Cerca de 20 vigilantes se reúnem aos sábados para treinarem defesa pessoal (Foto: Evandro Marques) |
Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante
Aprender e de preferência nunca ter que usar. É assim que
funciona a filosofia dos vigilantes que treinam defesa pessoal no Campus II da
Unoeste. Pensando na segurança do público, eles se reúnem semanalmente para
praticar artes marciais com o instrutor faixa preta em Jiu Jitsu, Ederson
Fonseca.
Mesmo não sendo obrigatório para os vigias, o mestre recebe
cerca de 20 alunos dos três campi todos os sábados no ginásio de esportes da
universidade. Lá eles aprendem técnicas de imobilização e golpes específicos de
artes marciais, com base em situações reais que podem acontecer na rotina de
trabalho.
“No treinamento de Defesa Pessoal, a primeira coisa que tem é
o lado psicológico, se eu sei agir, eu tenho uma confiança maior. Em um caso de
agressão, só da conduta dos vigilantes se mostrarem preparados, já evita a
pessoa de agredi-los”, explica o Major.
Confira detalhes do treinamento dos vigilantes realizados no
último sábado (12).
SITUAÇÕES PERIGOSAS
Há dois anos no departamento de segurança, o Major Torchi
conta que um caso grave na universidade não envolveu o conflito entre duas
pessoas, mas sim um ataque psicótico de um aluno. Na situação, o jovem estava
lesando o próprio corpo ao bater com a cabeça em um banco de concreto. Neste
caso, dois seguranças foram necessários para conter o estudante, que ofereceu
resistência. Os vigias utilizaram técnicas de imobilização para preservar a
integridade do aluno.
Outro caso aconteceu em setembro de 2017 durante um assalto
envolvendo dois homens que renderam o vigia que trabalhava na entrada do portão
2 da instituição.
Veja as imagens do momento do assalto e o que o instrutor dos vigias disse sobre o caso.
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