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sexta-feira, 23 de março de 2018

Alunos adotam má alimentação após entrar na universidade

By On 08:00

Lanches, pizzas e salgadinhos estão entre os mais consumidos por
universitários, explica nutricionista
Foto: Thiago Oliveira
Beatriz Duarte
Janaína Tavares
Maria Eduarda Kato
Mariana Santos
Thiago Oliveira

Trabalhos em grupo, semana de provas, prazos a cumprir. Essas são apenas algumas das responsabilidades que os estudantes precisam realizar durante o dia a dia na universidade. Tantas tarefas obrigam os estudantes a abrirem mão de algumas coisas e adotarem uma característica muito comum no estilo universitário: a má alimentação.

Com a rotina corrida, a alimentação deixa de ser prioridade e se torna sinônimo de muita fritura e muito doce. “Por causa da falta de tempo, a gente deixa de comer arroz e feijão, daí eu como um salgado e não almoço”, diz Mylena Alves Tavares, estudante do 7º termo de Direito.

Tavares mora em Teodoro Sampaio e conta que até chegar em sua casa para jantar já é uma hora da manhã. Além disso, a estudante relata que em época de provas precisa decidir se vai comer ou se estuda mais.

Os vícios na alimentação da estudante começaram assim que ela saiu do ensino médio. “Lá a gente tinha os horários de lanche e comida balanceada pela nutricionista. Agora é por nossa conta”, explica.

CONSUMO EM EXCESSO

Dentre os alimentos mais consumidos pelos universitários estão os lanches, pizzas, salgadinhos e bolachas, de acordo com a nutricionista Patrícia Zacharias. Ela também destaca o macarrão instantâneo, mais conhecido como ‘miojo’.

É um alimento que é carboidrato puro e conta com excesso muito grande de sódio, podendo levar até pressão alta e problemas renais”, revela Zacharias.

Entretanto, o ‘miojo’ não é o único vilão da história. O excesso de produtos com muita gordura pode levar à obesidade, aumento de colesterol e até diabetes, segundo a nutricionista.

“O ritmo intelectual do estudante também é prejudicado, porque o organismo não tem todos os nutrientes, vitaminas e minerais necessários para que o cérebro possa armazenar novas informações”, explicou Zacharias.

Com isso, alguns estudantes, assim como Alan Edimilson da Silva, do 5º termo de Administração, revelam que entrar na universidade é um dos grandes fatores pela má alimentação. “Depois que comecei meu curso, a alimentação piorou bastante por causa da rotina”, conta.

O estudante confessa que, como fica muito cansado, às vezes nem presta atenção nas aulas, mas este cansaço tem explicação. “Eu moro fora, então chego muito tarde em casa”.

DICAS

Porém, nem tudo está perdido. A nutricionista Patrícia Zacharias salienta que há maneiras do universitário se alimentar bem e não perder horas preparando algo para comer.

“No café da manhã é interessante comer um pão com algum acompanhamento ou também bater o leite com uma fruta de preferência e sempre levar uma fruta para comer na universidade”, explica.

Já no almoço, as carnes estão liberadas, desde que na refeição a pessoa adicione salada, legumes e, é claro, o arroz e feijão. Zacharias ainda oferece outros conselhos.

“Se possível, pratique atividade física pelo menos três vezes na semana. Isso tira o estresse, muda o foco dos estudos e a cabeça descansa”, finaliza.


quarta-feira, 21 de março de 2018

Alunos de Gastronomia fazem jantar para convidados como encerramento de módulo

By On 17:25

Familiares e amigos são recebidos para uma experiência gastronômica
Foto: Luana Mariano


André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Rodrigo Moraes
Wellington Camuci

Você conhece o curso de Gastronomia? Já visitou as instalações? Não?? Então conheça um pouco sobre o tecnólogo.

Com quatro semestres letivos, o curso é dividido em módulos e algumas disciplinas tem uma forma peculiar de avaliação final.

Na noite do dia 20 de março, o módulo de cozinha italiana encerrou com um evento para familiares e amigos dos alunos.

Ulisses Dias de Souza, coordenador do curso e professor desse módulo, diz que o evento é uma experiência gastronômica para os alunos.

Segundo ele, a ideia é que os universitários tenham contato com o mercado. “Cozinhar para alguns convidados, ter uma vivência de salão como um todo, servir e ver como funciona um restaurante.”

