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quarta-feira, 25 de abril de 2018

De restaurante a cantina: Telma vira sua vida para atender estudantes

By On 18:17
Atualmente, cantina é principal fonte de renda de Telma
Foto: Luana Mariano
André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Wellington Camuci

Abrir um estabelecimento, não conseguir sucesso por problemas administrativos, financeiros e familiares e mesmo assim superar os obstáculos e ter a cantina mais famosa do Campus II. Essa é a história de Regina Telma Rodrigues Taiar, ou simplesmente Telma. 

A comerciante conta que por 9 anos manteve um restaurante em um shopping de Presidente Prudente, que acabou fechando por problemas em diversas áreas. “Acabei tendo alguns problemas administrativos, financeiros e familiares, ficou difícil e tive que parar, fechamos.” 

Depois do fechamento do estabelecimento, ela conta que ficou um ano sem trabalhar, até decidir cursar Direito na Unoeste, em 2001. Nesse período, ela visualizou um espaço no quarto piso do bloco 3, onde, ainda durante a graduação,  abriu o Café Terraço, comércio que mantém até hoje. 

“Comecei a fazer Direito, mas tive que parar por não conseguir conciliar os estudos e o trabalho. Ainda tenho vontade de voltar a estudar, buscando algo na área gastronômica, também me interesso por nutrição. A faculdade te faz aprender muito, foi assim durante o Direito.” 

Café Terraço 

Atualmente, Telma mantém um dos pontos mais populares do Campus II. O Café Terraço, ou Cantina da Telma (como dizem os alunos). Vende salgados, lanches naturais, sucos, doces e muito mais. 
Feliz e realizada, a proprietária afirma estar satisfeita com sua rotina atual. “Hoje, me encontro na melhor fase da minha vida, em paz, usufruindo de cada momento. 

Passatempo: do Emponderamento feminino a renda extra, motoristas contam rotinas no campus

By On 18:11
De diferentes cidades para o campus 2, motoristas
esperam cerca de 4 horas diariamente
Foto: Brenda de Oliveira

Brenda de Oliveira
João Martins
Michelle Santos
Regina Santos
Sandra Prata
Thais Vizari

Diariamente no meio do agito do Campus 2, no estacionamento, os motoristas se reúnem e esperam até que os estudantes cumpram suas lições na Universidade.

Geladinhos, empadas e mini-pizzas
também fazem parte do ganha pão
Foto: Michelle Santos
Porém, se engana quem pensa que as mais de quatro horas de espera são motivos de reclamações por parte deles.

Spencer Willians é motorista há dois anos de um dos ônibus de Presidente Venceslau. Ele é conhecido entre os universitários por suas vendas de geladinho, empadas e mini pizzas. 

"No tempo livre a gente anda pelo campus, conhece a universidade", conta.

De acordo com ele, às vezes se reúnem entre eles para fazer churrascos e jogar conversas fora durante a espera. “Além disso, alguns motoristas aproveitam o tempo para pregar a Palavra de Deus”.

Tatiana, única mulher entre motoristas, tem sintonia com alunos
Foto: Thais Vizari
Força feminina

Já o município de Pirapozinho é o único que conta com uma motorista do sexo feminino, Tatiana Santos trabalha com isso há 14 anos e faz o trajeto até o campus 2 há cinco. 

"A parte que mais gosto é o contato com os alunos, conversar com eles". Sobre as horas de espera, a motorista sempre procura conversar com os colegas para passar o tempo e chegar em casa para ver o filhos de 1 e 4 anos.

Tatiana conta que antes de trabalhar como motorista, era secretária de uma transportadora de caminhões, e devido ao salário, migrou para os volantes. “Na época, eu consegui me destacar por ser muito prestativa”.

Segundo ela, apesar do fato de ser a única mulher que traz os estudantes ao campus, nunca sofreu nenhuma discriminação e sempre foi tratada de igual para igual. "Minha família é toda de motoristas, então sempre foi algo que tive contato". Fora isso, ela reforça que apesar de ser uma profissão com maioria masculina a recompensa salarial é a mesma.
Spencer faz suecesso na venda de geladinhos e salgados
Foto: Michelle Santos

Nos seus cinco anos de experiência no campus, ela revela que o momento mais marcante foi quando estava grávida e mesmo assim ainda pegava a estrada. 


