Digite a busca

terça-feira, 3 de abril de 2018

Ambulatório atende estudantes e funcionários da Unoeste

By On 11:00

O ambulatório atende alunos e funcionários do campus
Foto: Larissa Oliveira
Dayane de Castro
Isabelle Voltareli
Larissa Oliveira
Mariane Pracânica
Taylane Fernandes

Você sabia que a Unoeste possui espaço e profissionais preparados para cuidar do que acontece com as pessoas que estudam e trabalham na universidade?

O ambulatório dos Campus I e II é dividido em duas partes: uma que atende todos da empresa, visando o bem estar e saúde dos colaboradores. A outra, essencial para atendimentos iniciais urgentes e emergentes, recebe tanto funcionários quanto alunos, de forma a prestar suporte básico, sem o uso de medicações.  

Os principais problemas apresentados e atendidos são relativos ao estado psicológico do indivíduo, como crise de ansiedade, cortes por meio de objetos e quedas.

“São também realizadas fichas para os atendimentos”, conta Matheus Vieira Lima, estagiário do ambulatório e acadêmico de Enfermagem. 

Matheus Honório, estudante de Jornalismo, fala que já utilizou os serviços do ambulatório mais de uma vez devido a rotina e a má alimentação que leva por conta da correria do dia a dia. “Sou hiperglicêmico, tenho glicose baixa, por isso precisei ir ao ambulatório”, revela.

Caso Precise

Devido à acessibilidade e a proximidade em que o ambulatório se encontra, muitos alunos recorrem a esse tipo de atendimento mais simples.

Se o aluno necessitar de um atendimento mais sério, ele é encaminhado para o posto de saúde mais próximo de sua residência ou para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizado no bairro do Ana Jacinta.

“Caso a situação seja grave, existem protocolos diferenciados para funcionário e aluno quanto ao encaminhamento a uma unidade de pronto socorro”, diz Matheus Vieira Lima.

No Bloco B3 do campus II, piso 1, sala 100H, fica um ambulatório que atende de segunda a sexta-feira.


Workshops de Gastronomia buscam capacitar diversos públicos para tendências de mercado

By On 08:00
Cursos oferecidos pela Gastronomia podem gerar renda extra (Foto: Adriano Batista)

Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante

Seja por hobby, para conseguir renda extra ou com o objetivo de se capacitar para o mercado, os minicursos oferecidos pelo curso de Gastronomia da Unoeste estão abertos tanto para os alunos, quanto para a comunidade.

Os workshops acontecem há dois anos. Os temas escolhidos são sempre atuais e previamente planejados, conforme a opinião dos professores da Gastronomia, o interesse dos alunos e o resultado das análises do grupo de Pesquisa e Extensão do curso.

Para o chef Lucas Santiago, um dos responsáveis pelos workshops, os minicursos são grandes oportunidades para o mundo gastronômico, pois são feitos sempre pensados nas tendências, sem contar que possuem o caráter de capacitação.

“Desde o início dos cursos, a ideia é buscar atualizações, se ligar nas tendências e disponibilizar isso aos alunos ainda na faculdade, evitando a necessidade deles terem que buscar especializações em mercados externos”, explica Lucas.

O grande desafio dos workshops é trazer o público externo para a gastronomia, porque tanto o acesso ao curso quanto às informações sobre atividades da área são pouco conhecidas pela população.

Por isso, o coordenador da Gastronomia, Ulisses Dias, busca promover trabalhos mais sociais. O objetivo é trazer a comunidade para dentro das cozinhas e apresentar as possibilidades que a arte de cozinhar é capaz. Uma atividade que pode fazer o estudante se tornar o dono do próprio negócio.

Para os alunos, as vantagens são ótimas. Por meio do curso e das atividades dos workshops, existem estudantes e ex-estudantes trabalhando em vários pontos da cidade, sem contar o espírito empreendedor ao qual os alunos são incentivados.

