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terça-feira, 30 de maio de 2017

Alunos mudam de curso, mas não desistem do conhecimento

Jéssica deixou o Jornalismo para cursar Psicologia
e não desiste do sonho do diploma
Foto: Maiara Pavan
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinícius Santos
William Asaph

Início de ciclo, carreira profissional... é aí que muitos jovens se deparam com responsabilidade de um futuro promissor. Existem os que ingressam na universidade sabendo o que querem, outros acham que sabem, mas com o passar dos semestres se deparam com a dúvida. É isso mesmo que eu quero?

“Eu já passei por Letras, Administração e agora estou no Direito”.  Mudança.  Essa é a palavra que define Lorraina Costa, uma estudante de 23 anos natural de São Paulo (SP).  Ela teve passagem pelo curso de Administração na Unoeste, mas resolveu seguir mudando, agora está na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).

Já Jessica Carvalho, de 20 anos, hoje estudante de Psicologia, mudou-se de Olímpia para Presidente Prudente em busca de um sonho, sua formação. Mesmo se deparando com algumas dificuldades, como a deficiência visual, nunca cogitou em desistir de seu diploma. 

A aluna ingressou na universidade cursando Jornalismo, onde concluiu dois termos, todavia, não se via atuando na área.

"A questão pra mim nem é o diploma, mas
o conhecimento que a graduação oferece"
Foto: Maiara Pavan
“Acredito que uma das minhas maiores dificuldades no Jornalismo foi a minha timidez, que fazia com que ficasse nervosa ao falar em público e não dava certo, devido eu ter que memorizar os textos”, explica.

Para o Doutor em Educação, Rogerio do Amaral, “a graduação permite a interdisciplinaridade. A questão para mim nem é o diploma, mas o conhecimento que a graduação oferece”.

O fundador da psicanálise Sigmund Freud defendia que o trabalho tem papel importante na autoestima, no senso de identidade e no equilíbrio psicológico dos indivíduos. A importância que os jovens dão a trabalhar com o que gostam cresceu muito.

O único ponto que diverge Jéssica e Lorraina é que ela mudou de instituição enquanto Jéssica continua estudando na mesma universidade. Ambas continuam com o mesmo objetivo. A formação.

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), as primeiras escolas de ensino superior foram fundadas em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Com o passar dos anos, na década de 1990 a proporção de jovens que ingressa no ensino superior correspondia a 11,4%, conferindo ao Brasil o 17º lugar entre os países latino-americanos.

Hoje com a ajuda de programas governamentais facilitou o ingresso de estudantes em uma faculdade privada para aqueles de baixa renda.

Amaral cita alguns benefícios da graduação: “Ela permite a você entrar no mercado de trabalho e atingir seus objetivos pessoais e financeiros. Além disso, é o lugar onde você é apresentado aos teóricos mais importantes das áreas”.

Independente do curso e das mudanças em torno dele, o principal é estar bem com a carreira que deseja seguir. O conhecimento sempre será o fator mais importante.



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