De acordo com ela, um dia enquanto voltava para Pirapozinho, o ônibus quebrou no centro de Presidente Prudente. “Eu fiquei muito grata, pelos alunos não terem me abandonado e pela fidelidade das oito alunas que ajudaram a empurrar o ônibus. Sinto que tenho uma sintonia com eles”.

Mais quilômetros vencidos

Osvaldo de Freitas sai de Santa Inês do Paraná, 17h, diariamente para trazer 32 estudantes ao Campus. 

"Paizão" dos alunos, Osvaldo dirige 110 km todos os dias
Foto: Brenda de Oliveira
"Primeiro ano que faço esse trajeto de 110 km, mas para mim é uma terapia", explica. Segundo o motorista a principal diversão é bater papo com os amigos. "O tempo passa que você nem vê, chega e já está indo embora".

Ele, aos 62 anos, é como se fosse um pai para os universitários. "Sempre falo, tem que estudar agora e deixar para festar depois, é como se eu fosse um paizão mesmo", finaliza.

Campus 2 oferece 5 salas equipadas para ajudar alunos nos estudos

By On 18:02


Sala de estudos da Biblioteca está disponível aos alunos sem agendamento
Foto: Melyssa Santos
Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno
Rayeni Emerich

O sonho de todo aluno é um lugarzinho de paz onde as matérias da faculdade possam ser revisadas e aprofundadas, longe do barulho dos automóveis e do som alto da vizinhança.

Pensando nesta necessidade, o Campus 2 da Unoeste conta  com cinco salas de estudo equipadas com mesas, cadeiras estofadas, diversas tomadas, ambiente climatizado e Internet.

Uma das salas possui 22 computadores disponíveis aos universitários, sendo que um deles está apto a atender pessoas com deficiência visual ou auditiva.

“Em casa há muito barulho, sem falar que fica perto da biblioteca, o que colabora na hora de estudar”, conta a estudante do 5º termo de Química, Thalia Caroline.

Thalia ainda comenta que os espaços costumam atender muitos alunos, principalmente na época das tão temidas provas.

José, estudante de Agronomia, diz que estrutura
é um dos principais atrativos
Foto: Rayeni Emerich
Já para o estudante de Agronomia José Sérgio dos Santos, é a estrutura que o atrai. Contudo, ele ressalta que seria interessante salas de estudo nos outros blocos do Campus 2.

SERVIÇO

Todas as salas de estudo estão localizadas no Bloco B2, onde também é possível encontrar a biblioteca e selecionar aqueles livros que vão te ajudar ainda mais!

Ciclo de Palestras movimenta Engenharias da Unoeste

By On 17:54
Terceiro dia do Ciclo de Palestras fala sobre gestão de carreira
Foto: Mariana Santos

Beatriz Duarte 
Janaína Tavares
Maria Eduarda Kato
Mariana Santos
Thiago Oliveira

Anualmente, a Faculdade de Engenharia de Presidente Prudente (Fepp) realiza um ciclo de palestras para seus alunos, ex-alunos, professores e público em geral. Neste ano, o evento começou no dia 23 de abril e segue até esta sexta-feira (27), em diversos ambientes e turnos na Unoeste.

Segundo o organizador do evento, Erickson de Lima Arving, o ciclo de palestras foi criado com o intuito de suprir a carência de eventos direcionados para a Engenharia Civil, o que afeta o desenvolvimento acadêmico. “O Oeste Paulista é uma região com poucas obras em relação ao resto do Brasil. Prudente não é uma cidade tão industrializada, então não recebe grandes investimentos”, explica Erickson. 

Durante a semana, 13 atividades com profissionais de todo o Brasil serão realizadas. Entre elas estão nomes como Juliana Barone, de Minas Gerais, e Li Chong Lee Bacelar de Castro, de Brasília.

Juliana é consultora e assessora de diversas grandes empresas do Brasil, como a Odebrecht, e abriu o evento falando sobre ética e valorização do profissional. Li Chong Lee, doutor em Estruturas e Construção Civil, fecha o ciclo, nesta sexta-feira (27), com  o tema “A engenharia estrutural para os novos engenheiros”. 

Rede de comunicação

Os palestrantes do ciclo são de grupos de whatsapp que são usados para a comunicação entre profissionais da área e resulta em desenvolvimento de trabalho que geram lucratividade. 