Ulisses fala que cada professor escolhe as formas de avaliação, podendo ser só teórica, só prática ou das duas formas.

Nesta disciplina, além da parte teórica, o evento encerra a avaliação e é levado em consideração o planejamento, apresentação, organização e limpeza de tudo.

“A dinâmica era fazer um evento rápido, planejarem em um dia e acontecer no outro, como se faz em um restaurante, atravessando inclusive as dificuldades com improviso e tudo mais”, ressalta.

Para o aluno Lucas Matos, a experiência é a melhor forma em questão de aprendizado.

“Ela [mãe] sempre cozinhou para mim... estou feliz
por ela estar presente aqui, neste dia.", diz Lucas Matos
Foto: Luana Mariano
Ainda segundo ele, cada evento é uma experiência nova. “É importante estarmos sempre atentos aos detalhes para fazermos tudo certo e o mais rápido possível.”

Rosimeire Nascimento, mãe de Lucas, diz que essa experiência valoriza o aprendizado dos alunos. Ela diz que o filho teve todo apoio quando escolheu fazer este curso. “Ele sempre gostou de comer bem, a paixão dele sempre foi comer.”

Rosimeire fala que depois que ele começou o curso, a culinária da casa mudou e todos pedem para ele cozinhar.

“Ele procura fazer caprichado, agora em vez de só comer é ele que faz.”

O curso Superior de Tecnologia em Gastronomia já existe há quatro anos e possui toda a infraestrutura necessária para formação dos alunos.

Além do tecnólogo, outros cursos de menor duração e workshops são oferecidos, como panificação, cozinha básica, cerveja artesanal e cachaça.

Ficou curioso? O curso está instalado no bloco B3, térreo 2. Mais informações no site da Unoeste.

segunda-feira, 19 de março de 2018

Religião influencia estilo e rotina de universitários

By On 08:00

“Não devemos nos vestir para atrair olhares”, diz Beatriz 
Foto: Rayeni Emerich

Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno
Rayeni Emerich

Elas são diversas, de leste a oeste, de norte a sul, e trazem consigo os mais variados costumes. Aqui no Campus II da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), não é diferente! As religiões se manifestam fortemente entre os jovens. E isso vai do modo de se vestir às opiniões.

Você já ouviu alguém dizer que “os tempos são outros”? Pois é! É fato que as coisas mudaram – e, provavelmente, vão continuar mudando – como conta a estudante de Ciências Contábeis Beatriz Carvalho Lopes, que frequenta a igreja Assembleia de Deus aos finais de semana.

EVANGÉLICOS

De acordo com o último senso do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil possui mais de 42 milhões de evangélicos. Há meio século, esta é uma das religiões que mais cresce no país.

Felipe alia estilo despojado na faculdade
à religião que segue
Foto: Arquivo Pessoal
 
Para Beatriz, existe certa dificuldade em encontrar roupas que se adequem a sua crença. Sempre acha vestimentas transparentes e decotadas, que não lhe agradam.

“Hoje, a igreja está mais ‘de boa’, mas nós somos ensinados a andar com pudor, prudência. Uso calça, uso brinco, mas procuro não ter luxúria. Eu sou feliz do jeito que eu sou”, finaliza.

TESTEMUNHAS DE JEOVÁ

Mesmo em menor número, os Testemunhas de Jeová são reconhecidos por levar suas crenças de casa em casa. O que muitas vezes acaba por se motivo de piadas, segundo o aluno de Arquitetura e Urbanismo, Felipe Paulino da Silva, praticante da religião.
Felipe quando vai aos encontros da igreja
Foto: Arquivo Pessoal

No dia a dia da faculdade, Felipe não segue regras para se vestir. A exceção fica aos encontros realizados pela igreja que frequenta. Sempre de roupas sociais, tanto os homens quanto as mulheres.

O estudante também conta que a religião não comemora datas festivas, por motivos bíblicos, como aniversários.

É claro que conciliar a rotina universitária e a crença não é fácil, há pessoas que pensam e se vestem diferente em todos os espaços. Sem falar dos
olhares que julgam. Mas não é impossível ser feliz mesmo assim, como mostram Beatriz e Felipe.

Agora, conta para gente, qual é a sua religião?