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sexta-feira, 2 de junho de 2017

Falta de especialização é o principal desafio dos recém-formados

By On 08:00
Ana Paula formou em Enfermagem e
ainda busca uma vaga no mercado
Foto: Cedida
Alessandro Nascimento
Guilherme Napoleão
Igor Gelako
Isabela Rocha
Lucas Ribeiro
Karine Andrade
Maria Fernanda Ferreira

Quem ainda não se questionou sobre o que fazer depois da formatura? Para muitas pessoas, a conclusão de um curso significa pela primeira vez ter responsabilidades.

Além do fato de que a reta final da graduação é normalmente estressante pelas atividades curriculares (estágios, trabalhos de conclusão de curso) e o grande questionamento: Me formei, e agora?

Adriane Miralha é formada em Publicidade e Propaganda e depois da formatura, no início de 2017, ela disse que o primeiro passo foi procurar um emprego. Assim como teve dúvida na escolha do curso, pois chegou a pensar em Jornalismo, ela também teve dúvidas em como se posicionar diante do mercado de trabalho. “Na faculdade temos uma ideia superficial e acabamos ficando mais indecisos e querendo ou não existe pressão da família”, finaliza.

No caso de Ana Paula Teixeira, que é graduada em Enfermagem, “o mercado busca o diferencial, são poucas vagas para muitos concorrentes, só o diploma não é suficiente”, ressalta.

Quanto maior é a especialização, maior a chance de você conseguir bons resultados e indicações para o seu trabalho ou vagas em outras empresas.


Ana ainda não atua na área e conta que muitos que se formaram na turma dela também não. Os únicos que já trabalhavam atuando como técnicos estão no mercado e até mesmo já subiram de cargo. “Depois da formatura surgem dúvidas parecidas com as do vestibular, o mercado é diferente daquilo que eu vivia dentro da faculdade”, reflete.­ 

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Estudantes universitários têm direito a passe 50%

By On 09:00
Foto: Nathália Moura
Adriano Fonseca
Ana Leal
Daniellen Campos
Deilson Bispo
Fabio Dembisque
Nathália Moura

Início da carreira universitária não é nada fácil, certo? Pensando nisso, o Portão 3 decidiu informar a você, calouro sobre algo que pode facilitar a sua vida e o seu deslocamento urbano, logo no início da faculdade: o passe do estudante.

Muitos alunos não conhecem esse benefício. Foi o que aconteceu com a estudante Thamires Guimarães, do 2º termo de Pedagogia. “Quando iniciei, soube do passe de 50% através de uma amiga que já faz faculdade e que me falou que eu tinha o direito do passe de 50%, por ser estudante”.

O mesmo ocorreu com o aluno Renan Silva Ribeiro, do 5º termo do curso de Educação Física. Ele ficou sabendo pelos seus amigos da faculdade. Para ele, saber do passe do estudante é importante, pois ajuda na questão financeira do universitário.

Vantagens de ter passe

A vida financeira dos universitários muitas vezes não é tão boa assim, então o passe 50% ajuda todos os estudantes a economizar. Thamires gasta 105,00 reais por mês com o transporte público, se fosse pagar o passe integral gastaria cerca de 210,00 reais por mês.

A economia está presente na vida de Renan também que com o dinheiro que sobra do passe utiliza para fazer as coisas que gosta. “Com a parte que eu economizo, eu ajudo em casa, pago academia, suplementos, corte de cabelo e até mesmo para sair nos finais de semana”.

Qual é o processo?

Para quem não sabe como fazer o seu passe, é bem simples: basta você fazer um pedido do atestado de matrícula na secretaria virtual, pela área do aluno. Para pegar seu atestado você terá que pagar 20 reais e depois de dois dias você consegue retirar na secretaria que fica no Bloco B3, Piso 1.

Com o atestado em mãos e um comprovante de endereço, você deve ir até o Centro de Controle Operacional (CCO), que fica na rua Dr. Gurgel, nº 80, no centro, e pedir para fazer o passe 50%. Mesmo pagando metade do preço, a primeira via do cartão custa 30 reais, depois de pronto os estudantes precisam colocar crédito no passe, lá mesmo no CCO.


