Jéssica deixou o Jornalismo para cursar Psicologia e não desiste do sonho do diploma Foto: Maiara Pavan |
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinícius Santos
William Asaph
Maiara Pavan
Vinícius Santos
William Asaph
Início
de ciclo, carreira profissional... é aí que muitos jovens se deparam com
responsabilidade de um futuro promissor. Existem os que ingressam na
universidade sabendo o que querem, outros acham que sabem, mas com o passar dos
semestres se deparam com a dúvida. É isso mesmo que eu quero?
“Eu
já passei por Letras, Administração e agora estou no Direito”. Mudança.
Essa é a palavra que define Lorraina Costa, uma estudante de 23 anos
natural de São Paulo (SP). Ela teve
passagem pelo curso de Administração na Unoeste, mas resolveu seguir mudando, agora
está na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).
Já
Jessica Carvalho, de 20 anos, hoje estudante de Psicologia, mudou-se de Olímpia
para Presidente Prudente em busca de um sonho, sua formação. Mesmo se deparando
com algumas dificuldades, como a deficiência visual, nunca cogitou em desistir
de seu diploma.
A
aluna ingressou na universidade cursando Jornalismo, onde concluiu dois termos,
todavia, não se via atuando na área.
"A questão pra mim nem é o diploma, mas o conhecimento que a graduação oferece" Foto: Maiara Pavan |
“Acredito
que uma das minhas maiores dificuldades no Jornalismo foi a minha timidez, que
fazia com que ficasse nervosa ao falar em público e não dava certo, devido eu
ter que memorizar os textos”, explica.
Para
o Doutor em Educação, Rogerio do Amaral, “a graduação permite a
interdisciplinaridade. A questão para mim nem é o diploma, mas o conhecimento
que a graduação oferece”.
O
fundador da psicanálise Sigmund Freud defendia que o trabalho tem papel
importante na autoestima, no senso de identidade e no equilíbrio psicológico
dos indivíduos. A importância que os jovens dão a trabalhar com o que gostam
cresceu muito.
O
único ponto que diverge Jéssica e Lorraina é que ela mudou de instituição
enquanto Jéssica continua estudando na mesma universidade. Ambas continuam com
o mesmo objetivo. A formação.
Segundo
dados do Ministério da Educação (MEC), as primeiras escolas de ensino superior
foram fundadas em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Com
o passar dos anos, na década de 1990 a proporção de jovens que ingressa no
ensino superior correspondia a 11,4%, conferindo ao Brasil o 17º lugar entre os
países latino-americanos.
Hoje
com a ajuda de programas governamentais facilitou o ingresso de estudantes em
uma faculdade privada para aqueles de baixa renda.
Amaral
cita alguns benefícios da graduação: “Ela permite a você entrar no mercado de
trabalho e atingir seus objetivos pessoais e financeiros. Além disso, é o lugar
onde você é apresentado aos teóricos mais importantes das áreas”.
Independente
do curso e das mudanças em torno dele, o principal é estar bem com a carreira
que deseja seguir. O conhecimento sempre será o fator mais importante.
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