“As pessoas acham que redes sociais são apenas para brincadeiras, mas elas servem também profissionalmente”, conta o organizador do evento.  

O grupo GEA é um dos resultados desse trabalho. A plataforma online promove cursos em várias áreas da engenharia e, atualmente, cerca de 300 egressos participam de monitorias realizadas por diversos docentes.

Participação 

Mario Boscoli esteve no Auditório Azaleia, nesta quarta-feira (25), para contribuir com o próximo passo a ser dado pelos estudantes do 8º termo de Engenharia Civil a partir do tema “Gestão de carreira: como sair ao mercado e como enfrentar o mercado em tal crise”.

Raquel Boscoli é uma das veteranas e ressalta que eventos como esse ajudam a dar dimensão sobre o atual mercado de trabalho. Com a palestra de Mario, a futura engenheira diz conseguir enxergar que, após a conclusão do curso, conseguir seu espaço não será tão assustador quanto se imagina. 

Universitários escolhem entre estudar, tomar banho e comer por escasso tempo e dinheiro

By On 17:44

Érico se organiza, mas não deixa de comer na faculdade
Foto: Mariane Pracânica
Heitor Pedroso
Isabelle Voltareli
Larissa Oliveira
Mariane Pracânica
Taylane Fernandes
Yuri Aquino

Você já teve que escolher entre comer um lanche e imprimir os textos do centro de cópias? Ou entre tomar um banho e pegar o ônibus? Isso é muito comum na vida dos estudantes.

Pela falta de tempo ou dinheiro, o universitário tem que se adaptar aos imprevistos. Como é o caso de Bryan Lopes, do segundo termo de História.

Bryan conta que o ônibus de sua cidade, Presidente Bernardes, é sempre um problema pelo tempo.  “Trabalho em dois lugares, chego em casa, me arrumo bem rápido – em vinte minutos – e já venho para a faculdade”.

Sobre os custos, o estudante diz que gasta em torno de 50 reais em xerox e 110 reais em ônibus.

Já a estudante de Publicidade e Propaganda, Gabriele Martins, paga mais de 300 reais por mês só em transporte. “Saio às 19h do serviço e venho direto para a Unoeste. Gasto esse valor com moto táxi”, fala.

Além disso, ela paga a mensalidade do curso e os materiais necessários. “Só como quando volto para a casa", completa.

Mas tem estudante que não deixa de comer na universidade. Érico Mandrots, do quinto termo de Educação Física, estima gastar mais de 220 reais nos quiosques por mês, entre lanches, salgados e refrigerante.

Além disso, o aluno conta que planeja os gastos e não deixa os xerox de lado.

Os mais pedidos

Jennifer dos Santos Lima Monteiro é funcionária de um quiosque na Unoeste e diz que durante um dia são feitas cerca de 10 garrafas de café – algumas vezes pode chegar a 18 garrafas.

“Temos um cliente que toma até 15 copinhos de café por dia", conta Jennifer.

Salgados, açaí e pão de queijo são outros alimentos bastante consumidos pelos estudantes.

Como economizar?

Segundo a economista Edilene Takehara, é uma relação de custo benefício onde você tem que estabelecer prioridades. “Quando você não tem recurso para fazer tudo que precisa, o melhor a fazer é elencar o que é mais importante no momento.”

Ela ainda conta que o ideal é fazer uma planilha como valor que recebe e planejar os gastos no mês.

Música: muito mais que melodia, é curso, projeto e contato com pessoas

By On 10:00
Professora do curso de Música, Patrícia convida comunidade
a realizar cursos de extensão na Unoeste
Foto: Jonatas Caetano

Alessandro Nascimento
Lucas Ribeiro
Jonatas Caetano

Quando alguém vai escolher um curso de ensino superior, muitas vezes surge aquela dúvida: qual curso escolher? Licenciatura ou Bacharelado?

Essa dúvida muitas vezes persegue o aluno e não é explicada a diferença entre ambas.

Segundo a mestre e professora do curso de Música, Patrícia Gonçalves de Oliveira, no curso, a diferença é:

Licenciatura
Voltado para a formação de Professores;
Bacharelado
É direcionado a formação de Músicos, Maestros e Produtores Musicais.

No Brasil, o curso de Música é recente, tendo sido reconhecido como modalidade de ensino superior no ano de 2008. A Unoeste é pioneira na região e conta com este curso desde 2011.