Esse passe 50% é direito de todo estudantes de escola ou faculdade particular. Basta você estudante procurar os seus direitos.

quarta-feira, 31 de maio de 2017

Simulação de audiências no Direito garante contato com a prática

By On 18:13
Audiência simulada faz com que estudantes atuem em todas as áreas de um tribunal
Foto: Cedida


Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinicius Santos
William Asaph

A vida universitária é o primeiro passo para o investimento no futuro. No curso de Direito isso não é diferente. As aulas vão além dos extensos livros repletos de juridiquês e todo o conhecimento adquirido é colocado em prática através das simulações de audiência que o curso oferece.

A simulação de audiência é um projeto criado em 1996 e recebe o apoio do Núcleo de Práticas Jurídicas (órgão do departamento de Direito). Possui como finalidade proporcionar aos alunos experiências na área de forma diferenciada e também dinâmica.

Alunos do 8º termo de Direito da Unoeste após simulação de audiência
Foto: Cedida
A atividade funciona da seguinte forma: o professor propõe uma problematização para o grupo, onde o mesmo se divide em funções diferentes, como: testemunhas, juiz, advogado de defesa/acusação e plateia.

A estudante de Direito, Daniela Gomes, explica que após a divisão das funções, as audiências começam seguindo aquilo que acontece na vida real.

“No começo da atividade, o juiz é inerte, só observa as provas e testemunhas. Os advogados de defesa e de acusação irão expor seus argumentos e no decorrer da audiência o juiz fará perguntas para as partes e logo depois decide se o réu é inocente ou culpado”, explica a estudante, que está no sétimo termo.

Dessa maneira, o compromisso ético e profissional não são deixados de lado. O estudante alcança uma extensa visão do mundo jurídico.

Luiz Medina, aluno do oitavo termo de Direito, reforça a importância da audiência simulada e conta como ela ajuda para o aumento do conhecimento na área. “Durante a atividade você aprende a se comportar em uma determinada situação e também, em como aconselhar seu cliente e se portar perante o juiz”.

O Núcleo de Práticas Jurídicas possui parcerias com o Tribunal de Justiça de São Paulo, do Paraná, Tribunal Regional do Trabalho, Ministério Público Federal e Estadual, Defensoria Pública de São Paulo, Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), escritórios de advocacia e prefeituras.

Todas essas atividades práticas permitem que o aluno se prepare para o mercado de trabalho.  É muito importante que os estudantes estejam habituados com o ambiente jurídico para que até mesmo a sala de aula seja vista além dos slides e livros. 

E você, também enxerga a importância das atividades práticas do seu curso?


Troca de profissão acontece muito durante a faculdade

By On 17:31
Vitor Barbosa deixou Jornalismo para cursar Marketing
Foto: Cedida 

Beatriz Moura
Júlio Terrengui
Junior Lessa
Rafael Barbosa

Quando se trata de escolha profissional, muitos jovens e adultos ficam com aquela dúvida em qual carreira seguir após o término do ensino médio. A escolha de um curso universitário é um passo muito importante para quem deseja iniciar na busca por uma qualificação e um diploma. Só que nem sempre o curso que você escolhe será o melhor para você.

Em muitos casos, alguns alunos acabam desistindo ou trocando de curso na faculdade porque não era aquilo que eles esperavam ou porque fizeram a escolha errada.

Na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista), o aluno Vitor Barbosa trocou o Jornalismo pelo Marketing. Vitor tomou esta decisão por conta do choque de realidade causado durante o curso. Segundo ele, sua cabeça foi mudando muito no decorrer dos anos.

Após um tempo longe da faculdade, Rafael
descobriu trabalhando que gostava mesmo de Design
Foto: Cedida
“No início parecia que ia ser tudo a mil maravilhas, achei que ia acabar a faculdade e já ia entrar numa emissora e que já ia pra São Paulo cobrir os jogos do Corinthians, Palmeiras... Enfim, foi vindo um choque de realidade ali, outro aqui, eu não fui me saindo mais bem nas matérias... e aí o Marketing entrou na minha vida”, conta Vitor.

