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quarta-feira, 2 de maio de 2018

70 funcionários são responsáveis pela limpeza e organização do Campus II

By On 18:00




Auzeni e Eliane executam as tarefas em conjunto para equilibrar o serviço
 Foto: Maria Eduarda Kato
Beatriz Gonçalves
Janaína Tavares
Maria Eduarda Kato
Mariana Santos
Thiago Oliveira

Por trás do ambiente limpo e organizado que estudantes e funcionários estão acostumados a encontrar assim que chegam à universidade, existe uma equipe destinada a dar conta de todo este serviço. Na Unoeste, 70 funcionários, sendo 58 mulheres e 12 homens, trabalham sob a coordenação de duas encarregadas.

Para a execução do trabalho, os funcionários da limpeza são divididos em dois turnos: manhã e tarde, das 7h às 17h, ou tarde e noite, das 13h15 às 23h30h. As mulheres ficam responsáveis pela limpeza de banheiros, corredores e salas de aula, por exemplo. Já os homens, pela organização e limpezas mais pesadas, como das rampas e telhados.

Um cronograma de rodízio é estabelecido para que os funcionários passem por todos os setores. A permanência em cada um deles tem a duração média de três anos. Caso o trabalhador se adapte ao setor, ele tem a oportunidade de continuar nele além do prazo estipulado. Em situações em que isso não ocorre, o funcionário tem também o direito de solicitar a troca.

Parte do time

Auzeni de Oliveira, conhecida como Nenê, tem 53 anos e, há 21, trabalha como uma das responsáveis pela limpeza da Unoeste. Atualmente, opera nos corredores da Faculdade de Comunicação (Facopp), mas já passou por outros setores, como a biblioteca, o hotel e o bloco da pós-graduação.

A funcionária explica que o serviço é distribuído entre duas pessoas, ela e sua companheira Eliane da Silva executam as tarefas em conjunto. "Enquanto uma tira o pó, a outra lava o corredor, por exemplo. Fazemos isso para não sobrecarregar ninguém". Na parte da manhã, Auzeni trabalha na Facopp, e após o almoço ela passa para os corredores da Engenharia e Agronomia.

Auzeni relembra que amadureceu com a instituição, já que iniciou seu trabalho na universidade aos 32 anos. "É meu ganha pão. Como não tenho estudo  teria que  trabalhar como empregada doméstica, o que seria um serviço mais pesado que não se encaixaria às minhas condições de saúde".

Conscientização

"Nenê" conta que mantém um bom relacionamento com alunos e professores, mas, para isso, acredita que é preciso ter respeito com o próximo. "Existem pessoas sem educação, um exemplo é quando estamos lavando o banheiro e colocamos uma placa de aviso, mas mesmo assim, muitos desrespeitam e acabam entrando".

Para contribuir com o trabalho da equipe de limpeza, Auzeni cita pequenas atitudes que podem fazer a diferença:

·         Esperar o término da limpeza para entrar nos locais;
·         Não rabiscar as carteiras;
·         Manter a higiene ao usar os banheiros;
·         Não jogar lixo no chão.

Com estágio na área, estudante de Contábeis, se muda a Prudente e consegue sua independência

By On 17:49

 Sarah divide a rotina entre estudar e trabalhar longe de casa Foto: Sandra Prata

Brenda de Oliveira
João Martins
Michelle Santos
Regina Santos
Sandra Prata
Thais Vizari

A vida é cheia de mudanças, umas boas, outras ruins, mas todas ensinam de alguma forma. Na vida de Sarah Albino não é diferente. A estudante do 5° termo de Ciências Contábeis já passou por algumas dessas experiências e conta que o segredo é ter disciplina, coragem e persistência.

A primeira mudança radical na vida de Sarah foi uma escolha. No terceiro semestre da graduação surgiu uma oportunidade: deixar o conforto de casa em Sagres (SP) e migrar para Presidente Prudente para morar com outras quatro meninas em busca da chance de fazer estágio, pagar as próprias contas e iniciar no mercado de trabalho.

A estudante, que fazia uma rotina diária de 72 km de ônibus da faculdade até sua cidade natal, conversou com os pais e decidiu encarar a nova etapa. Segundo ela, a escolha se deu pelo fato de que conhecia muito da teoria da profissão que estudava, mas muito pouco da prática.

"Na vivência você passa por situações que nunca imaginaria. Coisas que existem na prática, mas na faculdade nem falam tanto. Isso é importante e eu sentia essa necessidade de aprender, então criei coragem e fui", explica.

O segundo choque

Após nove meses no primeiro estágio Sarah recebeu o segundo choque de realidade, a possibilidade de precisar deixar tudo para trás e voltar para a casa da mãe após perder o estágio.

“Fiquei com medo de regredir e voltar a depender 100% da minha mãe, perder tudo que conquistei”, conta.

Apesar disso, a estudante ressalta que uma das coisas que mais sente falta de casa é a rotina tranquila e tempo para poder descansar, porém não abriria mão da independência que conquistou.

