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sexta-feira, 5 de maio de 2017

Acervo educacional reúne fauna, flora e ecologia no Campus II

By On 09:00
Fotos - Cedidas

Adriano Ferreira
Ana Leal
Daniellen Campos
Deílson Bispo
Fábio Dembisque
Nathalia Moura

Você quer conhecer um local divertido, interessante e completamente envolvente? Se você deseja conhecer esse ambiente, mas ainda não sabe como, então nós iremos te mostrar nesse post.

Esse local é o Acervo Educacional de Ciências Naturais (Aecin). É isso mesmo! Ele existe e está bem perto de você, aqui, no Campus 2.

Atualmente o acervo conta com 18 coleções que compõem a sua exposição permanente, com um total aproximado de 6.500 itens para visitação do público em geral.

Foi criado pela Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) com o intuito de fomentar a prática educativa utilizando-se do tripé ensino-pesquisa-extensão. E iniciou suas atividades, aqui no campus 2, em 30 de abril de 2008.

O Aecin está a serviço da sociedade e do seu desenvolvimento. Protege e valoriza o meio ambiente da comunidade em que se insere, defendendo a preservação e conservação ambiental.

 Lá, você vai poder conhecer os animais taxidermizados, rochas, minerais e fósseis.

Práticas educacionais

De acordo com a Assessoria para Relações Interinstitucionais, foram registradas cerca de 5.200 visitas desde a criação do Aecin até o mês de abril de 2017, com predominância de escolas da rede pública e particular, de ensino fundamental e médio.

O ambiente estimula nesses alunos a busca pelo conhecimento nas áreas de estudo da fauna, flora, ecologia, geociências e arqueologia da região. 

As atividades oferecidas variam entre a exposição permanente, exposições itinerantes, palestras, cursos, visitas interativas e aulas práticas e uma exposição para deficientes visuais, onde as peças podem ser manuseadas pelos visitantes.
 
Oferece ainda vagas para monitoria e estágio supervisionado para alunos dos cursos de: Ciências Biológicas (Licenciatura e Bacharelado), Engenharia Ambiental, História, Geografia, Agronomia, Zootecnia, Medicina Veterinária, e pós-graduação, entre outros.


Você sabia?

A imagem do Nautilus foi escolhida para logo do Aecin porque mostra a evolução do conhecimento, no qual os segmentos do corpo do animal representam os diferentes graus de esclarecimento nos variados e interligados ramos da Ciência Natural.

Os nautilóides (Nautilidae) são cefalópodes marinhos arcaicos, muito abundantes no Período Paleozóico, existindo um gênero vivo - o náutilo - que vive no sudoeste do Oceano Pacífico.

E olha que bacana, pessoal! 

A estudante, Débora Alves, do 3° termo de Medicina Veterinária, diz que acha importante porque acaba aprendendo não só na teoria, mas também na prática. Facilita muito o entendimento de várias disciplinas e, além das aulas, tem a oportunidade de estagiar nos laboratórios e nos ambientes que a faculdade proporciona.

Então, fique ligado!

Pois o Aecin desenvolve trabalhos com o auxílio de alunos de graduação e pós-graduação, na qualidade de monitores, com o objetivo de capacitar o acadêmico para a licenciatura e a pesquisa, além de propiciar monitorias em visitas agendadas, pesquisas para realização de exposições temáticas e monitorias em exposições itinerantes.

Como vocês puderam perceber, o Aecin é um ambiente que contribui com a formação acadêmica dos alunos e com a formação de cidadãos preocupados com a questão ambiental.


Entre em contato!

Para conhecer o Aecin, estudantes e membros da comunidade estudantil de Presidente Prudente e região podem entrar em contato com a Pró-Reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), para agendar visitas através do e-mail: aecin@unoeste.br ou pelos telefones (18) 3229-3204 ou 3229-3288.



quinta-feira, 4 de maio de 2017

Vocação x Formação: estudantes contam o que existe depois da sala de aula

By On 09:00

Rogerio é supervisor de Farmácia,
embora tenha se formado em Arquitetura
Foto: Maicon Ferreira
Amanda Albuquerque
Andressa Aguiar
Guilherme Miranda
Jéssica Garcia
Maicon Ferreira

O mercado de trabalho está cada vez mais híbrido e para isso os estudantes começam a trabalhar ainda no período da faculdade em outras áreas e quando se formam tem medo de sair do que já é certo ou descobrem que sua vocação seja outra.