Outro aluno que desistiu do curso de Jornalismo foi Rafael Fernandes. Ele cursou Comunicação Social em 2010 durante seis meses e desistiu por conta de fadiga, cansaço e desinteresse pessoal.

“Na verdade foi um misto de comodismo com mimo dos meus pais. Eu era muito novo, não queria ‘nada com nada’ não sabia o que queria, então achei melhor poupar gastos na época julgado desnecessário”, disse Rafael.

Após ter desistido do curso de Jornalismo, Rafael ficou um bom tempo sem estudar, trabalhando na área de design em uma loja de materiais para construções. E foi aí que Rafael se interessou pelo curso de Design, após trabalhar diariamente na loja ele acabou gostando do que fazia e passou a ter certeza que essa era a área que ele queria seguir carreira.

“Tive certeza quando virava noites fazendo trabalhos e no outro dia não reclamava de nada. É magnifico, amo o que faço, somando os tempos de loja, já estou 14 anos na empresa e além de ser responsável na loja por área de acabamentos, também atendo clientes com consultoria e projetos fora da loja”, conta Rafael.


terça-feira, 30 de maio de 2017

Alunos mudam de curso, mas não desistem do conhecimento

By On 10:00
Jéssica deixou o Jornalismo para cursar Psicologia
e não desiste do sonho do diploma
Foto: Maiara Pavan
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinícius Santos
William Asaph

Início de ciclo, carreira profissional... é aí que muitos jovens se deparam com responsabilidade de um futuro promissor. Existem os que ingressam na universidade sabendo o que querem, outros acham que sabem, mas com o passar dos semestres se deparam com a dúvida. É isso mesmo que eu quero?

“Eu já passei por Letras, Administração e agora estou no Direito”.  Mudança.  Essa é a palavra que define Lorraina Costa, uma estudante de 23 anos natural de São Paulo (SP).  Ela teve passagem pelo curso de Administração na Unoeste, mas resolveu seguir mudando, agora está na Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS).

Já Jessica Carvalho, de 20 anos, hoje estudante de Psicologia, mudou-se de Olímpia para Presidente Prudente em busca de um sonho, sua formação. Mesmo se deparando com algumas dificuldades, como a deficiência visual, nunca cogitou em desistir de seu diploma. 

A aluna ingressou na universidade cursando Jornalismo, onde concluiu dois termos, todavia, não se via atuando na área.

"A questão pra mim nem é o diploma, mas
o conhecimento que a graduação oferece"
Foto: Maiara Pavan
“Acredito que uma das minhas maiores dificuldades no Jornalismo foi a minha timidez, que fazia com que ficasse nervosa ao falar em público e não dava certo, devido eu ter que memorizar os textos”, explica.

Para o Doutor em Educação, Rogerio do Amaral, “a graduação permite a interdisciplinaridade. A questão para mim nem é o diploma, mas o conhecimento que a graduação oferece”.

O fundador da psicanálise Sigmund Freud defendia que o trabalho tem papel importante na autoestima, no senso de identidade e no equilíbrio psicológico dos indivíduos. A importância que os jovens dão a trabalhar com o que gostam cresceu muito.

O único ponto que diverge Jéssica e Lorraina é que ela mudou de instituição enquanto Jéssica continua estudando na mesma universidade. Ambas continuam com o mesmo objetivo. A formação.

Segundo dados do Ministério da Educação (MEC), as primeiras escolas de ensino superior foram fundadas em 1808 com a chegada da família real portuguesa ao Brasil. Com o passar dos anos, na década de 1990 a proporção de jovens que ingressa no ensino superior correspondia a 11,4%, conferindo ao Brasil o 17º lugar entre os países latino-americanos.

Hoje com a ajuda de programas governamentais facilitou o ingresso de estudantes em uma faculdade privada para aqueles de baixa renda.

