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sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Universitárias chamam atenção pelo estilo de cabelos nos corredores

By On 10:00
A estudante de Jornalismo, Giovana Farias, diz que
é feliz e se sente realizada com a maneira e o estilo que adotou

Ingrid Tomimitsu
Jean Ramos
Letícia Prieto
Pamela Wruck
Thaís Santos
Wellington Costa

Quem passa pelos corredores da universidade sabe que existem muitas pessoas estilosas. Alguns chegam a ser radicais, entre eles a mudança de cor do cabelo, roupas diferentes, acessórios, tudo o que determina o estilo da pessoa.

Não há regras para se vestir na faculdade, é algo individual. As pessoas usam estilo próprio, onde se sentem bem com elas mesmas.

 A estudante de Jornalismo, Giovana Farias, de 21 anos, adotou um estilo diferente antes mesmo de completar 15 anos. Ela tem os cabelos de cores alternativas, que costumam chamar atenção.

Giovana conta que se inspirou em uma apresentadora de televisão que, segunda ela, achava maravilhosa. A estudante sempre gostou de coisas diferentes e lembra que até mesmo suas amigas a achavam exótica por conta
disso.

“Na época de escola até sofri um pouco de bullying, no entanto, isso não me afetou e me fez enxergar que somos seres humanos diferentes, com gostos diferentes, e que sempre devemos fazer o que gostamos”, diz Giovana.

Ela já usou diversas cores de pintura no cabelo, como lilás, roxo, branco, verde turquesa e agora azul Royal. “Não me importo nenhum um pouco com a opinião das pessoas sobre mim, sobre meu estilo, até porque sou feliz e me sinto realizada com a minha maneira de ser. Adoro quando vejo crianças passando por mim e admirando meu cabelo, é gratificante isso, pois mostra para as crianças que existem pessoas diferentes fora do padrão que são ensinadas”, finaliza a estudante.

Colorindo vidas

De cabelos com tons alaranjados, a estudante de Gestão Comercial, Thais Duarte dos Santos, de 20 anos, conta que a cor realça a sua personalidade e característica natural.
A estudante de Gestão Comercial, Thais Duarte,
chama atenção pelos seus cabelos coloridos

“Gosto de tudo aquilo que aumenta minha autoestima e, por consequência, me faz bem", conta a estudante.

Thais passou por uma transição capilar, assumindo de vez o seu cabelo como parte do seu estilo de vida cotidiana e hoje não se imagina de outra maneira.

“Incorporei esse novo visual que me deixa inserida tanto na vida acadêmica quanto na vida social. Na faculdade penso que as pessoas acham diferente, por que uso ele bem volumoso e por ser ruivo. Muitos elogiam, já fiz muitas amizades ali por conta do meu cabelo, outras pessoas já acham que estou querendo me aparecer”, diz Thais.

Opinião

Esse estilo diferente pode desagradar alguns, mas tem quem goste do estilo e queira até adotar, como no caso da estudante do 1° termo de Engenharia Ambiental, Emily Santana. Ela tem cabelos naturais, mas sempre achou a moda dos cabelos coloridos legal, principalmente o estilo sereia.


“É um estilo diferente que chama a atenção. Acho que muita gente que tem essas características, fora do comum, é mal vista pela maior parte da sociedade. Embora, em minha opinião, eu acho legal, não sou capaz de julgar alguém por ter um estilo diferente do meu, até gostaria de ter o cabelo colorido”, afirma Emily.

quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Banda Média 7 abre Jornada de Design da Unoeste

By On 10:00
Banda Média 7 formada por professores 
e alunos da Facopp é a atração mais aguardada da jornada
Giovana Machado
Hayani Gomes
Hingred Gomes
Isabella Satiro

Nos dias 09, 10 e 11 ocorre a 5º edição da Jornada de Design no Campus II da Unoeste. Este ano o evento será no auditório Azaleia e pela primeira vez contará com apresentações artísticas. Uma das atrações será a Banda Média 7 da Facopp, composta por professores e alunos da Faculdade de Comunicação.

O coordenador do curso, Marcelo Mota, conta como foi a ideia de convidar a banda para participar do evento. “É a quinta Jornada, nenhuma das outras tiveram atividade artística, desta vez nós ficamos felizes de ter convidado a Banda Média 7 da Facopp, e eles terem aceitado”. Marcelo ainda completa que os alunos estão ansiosos para ouvirem a banda.