Rogério Gabriel Aparecido se formou em Arquitetura este ano e, antes disso, começou a trabalhar em uma rede de farmácias. No meio desse processo ele conquistou um cargo que lhe deu uma boa remuneração como supervisor de loja, mas ainda assim não é o seu sonho. Há nove anos no ramo farmacêutico, Rogério subiu de cargo e se tornou um profissional da área.

Apesar de todas as conquistas o arquiteto afirma que a sua paixão está mesmo nas maquetes.  “Agora que me formei, não posso largar tudo e me dedicar com exclusividade à minha área, por isso faço os dois. Trabalho pela manhã com meus projetos e à tarde me dedico à farmácia”.

Além disso, o arquiteto consultou seus professores para saber o que deveria fazer quando concluísse o seu curso. “Todos me incentivaram a permanecer onde estou e simultaneamente começar a fazer projetos como autônomo”.

Já o filósofo e designer, Adalto Matos, trabalha na secretaria e suporte de uma escola de língua alemã.  Ele diz que o jovem deveria primeiro experimentar o mercado de trabalho para depois se qualificar em algum curso superior.  “Talvez não tivéssemos tanta gente atuando em áreas diferentes do que se formou. A experiência pode ajudar indicando a real vocação”.

Filósofo e designer trabalha em uma escola
de língua alemã
Foto: Maicon Ferreira
Adalto diz que gostaria muito de trabalhar exclusivamente como designer de interiores, mas atualmente o mercado de trabalho não correspondeu às suas expectativas. Além disso, o filósofo diz que uma formação complementou a outra. “Com tudo que aprendi sobre no curso de Filosofia, eu pude realizar grandes projetos na escola onde trabalho como designer”.

São muitos os casos de pessoas formadas que flutuam entre a graduação e a real vocação. O diploma que antes era um fator essencial na contratação, hoje se mescla com vários outros requisitos. Ou seja, o recém-formado precisa contar com cartas na manga para poder aproveitar as oportunidades que vão além da curso superior.

Jéssica Gabriela Faustino teve uma surpresa quando concluiu sua faculdade de Assistente Social. Descobriu que aqui na região do Oeste Paulista o piso salarial da área não é tão motivador. “Já prestei mais de 20 concursos na área de Assistente Social, mas como manicure descobri que posso ganhar mais”.

Hoje, Jéssica se especializa nessa área estética para poder aumentar ainda mais seus lucros.


E você? Tem medo de descobrir que não está estudando aquilo que gostaria de fazer na vida ou já tem tudo planejado para quando se formar? Conte para gente como pretende fazer após ganhar o tão almejado diploma.

quarta-feira, 3 de maio de 2017

Como conseguir espaço no tão sonhado mercado de trabalho?

By On 17:20
Raphael foi para São Paulo conseguir primeiro emprego na profissão
Foto: Cedida
Lays Mareco
Lilian Silva
Nayene Furmigare
Tainá Firmo
Victor Gomes

Bem que as pessoas dizem: a vida passa muito rápido! Quando você olha para trás, já está formado, trabalhando... Não necessariamente realizado, mas o tempo passa de qualquer jeito, não é?

A verdade é que quando finalmente os universitários recebem seus diplomas, eis que surge o popular dilema “Me formei, e agora?”

Junto à felicidade de concluir o curso vem o duro golpe da realidade, a inexperiência e a pouca bagagem cultural, que pesam contra os jovens. Porém, o recém-formado possui uma vantagem positiva de quem tem a disposição e vitalidade como características vindas de estudantes que acabam de sair da universidade.

 Para o Jornalista Raphael Marquezi, formado no Unoeste a vida profissional começou a sorrir muito antes de se formar.

