Digite a busca

quinta-feira, 30 de março de 2017

Reprodução artificial de peixes é realizada em represa do Campus II

By On 08:52
Tanques de piscicultura da Unoeste são usados em aulas dos cursos de Zootecnia e Agronomia; uma vez por ano é realizado um Campeonato de Pesca entre os funcionários da universidade
Foto: Beatriz Moura
Beatriz Moura
Isaias Alves
Júlio Terrengui
Larissa Thieli
Rafael Barbosa
Waldemar Lessa

Você sabia que existe uma represa dentro da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista)? Essa pergunta foi feita a Carlos Eduardo Gonçalves, aluno do primeiro termo de Publicidade. “Não sabia, nem nunca ouvi falar”, diz o aluno.

Assim como Carlos, muitos não sabem da existência da represa de piscicultura da universidade, que é utilizada nos cursos de Agronomia e Zootecnia para o manejo reprodutivo de algumas espécies de peixe. O Portão 3 foi atrás para conhecer o local.



Segundo o professor de Piscicultura Neimar Nagano, essas represas são tanques de criação. Há uma maior que serve de reservatório de água para as demais, onde são criados os peixes. Lá se faz a reprodução artificial das espécies que não conseguem se reproduzir naturalmente em ambientes parados.

“Com média de 40, 45 dias a universidade começa a comercialização e doação para povoar as represas e os rios da região”, diz o professor sobre os peixinhos reproduzidos no local.

Placas de sinalização indicam como chegar aos tanques
Foto: Beatriz Moura
São criados nos tanques os peixes Pacu, Carpa comum (também conhecida como carpa húngara), Piau, Piapara e Tilápia. O professor diz que estão tentando trabalhar com a reprodução de outras espécies como a Carpa capim e o Tambaqui. Esse trabalho fica sob a responsabilidade de uma Zootecnista e dos funcionários do local. Estagiários também auxiliam no serviço, enquanto os alunos participam por meio das aulas práticas, acompanhando essas reproduções que devem ocorrer em uma época certa.

A disciplina de Piscicultura começa no sétimo termo para os alunos de Zootecnia, e no terceiro para os de Agronomia. No entanto, segundo Neimar, as visitas à represa começam já no primeiro termo. “Direto estamos indo, várias outras disciplinas utilizam lá”, afirma o professor. As disciplinas de Bioquímica e Microbiologia também exigem visitas dos alunos ao local, além de outros cursos.

Campeonato de pesca

Mas a represa não está só a serviço dos cursos. O local também pode servir a diversão. Segundo o professor Neimar, uma vez por ano ocorre na represa maior, um campeonato de pesca, mas só para os funcionários da universidade. A competição acontece quando os peixes são retirados dos tanques que posteriormente são esvaziados. “Sempre sobram alguns peixes, que ficam enroscados na lama e para eles não serem descartados nós vamos jogando na represa maior”, conta Neimar. O campeonato ocorre geralmente no mês de maio.

Segurança

Guardas da Unoeste fazem ronda a cada 15 minutos para
proteger o local
Foto: Beatriz Moura
Já houve tentativas de roubo na represa, mas a segurança do local conseguiu evitar que os peixes fossem furtados. O local possui uma equipe que está sempre fazendo a ronda da área. Os tanques nunca estão sozinhos, sempre há um ou mais funcionários ao redor. Além disso, todo o Campus é cercado por tela e alambrado, enquanto que só há uma entrada que leva à represa, que é por meio das guaritas, também conhecida como Portão 1. “Estamos bem protegidos”, garante o professor.


Tatuagem ainda é tabu em alguns cursos de graduação

By On 08:51
Gabriela cursa Fotografia e diz que em sua área
tatuagem é normal
Foto: Maicon Ferreira
Amanda Albuquerque
Andressa Aguiar
Guilherme Miranda
Jéssica Garcia
Maicon Ferreira

Um desenho e talvez o risco de perder oportunidades. Será que a tatuagem realmente influencia na carreira profissional ou define o profissional? A resistência da tatuagem no mercado de trabalho ainda é presente em alguns campos de atuação, mas o que os jovens pensam disso? A tatuagem está presente na pele de muitas pessoas hoje em dia, principalmente nos que a encaram como arte.