"Prefiro mil vezes ser independente. Tenho minha forma de me organizar, sei o que eu posso gastar e o que eu não posso. Antes eu não tinha uma organização da própria vida, agora eu tenho", frisa.

Sarah conta que os 11 meses em que está longe de casa serviram para muito aprendizado, mas principalmente amadurecimento pessoal. A cidade que é relativamente maior que seu município de origem trouxe a possibilidade da estudante "se virar sozinha".

"A faculdade é um divisor de águas, depois que sair você vai ter que ser independente, aí você vai vendo como é a vida", relata.

Estabilidade de volta

Com um novo estágio (que conseguiu um dia após perder o anterior) e podendo manter seus estudos fora de casa novamente, a estudante conta que apesar de pagar seu aluguel e suas próprias contas ainda recebe ajuda da mãe com o transporte que pega aos fins de semana para visitá-la.

Sarah ainda admite que é relativamente nova para ser independente, por isso, aconselha aos jovens que estão em busca desse espaço na própria vida a não desistirem no primeiro obstáculo. "Muitas vezes você passa por coisas que pensa ‘nossa queria minha casa’ e pensa em desistir, mas não pode desistir de primeira", finaliza.  

Veteranos respondem às perguntas mais frequentes de calouros

By On 17:35

Interação entre calouros e veteranos nos corredores da faculdade
Foto: Mariane Pracânica
Isabelle Voltareli
Larissa Oliveira
Mariane Pracânica
Taylane Fernandes
Yuri Kaue Aquinno
Heitor Pedroso

Entrar para a universidade é algo considerado um privilégio para os jovens, uma vez que cerca de 15% dos  brasileiros entre 25 e 34 anos conseguem cursar uma faculdade, segundo a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Mas nem tudo são flores. Aliás, quase nada.

Muitas dúvidas, curiosidades e até mesmo anseios rondam a mente dos calouros. Não foi diferente com a estudante de Engenharia Ambiental e Sanitária, Maria Victória da Silva Eduardo. “Meu maior medo era não fazer amigos”.

Os questionamentos vão desde empréstimos de livros, como entrar para as atléticas, programa de estágios e até mesmo sobre impressões. Inclusive, esta última, foi a maior dificuldade de Maria Vitória.

“Até hoje tenho dificuldade com xerox. Estou na fila, chega a minha vez, daí eu tenho que voltar par recarregar meu RA na tesouraria”.


Para quem não sabe, qualquer serviço de impressão na secretaria, é necessário colocar créditos no RA na tesouraria, que fica no piso térreo do bloco B3.

Pensando nas dúvidas mais comuns dos calouros, falamos com alguns veteranos que responderam cada questão.

O que é DP?

Maria Victória tinha curiosidade em conhecer o salgado da faculdade
Foto: Taylane Fernandes
Segundo o estudante do 9° termo de Direito, Lucas Tenório, “DP é um pequeno problema comum na vida da grande maioria dos universitários, ocorre quando não se alcança o mínimo de pontos necessários para aprovação em alguma matéria, que deverá ser feita novamente”.

Ele ainda acrescenta “Não é o fim do mundo, apenas um incômodo a mais para se preocupar”.

Para que servem as atléticas?

Segundo o estudante do 5° termo de Publicidade e Propaganda, Lucas Medeiros, as atléticas buscam tornar o tempo na universidade e a interação entre os estudantes uma experiência única. “Algumas pessoas acham que é só festa e bagunça, mas não é assim. Em uma campanha de doação de sangue, agasalho ou qualquer outra, esse vínculo criado entre os alunos ajuda no desenvolvimento humano e social deles”, afirma.

Ele também conta que as atléticas estão sempre de olho nos estudantes, e convidam os que mais se destacam para fazerem parte, mas para quem tiver interesse, também é fácil. É só entrar em contato com a diretoria, que avaliará a inclusão.

“O importante da atlética é não ser um grupo fechado, mas sim acessível aos estudantes, onde os alunos do primeiro e último termos podem se comunicar tranquilamente. A nova diretoria da Facopp chegou com essa ideia de unir os estudantes de uma vez por todas”, explica Medeiros.

Como funciona o estágio no último ano?

Sobre o estágio, Tenório comenta que “no curso de Direito, o estágio começa no 6º Termo”, e acrescenta “ele é feito uma vez por semana e é totalmente obrigatório”.

Ainda segundo ele, “para quem nunca teve uma experiência prática durante o curso, ou estagiou apenas em órgãos públicos, é uma pequena noção de como é a prática de elaboração de ações feitas por advogados”.

Tem muitos trabalhos?

Segundo a caloura em Psicologia, que já fez dois anos de FIPP, Beatriz Libânio, “nos primeiros termos os professores não costumam passar muito trabalho, dependendo do curso escolhido, mas a partir do momento em que você já tem uma certa experiência de como a faculdade funciona, já começa a aumentar a quantidade”.

O que é repositiva?