Ele conta que enquanto concluía o curso, recebeu várias propostas para atuar na área, mas teve que recusar por ainda não obter o diploma.

"O mercado remunera resultado", afirma o coach
Xando Natsume
Foto: Cedida
Depois de três meses de formado e com o diploma em mãos, Raphael se mudou para São Paulo e fez um teste para a Rádio Jovem Pan, onde conquistou seu primeiro emprego.
Para ele, a maior dificuldade de um recém-formado em jornalismo é ser absorvido pelo mercado.


“Muitas vezes a gente demora a fazer uma matéria. Na faculdade a gente leva três semanas, quatro semanas. No mercado de trabalho fazemos três por dia. Muda a dinâmica, mas se você fica só na pratica isto te ensina muito, e você aprende muito rápido. Então a maior dificuldade é conquistar um espaço no mercado tão concorrido como é hoje”.

Já a realidade vivida pela administradora Cristiane Pereira Gonçalves foi mais conturbada, formada há sete anos, Cristiane teve muitas dificuldades em iniciar na sua profissão. Ela trabalhava no setor comercial de uma empresa vendendo cartões de crédito, convênios e benefícios aos colaboradores de um frigorífico. Na época, ela recebia somente um salário mínimo e permaneceu assim durante um algum tempo até subir de cargo.

O Coach de direcionamento profissional, Xando Natsume, explica que um dos principais motivos de estudantes recém-formados conseguirem ou não o emprego desejado, é ter um diferencial, chegar ao mercado preparado.

“O mercado não remunera potencial, o mercado remunera resultado, ou seja, por mais que você tenha talento tem que entregar resultado, para entregar resultado precisa se adequar às regras, alinhar aquilo que a empresa está propondo”.

Portanto, muitos profissionais que adentram no mercado de trabalho possuem grandes habilidades, mas o que difere o bom do mal profissional é a capacidade de extrair todo o seu potencial de uma maneira em que a pessoa consiga ter a maior exatidão possível.


Fazer uma faculdade exige esforço redobrado

By On 10:30
Pamela trabalha o dia todo em Venceslau e à noite vai pra faculdade em Prudente
Beatriz Moura
Isaias Alves
Júlio Terengui
Rafael Barbosa

Se você acha que a vida de um universitário é só curtição e farra como nos filmes e séries, onde os alunos frequentam festas em todos os finais de semana, você está bem enganado. A realidade é dura e difícil para a maioria.

As dificuldades enfrentadas pelos universitários são muitas. Morar sozinho e longe da família, trabalhar e estudar ao mesmo tempo, dependência de ônibus para viajar todos os dias, a falta de grana e as exigências do curso são alguns dos problemas que os alunos enfrentam.

Para o aluno Bruno Giovanni, de 20 anos, do 5º termo de Matemática na Unoeste (Universidade do Oeste Paulista) a maior dificuldade está na locomoção até a Universidade. Segundo ele, a rotina diária é bem cansativa e atrapalha nos estudos.

“Eu passo mais ou menos duas horas por dia dentro de um ônibus. O que mais dificulta são os horários do circular, às vezes tenho que ir muito cedo e ficar esperando um tempão lá, sem contar que é cansativo pegar um ônibus lotado”, disse Bruno.

O aluno conta ainda que na volta para casa, também enfrenta dificuldades em relação ao horário. “Eu tenho que sair mais cedo se não eu perco o ônibus de volta, e eu acabo perdendo conteúdo da aula”.

Trabalho X Estudo

Quem também sofre para conseguir estudar, são os alunos que tem que conciliar trabalho e faculdade. E o caso de Pamela Cristine, aluna de Ciências Contábeis da Unoeste, que mora e trabalha em Presidente Venceslau. Ela faz de um tudo em uma escola de cursos profissionalizantes.  Segundo Pamela, o segredo para levar as duas coisas é saber se organizar, mas garante que é difícil.

Pamela trabalha sete horas e meia por dia e estuda à noite. Ela sai do trabalho às 5h para estar no ponto de ônibus às 6h. Ela conta que não tem locomoção e por isso o trajeto do trabalho para casa e da casa para o ponto ela faz todo à pé. “Eu chego atrasada no ponto de ônibus quase todos os dias”, diz ela.