Um desenho já apagado e inofensivo acabou tirando a chance de um profissional de exercer sua função. Um candidato em um concurso da Polícia Militar de São Paulo foi aprovado e depois eliminado do cargo por ter uma tatuagem na perna direita.

Ele buscou seus direitos e no dia 17 de agosto de 2016 foi aprovado no STF (Supremo Tribunal de Justiça) a lei que define que “editais de concursos públicos não podem estabelecer restrição a pessoas com tatuagem, salvo situações excepcionais, em razão de conteúdo que viole valores constitucionais”.

O professor e coordenador do curso de Direito da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), Sérgio Ronchi, explica que na área existe sim uma barreira muito forte não só pela tatuagem, mas a brincos, piercings e alargadores. “Ainda existe certa resistência em função do conservadorismo que norteia o Direito Juris”.

Sérgio acredita que isso vai mudar, mas sempre haverá um equilíbrio pela história do Direito que é conservador. “Isso terá mudança sim, talvez daqui uns dez ou 20 anos, porque esses alunos de hoje serão no futuro os nossos desembargadores, juízes, advogados, delegados”. O coordenador também fala sobre parceiros de profissão que possuem tatuagem e brincos, mas que são discretos e que há sim uma resistência velada quanto a isso.

A estudante de psicologia Ana Carolina usa roupas com
manga longa para trabalhar
Foto: Amanda Albuquerque
Atenta a isso, Luana Camargo, estudante do 4º termo de Direito na universidade, explica que no início teve muito medo de fazer a tatuagem por conta de seu desejo pela advocacia, mas ficou sabendo que há uma lei em discussão que irá permitir que advogados pudessem ter tatuagem.  “As pessoas não imaginam que eu curso Direito justamente pelo meu estilo, não só pelas tatuagens, mas roupas e tudo mais. A sociedade vê as pessoas do Direito todos certinhos e cheios de regras e não é assim, isso está mudando”.

Para a Gabriela Veiga, estudante de Fotografia de 24 anos, que se tatua desde os 18, suas tatuagens influenciaram nas suas escolhas profissionais e curriculares, mas afirma que o preconceito não está presente em sua área. “Preconceito há fora do curso, eu gosto mais da fotografia de moda e as pessoas dessa área não tem problema nenhum”.

Ana Carolina Graton, estudante de Psicologia, quando entrou na faculdade ouviu relatos que não podia e que havia algumas restrições a pessoas tatuadas em sua profissão. Ela costuma usar roupas que cubram a maior parte de seus desenhos e que ainda não teve problemas com isso. Ana conta que as pessoas olham diferente para ela por conta de seus desenhos e sua escolha profissional. Além disso, ela acredita que os mais velhos enxergam a tatuagem como sinônimo de marginalidade. “Tatuagem não compete caráter e muito menos competência”.
  
E você, deixaria de fazer uma tatuagem por medo de perder a profissão?

          

quarta-feira, 29 de março de 2017

Homens e mulheres em uma mesma república pode ser segredo de boa convivência

By On 17:24
Amigos que passam pela república deixam mensagens na área de convivência
Foto: Maiara Pavan 
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinicius Santos
William Asaph
Yutielly Soares

Para algumas pessoas, conviver já é uma tarefa difícil, seja no ambiente familiar, com amigos, ou mesmo entre casais que se dispõem a morar juntos. Até quando se tem a mesma criação, amizade e amor envolvidos já não é fácil, que dirá quando pessoas que não se conhecem e tem hábitos, gostos, religiões e culturas diferentes.

Esse é o desafio de quem escolhe morar em repúblicas para buscar conquistar o tão sonhado diploma de ensino superior. Não dá pra ditar a fórmula de convivência perfeita, mas existem casos em que a mistura de personalidades podem dar certo. Vamos conhecer a história da república Freud Direito?!

Patricia Calabez, de 22 anos, é considerada a “mãezona” da república mista (de homens e mulheres), de seis integrantes (cinco mulheres e um homem). Ela diz que o segredo é o respeito. E acreditem, ela já morou em república só de mulheres e afirma que a diferença é ENORME. Não que ela se incomode com os meninos, pelo contrário, “muitas mulheres em uma casa, só dá briga! Homens, querendo ou não, servem para equilibrar o ambiente”.

