Para Mateus Paviani, estudante de Agronomia da Unoeste, a universidade oferece o que o aluno precisa Foto: Cedida |
Alisson Negrini
Guilherme Gallego
Rafael Moreira
Morar
na cidade “grande” é o sonho de muitos jovens. Sozinho, sem os pais, pode ser
também um grande aprendizado. Para quem saiu de uma cidade de 4.900 habitantes,
em Lupionópolis no Paraná, chegar a Presidente Prudente é quase São Paulo.
Assim
foi para Luís Fernando Turozi, do 4° termo de Medicina Veterinária na Unoeste. Ele
disse que de onde vem falta muita coisa, como lazer, por exemplo. Na cidade não
há cinema, não tem shopping e nem teatro.
Mas,
nem tudo são flores em uma cidade de mais de 200 mil habitantes. O futuro
veterinário enfatiza os problemas que encontrou em Prudente, como o transporte
público, que para ele, não é nada agradável. “Pagamos uma passagem cara, muito
cara! E os ônibus são de péssima qualidade. Também não é organizado e os coletivos
demoram muito”, reclama.
Há
um ano e oito meses, ele deixou sua cidade, a cem quilômetros de Londrina, e
passou a morar em Prudente e estudar no Campus II da Unoeste. Nos dois primeiros
meses com matrícula efetivada na universidade, o jovem ia e vinha todos os dias
do estado, o que era demorado e cansativo. Agora ele mora em uma kitnet em frente ao campus. Para ele a
mudança foi positiva. “Eu me surpreendi com a universidade, tem bons
professores, bons laboratórios. A estrutura é muito boa, tudo que precisamos
tem”, diz.
De Lupionópolis para Prudente, estudante adora a vida na "cidade grande" Foto: Rafael Moreira |
Também
do estado do Paraná, porém de cidade diferente, veio o estudante do 3° termo de
Agronomia, Mateus Paviani. Ele conta que sua maior batalha prudentina foi com o
calor, em comparação com Colorado, sua cidade de origem. Aqui, segundo ele, os
termômetros se elevam bem mais!
“O
calor aqui é demais, deve ser o problema da maioria”, diz. Mateus também faz
uma observação em relação a água, que em seu paladar, tem gosto de cloro. “Eu
demorei muito para me acostumar com a qualidade da água de Prudente, é que na
minha cidade, a água é de poço e aqui o gosto é parecido com salobra”, comenta.
Para
ele, o centro comercial é grande e atrativo e não se resume a apenas uma rua de
lojas. “Outro ponto positivo é que Prudente é uma cidade muito limpa e aqui tem
opção de tudo, tudo que precisa, em relação ao comércio, você tem várias opções
para escolher”, diz.
Mateus
já estudou em outra universidade, era aluno de Geografia da UEM (Universidade
Estadual de Maringá). A motivação para a mudança, foi que não estava na área
que queria e não achava o ensino bom. “Eu vim para cá com a ideia de que, por
ser uma universidade particular, o ensino não era muito bom, mas me surpreendi
com a estrutura da universidade. Todos pensam que uma faculdade estadual tem
tudo e é melhor, mentira. O ensino docente é muito bom, mas a estrutura da
faculdade não é boa”, comenta.
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