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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Estudantes deixam suas cidades para ganhar independência em Prudente

By On 11:00
À frente, o estudante de Jornalismo Christian Mathias, que veio
de Bataguassu para morar em república e estudar na Unoeste
Foto: Nathália Leite

Aline Muchiut
Caroline Lima
Isabele Silva

Para conseguir chegar mais perto do sonho de cursar uma faculdade, estudantes deixam o aconchego da casa dos familiares e passam a morar em repúblicas com os colegas.

Para a maioria deles, morar em república, como tudo na vida, tem o lado bom e o ruim. Veja como é para três estudantes de Jornalismo no campus II da Unoeste e, mesmo não morando tão longe, resolveram se mudar para Presidente Prudente.

Isso é o que conta o estudante Christian Mathias, de Bataguassu (MS). Segundo ele, ter essa experiência faz com que tenha mais responsabilidade e conheça novas pessoas. Mas, por outro lado, morar longe de casa o obriga a fazer trabalhos domésticos, que não é muito sua praia.

Não é muito diferente para o estudante Leonardo Jacomini de Irapuru (SP). Ele está há um ano passando por essa experiência. “É preciso criar tua liberdade quando mora fora, cuidar de você, do seu espaço, do espaço do outro, dos seus horários e da sua rotina”.

Leonardo Jacomini, procurando algo na geladeira de sua república; ele veio
de Irapuru para cursar Jornalismo
Foto: Selfie do Léo
Para ele, a maior dificuldade é a distância da família e a rotina da república, como cuidar da casa, fazer comida, ficar atento para o outro fazer também, mas que se policiando no fim da tudo certo.

A estudante Victória Oliane veio de Araçatuba (SP) e diz que no começo é bem difícil ter que sair da casa dos pais e morar com pessoas que ainda não convivia, mas é questão de acostumar. Na república ela cria suas regras, conhece novas pessoas, e em questão de organização e limpeza, ela não vê problemas.

Para esses estudantes um dos maiores pontos positivo de morar em uma república é a economia. Morar fora traz muitos gastos e nem sempre é possível ter uma casa só pra você, então dividir é uma boa ideia.

Pois é pessoal, como dito, morar em república tem lá suas vantagens, como a liberdade, mas também tem que ter muita responsabilidade. E você já passou por essa experiência? Conte pra gente!


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Psicologia da Unoeste oferece atendimento gratuito para crianças e adultos

By On 16:24
Clínica de Psicologia fica no 1º piso do Campus II
da Unoeste e atende crianças e adultos
Foto: Elisama Reis
Adrielle Rozende
Elisama Reis
Maria Júlia Meyer

A Unoeste em parceria com a faculdade de Psicologia possui uma clínica de atendimento psicológico de graça para crianças e adultos, na própria instituição. Os responsáveis pelos atendimentos são os próprios alunos, que estagiam a partir do sexto termo. A marcação e a execução das consultas são feitas na universidade, das 8h30 às 18h para as crianças, e das 8h30 até às 20h para os adultos, no Campus II da Unoeste.

As crianças que possuem problemas familiares, escolares, de autoestima, ou qualquer outro desvio psicológico, vão na primeira consulta acompanhada dos pais. Este primeiro contato com a clínica é chamado de triagem, onde é feita uma entrevista, cujo objetivo é obter um diagnóstico inicial do paciente para depois ser encaminhado para área específica.

Os adultos também passam por essa triagem, que é realizada pelos alunos do sexto termo. Já os alunos no oitavo termo realizam as consultas encaminhadas pela triagem infantil, que são chamadas de psicodiagnósticos. Os alunos do nono e décimo termo fazem terapia individual com os adultos.

A coordenadora da clínica, Zilda Rodrigues, diz que o projeto faz parte da construção profissional do aluno, para que ele tenha contato com a prática. Ela realça que as pessoas têm dificuldade em acessar atendimento psicológico e que o projeto da faculdade tem desenvolvido um papel importante no tratamento das pessoas que procuram por ele.

Crianças passam por triagem com pais antes de começarem atendimento
Foto: Maria Júlia Meyer
“Em relação ao serviço para a comunidade, acredito que hoje, nós estamos suprindo um déficit que existe em serviço de saúde mental na região”, explica Rodrigues. Pessoas de todas as condições financeiras podem e acessam este serviço, e que quanto mais pacientes, melhor para a prática dos estudantes.

“Esse é um trabalho supervisionado, portanto é um trabalho de qualidade, e é uma forma da universidade contribuir para a comunidade na qual está inserida”.

Outros projetos


De acordo com a estudante Dayara Silva, do oitavo termo, o curso possui um projeto de extensão chamado “Medo de Dirigir”, que tem como objetivo contornar a fobia de motoristas em relação ao trânsito. É necessário, para marcar consulta, ter carteira de motorista e apresentar sintomas. Na consulta, são feitas análises do paciente e ele é orientado para começar a enfrentar o problema apresentado.