Para Joyce Tenorio, de 19 anos, e Hariadny Muniz, de 20, outro fator certamente muito importante para o bom funcionamento de uma república é a distribuição de tarefas domésticas. Claro, não adianta só distribuir, é preciso que todos cumpram.
           
“As principais brigas são em relação à limpeza. Sempre tem os que fazem e os que deixam de fazer”, comenta Joyce.

Um dos métodos utilizados pelos integrantes da casa é a realização de reuniões quinzenais, onde são discutidas falhas, acertos, reiterações acerca do que deve ser feito e do que pode estar incomodando cada um.

Reuniões na casa não são só sinônimos de conversa tensa. Como os próprios membros da república se autointitulam “descontraídos”, também promovem reuniões entre amigos em comum, pequenas festinhas, regadas a boa música e muita conversa.
           
“Como vários outros universitários, gostamos de festas e de curtir esta fase única”, diz Carlos Alberto, de 20 anos, e o único homem da casa.

Apesar das divergências, a unanimidade entre eles é que todos aprenderam a conviver e hoje são grandes amigos. Ou como eles dizem: já são uma família. Se apoiam, se entendem, se ajudam. E compartilham experiências que só universitários longe de casa vivem. A convivência pode proporcionar uma relação de carinho que “nem Freud explica!”

Utilidade pública

Há alguns anos, uma das formas de se encontrar vagas em repúblicas eram os cartazes dos murais fixados nos corredores da universidade. Com a internet e a popularidade cada vez maior das redes sociais, grupos e fanpages disponibilizam o serviço de conectar quem oferece e quem procura vagas em repúblicas.

Conheça as principais páginas direcionadas a vagas em repúblicas para estudantes da Unoeste.

Vagas Repúblicas UNOESTE - Pres. Prudente - mais de sete mil membros, grupo público.

Vagas em Repúblicas/Ap/Vendas - Unoeste Prudente - mais de cinco mil membros, grupo fechado.


terça-feira, 28 de março de 2017

Expectativa X Realidade: Estudantes contam o que imaginavam da faculdade e como ela é de fato

By On 07:13
Wellerson achava que teria mais tempo
livre e só ia fazer criação na Publicidade,
mas logo viu que sem teoria não tem prática
Foto: Tainá Firmo

Lays Mareco
Lilian Silva
Nayene Furmigare
Tainá Firmo
Victor Gomes

Todos os anos no Brasil, milhões de jovens fazem matrícula em alguma instituição de ensino superior. Com ela vem o famoso ritual do trote, uma grande bagunça que pode ser uma brincadeira com tinta, farinha e ovo. Não há calouro que não tenha que encarar, pela primeira vez, a sua faculdade e seus veteranos.

O estudante recém-chegado do ensino médio, depois de tanto tempo estudando em horários rígidos e com atividades impostas, chega à faculdade e ganha autonomia num universo muito mais amplo.

“Cheguei achando que realmente teria mais flexibilidade nessa questão de horário. Mas os professores são rígidos mesmo”, diz Wellerson Acorse Nunes, de 18 anos, estudante do 2º termo de Publicidade e Propaganda.

“O pior foi quando cheguei lá e me deparei com tantas teorias. Eu achava que o curso era pura criação e fotografias, mas isso foi no início. Agora estamos começando a ter as tão esperadas aulas práticas”, completa o estudante.
Larissa se encantou pela prática do curso de Design
Gráfico; para ela, é muito bom fazer o que gosta
Foto: Lays Mareco

A afinidade com a profissão pode aumentar ou se transformar em grande decepção. Em algumas situações, a dúvida aparece no 1º termo do curso, mas nem sempre é assim.

Thaynara Alves Silva Faria, estudante de 18 anos que está no 1º termo de Arquitetura e Urbanismo, conta que ainda está passando por esse processo de adaptação e que muitas coisas que ela imaginava ser, não são.

Eu imaginava que teriam conteúdos complicados, mas não esperava que fossem ter estes tipos de desenhos logo no começo. Na escola pública eu não estava acostumada com tantos trabalhos, ainda estou me adaptando com a falta de tempo e o excesso de atividades”, diz a futura arquiteta.

“Outro imprevisto que me pegou de surpresa, foram os preços dos materiais”, ela conta que nunca pensou que eles fossem tão caros e que teria que gastar tanto com o curso.