Amaral cita alguns benefícios da graduação: “Ela permite a você entrar no mercado de trabalho e atingir seus objetivos pessoais e financeiros. Além disso, é o lugar onde você é apresentado aos teóricos mais importantes das áreas”.

Independente do curso e das mudanças em torno dele, o principal é estar bem com a carreira que deseja seguir. O conhecimento sempre será o fator mais importante.



segunda-feira, 29 de maio de 2017

Vale a pena trocar o certo pelo duvidoso?”

By On 10:00
Kauan deixou o Jornalismo para cuidar de
pessoas no curso de Fisioterapia
Foto: Cedida

Amanda Albuquerque
Andressa Aguiar
Guilherme Miranda
Jéssica Garcia
Maicon Ferreira

Ter 17, 18 anos não é fácil. É o momento da vida em que você está saindo da adolescência e entrando na fase adulta e, portanto, assumindo mais responsabilidades. Uma delas é a escolha da carreira.

O estudante de Fisioterapia da Unesp (Universidade do Estado de São Paulo), Kauan Matos, sentiu bem essa pressão. No ensino médio se dividia entre a área de biológicas e artes, e ao fazer sua escolha de carreira, a música falou mais alto. Entretanto, eis que surge o primeiro empecilho: os pais.

Estudar em São Paulo e ainda por cima em uma faculdade de Música não era o sonho que a mãe tinha para ele. Assim como Kauan, muitos jovens acabam por escolher a carreira de acordo com o que os pais sonham ou esperam para eles. Quem nunca passou por isso, não é mesmo?!

Frustrado, entrou em um cursinho ainda confuso com qual carreira escolher e ouviu um conselho do padrasto: você gosta tanto de ler e escrever, por que não Jornalismo? Resolveu prestar vestibular na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) para o curso e também na Unesp para Fisioterapia. Duas áreas totalmente distintas.

Como o calendário das universidades públicas é diferente das demais, iniciou o semestre cursando Jornalismo. “Eu amei logo de cara. Foi uma das experiências mais gratificantes que eu já tive dentro do meio acadêmico, mas eu já tinha prestado para Fisioterapia e pensei: por que não?!”.

Aprovado no vestibular da Unesp, topou o desafio e se arrependeu logo de cara. Ele se sentia bem no Jornalismo, imaginava ter encontrado seu lugar e agora não dava mais para voltar atrás. Com o passar dos meses, Kauan enxergou que havia feito a escolha certa: ele amava cuidar dos outros.
O amor pelas crianças e a vontade de
ensinar motivam Chiara a se dedicar ao curso
Foto: Cedida

A mudança pareceu difícil no começo, mas no final a decisão foi certeira. Assim fez também a estudante de Pedagogia, Chiara Bonança.

Da mesma forma que Kauan, ela escolheu Jornalismo como primeira opção de carreira, e após um ano de curso decidiu que era hora de repensar no que queria para seu futuro.

A pressão dos pais também foi um dos fatores que mais contribuíram na escolha inicial. Mas também, houve muito apoio quando ela decidiu que não era aquilo que queria.

“Eu não tinha muita noção do que eu ia encontrar pela frente, do que eu ia aprender nesse curso, mas eu sabia que era o que eu queria fazer”.
Enquanto fazia Jornalismo, até gostava de algumas matérias, mas não se via exercendo a profissão.

“Quando eu comecei a fazer inglês, eu percebi que eu queria ensinar aquilo que eu sabia para outras pessoas. Foi quando eu resolvi fazer uma coisa diferente, que eu percebi que eu me encontrei”.

Os dois estudantes se viram em uma situação complicada perante os pais e a carreira. O que se sabe da vida quando se tem 18 anos? É por isso que se deve tem em mente que todos têm chance de trocar o percurso. Existem milhares de maneiras de se chegar ao mesmo lugar.  E mesmo que assuste, o importante é entender que aquilo não precisa ser imutável.


Conhecer a si mesmo é essencial para tomar essa decisão. Lembre-se que você pode ser o que quiser, basta se dedicar e ir atrás. Seu futuro depende de você, mas você não está sozinho nessa. Na dúvida, siga seu coração.