A Média 7 surgiu nos corredores facopianos em 2016 e esse ano se expandiu para todo o campus, da Comunicação até o sarau da Faclep, alunos e professores encararam desafios de todas as formas, é o que o professor e contrabaixista da banda, Renato Pandur, conta que “foi um super desafio sair dos auditórios de onde era nossa zona de conforto e ir tocar no Teatro César Cava”.

A apresentação na jornada será o encerramento da temporada da banda. Depois de um ano letivo cheio de surpresas, Pandur conta as expectativas para essa última apresentação. “Estamos tranquilaços, foi um ano muito bom para a banda, vamos encerrar com chave de ouro”.


Para mais informações sobre a banda acessem a Fanpage no Facebook @Bandamédia7, lá você encontra o link para inscrição da jornada.

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Inversão de papéis: E quando os pais saem de casa?

By On 15:26
Guilherme Macedo, com a cara pintada, ao centro,
teve que aprender a morar sozinho depois que os pais foram embora
Clara Dias
Juliane Rígolo
Matheus Honório
Virgínia Faustino
Vinicius Costa

Mudar de cidade para fazer faculdade é comum para muitos jovens. Porém, e se o papel invertesse, se os pais mudassem e deixassem o filho?!

Essa inversão de realidade foi o que aconteceu com o estudante de Medicina, Guilherme Macedo. Com 18 anos, Guilherme começou a estudar Direito, e aos 21 largou o curso. Nesse período, seu pai se mudou para Santo André (SP). Com 23, ele ingressou na faculdade de Medicina e foi a vez de sua mãe mudar de endereço, em Praia Grande, litoral de São Paulo.

Dentre as razões que fizeram o acadêmico ficar na cidade onde cursa estão: a qualidade da faculdade, o FIES e o vínculo com amigos e a igreja.

Nos primeiros seis meses, ele continuou a viver na casa da família. “Eu tinha que mostrar a casa, pois ela estava vendendo, no começo do outro ano eu mudei e agora moro sozinho em uma quitinete perto da faculdade”.

Quanto à adaptação, Guilherme conta que não teve grandes dificuldades. “Meus pais sempre trabalhavam muito fora, então eu já ficava sozinho e eu sempre ajudei nas coisas de casa, então para mim foi tranquilo a adaptação e foi até melhor, porque eu sempre quis meu espaço”.

Os estudos são a principal responsabilidade dele. “Meu pai acaba me sustentando aqui 100%, eu só tenho que organizar minhas contas para pagá-las em dia e organizar o meu dinheiro, assim que não são muitas, então essas são minhas únicas responsabilidades”.

Segundo o universitário, a principal diferença de morar longe dos pais é o tempo. “Porque quando você está com os pais e como eles são mais velhos, eles já criam uma rotina e eles sempre fazem isso. Eu agora faço a minha rotina, eu faço agora as coisas na hora que eu quero e se eu não faço as coisas ninguém vai fazer, então é uma coisa que depende mais de mim, então isso para mim está sendo bom por esses motivos”.

Guilherme ainda conta que o fato de morar distante dos pais melhorou o relacionamento com eles. “Quando você fica sem o convívio do cotidiano você quer aproveitar mais o tempo com eles, você briga menos, você vai mais relaxado então acho que o convívio até ficou melhor”.

João Augusto, estudante de Biologia da Unoeste, vive em uma república
de duas universidades prudentinas
Vida de república

A vida universitária reserva vários caminhos e um deles é escolher um lugar para morar, e a República Mamatequila abriga alunos das universidades de Presidente Prudente desde dezembro de 2007.

A república foi criada por alunos do curso de Fisioterapia da Unesp (Universidade Estadual de São Paulo) onde encontraram a solução de alugar uma casa grande e dividir o valor do aluguel, já que não tinham condições de morar sozinhos.

O lugar é composto por alunos da Unesp e Unoeste que são de vários cantos Brasil. Agregados fazem parte do cotidiano dessas pessoas também, tornando essa família ainda maior.


O estudante do 8º termo de Biologia da Unoeste, João Augusto, conta sobre uma festa comemorativa dos 10 anos da república. O valor arrecadado da festa é usado na manutenção e auxílio das despesas da casa. “Nós vamos fazer uma grande festa e queremos que seja um dia histórico para todos. Vamos reunir todos os alunos que já passaram por aqui e também nossos amigos especiais, teremos várias surpresas e vamos divulgando com o tempo”, disse João Augusto morador da casa desde 2014.