Para Larissa Aparecida Sales Ramalho, de 21 anos e estudante do 1º termo de Design Gráfico, o curso é o que sempre sonhou. “Eu pensava que o curso seria dificultoso e acertei, pois a parte prática: Desenho Artístico e de Observação e Desenho Técnico não é nada fácil, porém é motivante, uma vez que preciso dar uma atenção maior e dedicar-me mais para alcançar o objetivo proposto”, explica. “Cursar Design Gráfico é simplesmente maravilhoso”, ressalta a estudante.

Depois desse “tão temido” um ano de faculdade, os calouros, que já não são tão calouros assim, se tornam veteranos, e suas expectativas sobre o curso passam a não existir mais. Um único fator que permanece é a vaga que você “ex-calouro” deixa para que um novo possa entrar.

Algumas principais expectativas que a realidade talvez seja um pouco diferente:

·                    “Todos os meus relacionamentos serão maduros e saudáveis”

·                    “Eu não vou estudar tanto quanto na época do vestibular”

·                    “O meu campus será igual ao de um filme americano”

·                    “A minha vida será cheia de festas e momentos de socialização”

·                    “Eu vou ser uma pessoa completamente diferente daquela do colégio”

·                    “Eu vou ter uma autonomia financeira completa”

·                    “Eu só vou cursar as disciplinas que quero”

·                    “Eu nunca mais vou fazer um dever de casa”



Como você pode perceber, a vida na faculdade não é bem aquilo que os filmes de Hollywood mostram!

segunda-feira, 27 de março de 2017

Alunos do curso de música criam "BIG BAND" como projeto de extensão

By On 17:21

Alessandro Nascimento
Guilherme Napoleão
Igor Gelako
Isabela Rocha
Karine Andrade
Lucas Ribeiro
Maria Fernanda Ferreira

A vontade de aplicar em prática os conhecimentos adquiridos na sala de aula levou os alunos do 5° e 6° termos do curso de Música deste ano a criarem a Uno Jazz Big Band.

De acordo com o coordenador do curso, Valter Trevisan, a banda é “um projeto de extensão que agrupa atualmente 16 instrumentistas” e inclui os alunos do curso e músicos da comunidade externa.

Uma big band possui de 12 a 20 músicos e é essencialmente formada por instrumentos de sopros e percussão: saxofones, trompetes, trombones, contrabaixo, guitarra, piano e bateria, explica Trevisan.

Ainda segundo o coordenador, a seleção dos integrantes foi realizada pelos próprios alunos, que atrelaram a atividade de prática de conjunto com a criação do projeto.

Embora tenha sido criada este semestre, a banda já tem até logo
Imagem Cedida
A especialização da banda é em tocar músicas populares, jazz, MPB e samba. Geralmente os arranjos são mais elaborados, previamente preparados e escritos em partituras. Ali, os solos e improvisações são executados nos momentos determinados no arranjo.

Os requisitos básicos para ingressar na banda, segundo o coordenador, são: passar pelo período de adaptação e “ter uma boa leitura de partitura”.

“Por enquanto, é um grupo experimental de repertório e, se futuramente surgir a oportunidade, aí sim pretendemos profissionalizar", completa Valter.

O integrante da banda Hugo Leonardo, estudante do 6° termo, faz questão de ressaltar que “as pessoas erroneamente acham que por se tratar de um curso que tem em sua nomenclatura ‘música’, os alunos tocam todos os instrumentos, o tempo todo”. Ele afirma que o curso em si é bem teórico, “como saímos licenciados temos que estudar pedagogia, psicologia, didática”, o que torna a grade curricular bem complexa e acaba gerando muita desistência.

“Esta iniciativa da big band vem para colocar nossos conhecimentos em prática e fazer aquilo que gostamos”, explica Hugo. Sem esquecer da ideia de integração, já que envolve músicos da comunidade externa e resulta em  “interculturalidade de discentes”, finaliza.

NOS PALCOS

A estreia da Uno Jazz Big Band está programada para meados do mês de Junho e o grupo pretende levar o nome da Unoeste em várias ocasiões como congressos, jornadas, semanas de estudo e outras atividades não acadêmicas.


E o seu curso tem algo interessante? Conta pra gente, ele pode ser destaque no Portão 3