Beatriz ainda comenta que “repositiva é a prova que você faz caso falte algum dia durante a semana de provas. Cada curso tem uma maneira diferente de lidar com ela, por isso é sempre bom se informar com a coordenação do seu curso”.

O TCC é muito difícil?

Tenório comenta que “no Direito não é tão difícil, porém não é das melhores experiências, pois se trata apenas de um trabalho muito extenso com algumas exigências (normas da ABNT), mas é uma experiência interessante, é um desafio para quem tem dificuldades de elaborar grandes textos”.

Ficou com alguma dúvida? Pode colocar nos comentários. Mas o melhor é sempre procurar as regras do seu curso.


Jornadas e Semanas de cursos da Unoeste trazem profissionais do mercado

By On 17:18

Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno
Rayene Emerich

Você sabia que cada curso da universidade conta com palestras de grandes profissionais voltadas para sua área? Isso mesmo! Além do que se aprende em sala, é possível conhecer melhor o mundo da profissão através de quem já vive nele.

Essas palestras acontecem normalmente durante alguns dias separados especialmente para elas. As desse ano, já começaram em alguns dos cursos, e outras ainda vão rolar nos próximos meses. 

O curso de Arquitetura e Urbanismo, por exemplo, promove a sua 6ª Jornada, que acontece do dia 9 até 11 de maio, e este ano discute “As diversas faces do arquiteto: caminhos e desafios da profissão, onde serão propostas discussões acerca das atribuições competentes aos alunos”, conforme a divulgação do evento.



Já a Facopp conta com a 23ª Semana de Comunicação, que tem início no dia 7 e vai até o dia 11 de maio, com a participação de profissionais que atuam nas áreas de Publicidade, Fotografia e Jornalismo. Este ano tem como tema "Você é o que conecta". E você pode conferir quem são esses profissionais e assuntos tratados na página do Portal Facopp.


“Para mim é muito importante participar dessas atividades, pois temos a oportunidade de conhecer o trabalho de profissionais consagrados na nossa área”, destaca a aluna do 3º termo de Jornalismo, Bianca Oliveira.

Para algumas palestras existe uma taxa de inscrição para quem deseja participar, outras são gratuitas.

É importante ficar por dentro do que acontece no seu curso e não perder nenhuma oportunidade. Você pode se informar sobre os eventos disponíveis através das páginas no Facebook (aqui está o link de algumas) ou com os coordenadores do seu curso.

Se você é calouro e está precisando de um “help”, há diversas matérias que podem te interessar na aba “SOS calouro”.


Aos 53 anos, professora aposentada volta à rotina universitária

By On 17:08
"Eu sempre tive muita curiosidade em conhecer, resolvi fazer
e está dando tudo certo.”
Foto: Wellington Camuci
André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Wellington Camuci

O que você faria se trabalhasse por anos como professor e se aposentasse? Você iria somente descansar? Se a sua resposta foi essa, você precisa conhecer esta história.

Marli Roque Marinheiro Araújo tem 53 anos, está fazendo sua segunda faculdade, cursando o 8º termo de Psicologia. Ela viaja todos os dias de Mirante do Paranapanema para ir à universidade.

Antes de se aposentar, Marli era professora de História nos ensinos fundamental e médio. A agora universitária diz que sempre gostou de estudar e que com a aproximação da aposentadoria, iria ficar sem fazer nada. Foi então que  resolveu se ocupar com alguma coisa.

“Sempre quis ler, ter muito conhecimento, então resolvi fazer novamente para não ficar parada e também porque eu gosto da área. Eu sempre tive muita curiosidade em conhecer e resolvi fazer e está dando tudo certo.”

Em comparação com a vida acadêmica em sua primeira experiência e a de agora, há algumas diferenças, como em questão de trabalhos e estágios. “Na minha primeira licenciatura era muito teórica, não tinha muita prática. Era aula expositiva e o estágio mesmo. Agora, a faculdade é mais dinâmica, tem os trabalhos online, tem os estágios, você aprende fazendo, aprende na prática.”

Família

Com a mudança de rotina, Marli teve que se ajustar com as disponibilidades de tempo e isso refletiu em sua família. “Depois do 4º, 5º termo, aí começam os estágios, as atividades práticas, e você tem que disponibilizar seu tempo, tem que se adequar.”

O marido estranhou muito no começo, não queria que ela voltasse a estudar, mas com o passar do tempo, passou a apoiar e incentivar. Os três filhos também se surpreenderam com a decisão da mãe.

“Meus filhos falam que eu sou meio maluca, que é loucura voltar a estudar na idade que estou, porque eles são jovens, eles não vêem o conhecimento da mesma forma que eu. Eu sonho muito, eles não entendem muito bem, mas aceitam também.”

Futuro

Além do atual curso e do anterior, Marli vê a possibilidade de fazer outros cursos no futuro, inclusive uma pós-graduação, para se especializar em uma área. “Eu vivo um dia de cada vez, então quando eu terminar, se pintar curiosidade, tiver vontade e a disposição para fazer, eu estou disposta sim.”