Kettillen já morou sozinha, mas depois de dividir com um amigo, as contas ficaram bem mais fáceis Foto: Cedida |
Dayane
de Castro
Heitor Pedroso
Isabelle Voltareli
Larissa Oliveira
Mariane Pracânica
Yuri Kaue Aquinno
Para muitos
estudantes, especialmente de cidades pequenas, realizar o sonho de cursar uma
faculdade, frequentemente
se depara com a seguinte decisão: onde
morar?
Além do
Sistema de Seleção Unificado (Sisu), programas sociais como o Programa
Universidade para Todos (Prouni) e o Programa de Financiamento Estudantil (Fies)
facilitaram bastante o acesso ao ambiente acadêmico nos últimos anos.
Mais pessoas
foram capazes de deixar as casas de suas famílias e fazer um curso em outra
cidade ou até mesmo outro estado. Para decidir onde
morar têm que levar em consideração o orçamento, a
localização e as companhias. Quais são as vantagens e desvantagens de cada tipo
de moradia?
A estudante
de Engenharia Civil, Kettillen
Angélica Lisboa
já morou sozinha e hoje divide sua quitinete com um colega. Segundo ela, é mais
fácil se você morar sozinho, ou apenas com mais uma pessoa. Mais do que isso “dá conflito”.
A escolha de dividir veio por uma decisão
financeira: “Eu consigo ficar tranquila
durante o mês, gastar mais comigo, me divertir”. Kettillen
afirma que hoje gasta com moradia cerca de metade do que gastava quando estava
sozinha.
Jessica Costa
Silva, estudante de
Jornalismo, parece ter tido
experiências melhores do que Kettillen
em conviver com mais de uma pessoa. Ela mora
em uma república só de meninas e diz que, apesar dos atritos por causa de
diferenças de comportamento, a convivência foi tornando-se mais fácil com o
passar do tempo.
Jessica conta
ainda que a sua moradia não segue a fama de “festeira”
que as repúblicas universitárias costumam ter, e que sempre que vão receber
visitas de várias pessoas tudo é conversado previamente.
(Quase) Fora
do Ninho
No meio termo
entre a independência total e morar com os pais, existem os pensionatos. Neles, o aluno paga um aluguel e costuma
ter alguns serviços básicos garantidos, como lavagem de roupa e alimentação,
fornecidos pelos donos.
É o caso da
estudante de Direito, Cristiéle Visoná. Ela diz que a organização, a
praticidade e a segurança são os principais atrativos dessa opção, que é quase
como morar com os pais. “Eu
gosto daqui porque o pessoal é bem família! Eles conversam muito e incentivam muito, querem ver a
gente crescer”, conta.
Mas, segundo Cristiéle, esse sistema pode ser um pouco restritivo
às vezes: “A única coisa que
eu gostaria era poder receber amigos para fazer trabalho ou simplesmente
conversar e aqui não pode”.
A estudante
de Publicidade e Propaganda,
Rafaela Nunes Cariati,
morava com a tia antes de se mudar para a mesma pensão. Ela conta que sair de
casa é um grande processo de amadurecimento. “Quando eu fui morar na pensão, tive mais liberdade e isso
faz a gente crescer muito. Antes, eu tinha tudo na mão, agora aprendi a correr
atrás do que eu preciso”,
finaliza.
E você? Prefere morar como?
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