Em relação à alimentação, Pamela diz que mal come durante o dia. Para conseguir sair cedo do serviço, acaba pulando o horário de almoço e fazendo direto. “ Eu engulo um pão quando dá, arroz e feijão só final de semana”, sorri Pamela ao contar, que diz ainda que não é sempre que tem dinheiro para o salgado da faculdade. “Poderia ser mais barato”, afirma.

Mas o maior problema diz respeito à dificuldade de estudar para as provas. Pamela diz que nos finais de semana é complicado porque ela também trabalha no sábado e aos domingos está muito cansada. Isso acaba afetando seu rendimento em sala de aula, já que às vezes, pelo cansaço, não consegue se concentrar nas aulas. “Tirei 3,5 em Custas no último bimestre”, conta a estudante sobre suas notas.

Família Longe

Agora imagine passar por tudo isso estando longe da família? É o caso de Carla Monique, aluna de Publicidade, que saiu do Rio de Janeiro para vir estudar na Unoeste em Presidente Prudente. “Vim com a cara e com a coragem”, conta a aluna.

Carla diz que hoje já se adaptou à cidade e às diferenças com sua terra natal. Para não pesar tanto para a família, ela diz que arrumou um emprego e hoje consegue se sustentar sozinha. Porém, ela sabe que pode contar com os pais, de quem sente muita falta. “Seria mais fácil se eles estivessem por perto”, conta Carla.


São muitos os sacrifícios, mas no final, vale a pena.

De Exatas para Humanas, será que dá certo?

By On 09:00
De Sistemas para Internet para Publicidade, Wellerson diz que fez a escolha certa
Foto: Nayene Furmigare
Lays Mareco
Lilian Silva
Nayene Furmigare
Tainá Firmo
Victor Gomes


Fazer escolhas não é fácil, principalmente quando esta decisão é baseada em sua vida profissional. Qual emprego ideal a seguir quando se depara com o final do ensino médio? Faz o que gosta ou o que precisa financeiramente?

Ao concluir o ensino médio, Wellerson Acordes Nunes aos 18 anos, entrou na Unoeste cursando Química. Logo no primeiro semestre de 2016, ele conta que foi um choque de realidade.

“Cheguei na faculdade, vieram os professores distribuindo listas de exercícios envolvendo matemática, química, física, foi aí que eu olhei para as listas e pensei: ‘o que estou fazendo aqui?’”.

Semanas depois Wellerson trancou o curso. “Não era o que eu queria”.

No segundo semestre do ano ele estava matriculado em Publicidade e Propaganda por incentivo da família, uma virada de jogo, de Exatas para Humanas.

“Minhas primas, principalmente, diziam para eu fazer Publicidade, que me daria bem. Apenas segui o conselho”, conta Wellerson.

 Diferente do curso de exatas, na primeira semana Wellerson se deu conta que estava apaixonado por tudo, foi aí que percebeu que era o curso de Comunicação, um sonho a ser seguido.


O mesmo aconteceu com Luiz Felipe da Silva. No segundo termo de Sistemas para Internet, antes de começar as provas, ele  decidiu  trocar de curso e começar tudo de novo na Publicidade.

“O motivo é que o curso de Sistemas abrange mais a parte de programar softwares para sites e o que eu desejo é a parte de Design tanto em sites quanto em materiais de marketing e publicidade”.

Sem contar que ele sempre gostou de fotografia e mídias. Têm grande conhecimento em Photoshop e alguns programas de edição de vídeo.

“O conhecimento obtido no meu curso anterior me auxilia a mexer em programas e em softwares do computador”, conta Luiz.

Por estar cursando o segundo termo, ele diz que não está totalmente satisfeito, por ainda não ter aulas práticas.

“Não pretendo trocar de curso pois quero me formar em Publicidade porque gosto da área e de tudo o que ela abrange. Quero trabalhar na área em agências”, completa Luiz.


Com isso, não tenha medo de propor mudanças em sua vida, elas são necessárias e podem te surpreender. Faca o que te faz bem.