gente vem para cá e faz amigos que
acabam se tornando da família, então dou graças a Deus por isso”, relata a
universitária.
A
universitária diz que faz estágio para conseguir se manter na cidade, mas
aponta que o ganha não consegue sanar todas as suas dívidas, por isso conta com
ajuda de seus pais.
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