“Estava trabalhando em um restaurante registrada há 45 dias, mas o contrato acabou. Agora estou na área fazendo doces artesanais em casa para sair vendendo, inclusive com algumas encomendas. Consigo lucro e mais tarde abro meu próprio negócio”, conta a gastróloga, Mônica Kurihara, formada em 2017 na Unoeste.

São diversos cursos oferecidos como: Cozinheiro Básico; Ervas e Especiarias; Sanduíche Especial e Hambúrguer Gourmet, entre outros. Os workshops são pagos e as inscrições podem ser feitas através do link.

Organização

A estrutura que o curso de Gastronomia disponibiliza para os workshops é composta por seis laboratórios específicos.

Ao todo, são disponibilizados aos alunos: duas cozinhas quentes; um laboratório de panificação e confeitaria; um laboratório de alimentos e bebidas; uma sala de aula show; e um laboratório de finalização que está em construção.

“Nós não levávamos alimentos para as aulas, nem equipamentos, pois a faculdade disponibiliza. Muitos cursos de Gastronomia não têm essas condições”, afirma a ex-aluna Mônica.

Segurança

Para alguns jovens, a cozinha pode ser sinônimo de perigo. O risco de se cortar, queimar ou até mesmo colocar fogo no ambiente, pode causar muito medo aos menos experientes. Esses problemas são minimizados graças à disciplina de Gastronomia Segurança no Trabalho e o Manual do Aluno.

“Caso a gente se corte, temos auxílio da monitora que fica na cozinha com curativos para esses acidentes. Quando passamos mal, somos atendidas pelo ambulatório da universidade. A cozinha é toda aberta, tem extintores, portas de saída de emergência para casos de incêndio, alarmes e até câmeras”, explica Mônica.

Toda essa organização permite aos mais variados alunos, fãs de cozinha, seguirem padrões de comportamento e se sentirem mais seguros para aprender um pouco sobre o que o coordenador do curso, Ulisses Dias, chama de “expressão de cultura”, que é a gastronomia.

segunda-feira, 2 de abril de 2018

Veja como universitários encaram viver longe de casa

By On 09:00

Ian Hojo em seu momento de lazer com os amigos
Foto: Cedida


Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno
Rayeni Emerich

As mudanças que acontecem quando se entra na faculdade vão além da passagem para a vida adulta. A rotina do dia a dia já começa com mais responsabilidades. Alguns precisam conciliar trabalho com estudo, outros deixam suas cidades e estados para realizar o sonho de estar na faculdade.

Ao se mudarem para Presidente Prudente buscam um lar. As opções são muitas: repúblicas, quitinetes, pensionatos ou, até mesmo, morar sozinho.

Os alunos contam que muitas vezes o complicado não é onde ou com quem morar e sim aprender a lidar com a falta que a família faz.

“De um lado a saudade da família e do outro tem o meu objetivo. Essas duas coisas vão em paralelo e em nenhum momento eu deixei a saudade falar mais alto", diz Abraão Wyllams, que veio de Pernambuco para estudar Jornalismo na cidade.

Não é sempre que os estudantes conseguem ir para casa, então esses jovens encontram maneiras de se divertir e amenizar a saudade de casa. “Quando não vou para casa, chamo meus amigos para jogarmos baralho e tomar uma cerveja, conversar e a gente se diverte”, diz o estudante de Engenharia Civil, Ian Hojo, que veio de Presidente Venceslau.

A estudante de Educação Física, Laryssa Rodrigues, é de Ourinhos e diz que em Prudente tem pessoas essenciais em sua vida e que fazem papel de família. “Tenho várias mães, tias, avós e pessoas que tenho como irmãs, com direito a brigas e puxões de orelha”, destaca Laryssa.

Se assim como esses estudantes, você também mora em república e longe da família, segue abaixo algumas dicas do que fazer:

Dica 1: Conheça pessoas diferentes e crie um vínculo afetivo com elas!

Dica 2: Junte os amigos para conversar, fazer um churrasco ou até mesmo fazer maratona de séries ou filmes!

Dica 3: Se reúna com a galera para sair!

Dica 4: Deixe o celular de lado e aproveite as relações pessoais!

Está esperando o que para, além de adquirir conhecimento na faculdade, se divertir?


Veterinários estudam forma de produzir alimentos de origem animal

By On 08:00
Milena percebe a importância de saber produzir de maneira correta o doce de leite e derivados (Foto:Maurílio Palácio) 

Julhia Marqueti
Larissa Biassoti



Todos os dias, durante as refeições, ingerem-se alimentos de origem animal, seja no café da manhã, com leite e queijo, no almoço, com bife, ou no jantar, com peixe. O comum entre os alimentos citados é que todos são cuidados diariamente pelos futuros ou já formados médicos veterinários, que procuram manter a qualidade do produto que chega às mesas.

Desde o nascimento, até a produção e manejo dos animais, o profissional da área tem a necessidade de acompanhar cada fase. Com o intuito de preservar o bom desenvolvimento da matéria-prima, eles precisam estar atentos aos sinais que podem aparecer e serem capazes de diagnosticar e tratar, sempre com foco no rendimento final.

No curso de Medicina Veterinária na Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), a disciplina que estuda a manutenção e a conservação dos alimentos, além de envolver a higiene sanitária, é a Tecnologia dos Produtos. O professor responsável pela matéria, José Ricardo Cecílio Junqueira, coloca em prática o trabalho de fazer alguns produtos de origem animal, mas com o objetivo de ajudar a sociedade.

“Temos que orientar o produtor a agregar valor no que ele faz, para ganhar além do que já recebe mostrar que, ao invés de entregar o alimento, ele mesmo pode produzir e ter uma renda melhor”, fala o docente. O trabalho é simples de ser feito e, com a técnica adquirida em sala de aula, o aluno consegue interferir de maneira positiva no aspecto social das famílias.

Junqueira afirma que os alunos têm uma ideia “distorcida” do conteúdo que vai ser desenvolvido na disciplina, por ela ser atrativa pensam que o ponto central vai ser a comida. “O intuito não é esse, o dono do sítio não vai fazer, por exemplo, sorvete e vender na cidade. Ele pode produzir coisas fáceis, como queijo e ricota”, completa ressaltando que, acima de tudo, os discentes devem ser realistas.

O estudante de Medicina Veterinária, Renan Santana Celestino, conta que a disciplina faz com que o campo de atuação profissional se expanda. “Abrange tudo, o trabalho da criação, todos os processos do animal e também a parte na qual ele serve como fonte de alimento, assim como nos possibilita até mesmo sermos fiscais sanitários de um fornecedor, em que analisamos se o produto está em boas condições para depois autorizar a venda”, afirma.

Santana comenta também a possibilidade de empreendedorismo na área, já que, na formação, as técnicas de cuidado e preparo animal são desenvolvidas. Com o acréscimo da matéria, os alunos aprendem a aproveitar tudo de forma consciente, sem desperdício, em que se preza a necessidade e a qualidade.

A aluna Milena Naldi diz que o legal da disciplina é que os estudantes podem ver como é feito a aproveitamento dos alimentos e que antes não fazia ideia de como era esse processo. “Conhecemos a maneira correta de preparar o nosso produto, sem perder suas propriedades, priorizando uma ótima qualidade até chegar às mesas para comer.”

Para professor Junqueira, a esperança é de que os investidores dessa técnica vejam além da estética do produto e avancem em recursos que possam contribuir com questões alimentares. “Ninguém está preocupado com as necessidades básicas, dá para ser feito um alimento de baixo custo que possa matar a fome do mundo, isso faz parte da tecnologia de produtos e é isso que temos que mostrar aos alunos”, conclui.