Por ser novo no mundo acadêmico, existem muitas dificuldades de divulgação, o que gera a falta de procura.

“A dificuldade em abrir turmas de bacharelado em Música está na questão da falta de alunos interessados. Há uma procura de cinco ou seis pessoas no vestibular, sendo muito pouco”, relata Patrícia. 

Cursos de Extensão em Música na Unoeste

Unoeste oferece o curso de Música como
LIcenciatura e Bacharelado
As segundas- feiras, das 18h às 18h50, é oferecido o Projeto de Extensão de violino, para pessoas que já sabem tocar e que têm o objetivo de aperfeiçoar suas práticas musicais.

Vale ressaltar também, que o interessado não precisa necessariamente ter o instrumento musical para realizar as aulas práticas, pois são disponibilizados pelo curso.

As vagas deste Projeto de Extensão são limitadas à quantidade de instrumentos disponíveis.

Ainda estão disponíveis para toda a comunidade, projetos de extensão de Teoria Musical, que é realizado às segundas e terças-feiras.

A professora ressalta que para participar deste projeto é necessário ter conhecimento básico de música, como ler partituras.

Já as quartas-feiras, é realizado sob supervisão da professora mestre Sheila Regiane Franceschini, o projeto de Técnicas Vocais, que visa alcançar pessoas que tem paixão pelo canto e buscam aperfeiçoamento.

PARA SE INSCREVER


Os interessados em participar, devem entrar em contato com a coordenação do curso de Música pelo telefone (18) 3229-2030, no ramal 33 ou pessoalmente. As inscrições ocorrem o ano todo, exceto em período de férias acadêmicas.

Bloco Q oferece mais de 20 laboratórios para aulas práticas na Unoeste

By On 05:03

Bloco Q possui três pisos com 21 laboratórios que recebem diariamente alunos de diversos cursos (Foto: Evandro Marques)

Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante

Como nem só de teoria vive o estudante, a Unoeste desenvolveu um espaço focado no exercício prático de várias disciplinas dos cursos oferecidos na universidade. Pensando em ampliar as habilidades e conhecimentos, o bloco Q existe há mais de 25 anos e conta atualmente com 21 laboratórios e mais de 20 técnicos a disposição dos alunos.

Os cursos que mais utilizam estes espaços são: Agronomia, Farmácia, Biomedicina, Zootecnia, Química, Engenharia Civil,  Engenharia Elétrica, Agronegócio e Nutrição, segundo Maria Nascimento, técnica em Química, e José Luis Astolphi, professor de Zootecnia e coordenador de Agronegócio, ambos há sete anos trabalhando no bloco.

“As atividades práticas são importantes porque ajudam os alunos a desenvolver o que precisam e se o curso que escolheram é o que realmente querem para vida, seja em um laboratório, numa farmácia ou em um hospital”, conta a técnica em Química, Maria Nascimento.

No bloco, é possível encontrar dois tipos de laboratórios, os de pesquisa e os que são usados para as aulas. Segundo Maria, quando um estudante quer iniciar um projeto, como um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ele utiliza o laboratório de pesquisa, onde apenas um ou dois alunos, juntamente com o professor, desenvolvem este trabalho, diferentemente das aulas normais.


Suporte acadêmico

O apoio que o bloco disponibiliza é de fundamental importância, tanto para alunos quanto para quem vai dar aula. Os professores encontram espaços adequados para o trabalho, onde são realizadas atividades de diversas disciplinas.

“A estrutura do bloco Q torna as matérias interdisciplinares, assim o aluno vivencia, experimenta, e isso, para nós docentes, é fundamental, porque a parte prática é, talvez, uma das maiores carências no ensino atual e sem uma estrutura como essa o trabalho não seria possível”, explica José Luis Astolphi.

Para os estudantes, as vantagens vão além dos projetos desenvolvidos nos laboratórios. “Quando entramos dentro do laboratório, a gente aprende uma ética mais complexa que nós vamos levar para a nossa vida profissional e pessoal, que vai do tratamento de todas as pessoas até o ambiente de trabalho, porque o laboratório é um ambiente muito exigente e essa orientação é uma prática que nos prepara e nos incentiva para a vida profissional”, afirma Raissa Sorio, aluna do 4º termo de Medicina Veterinária, que participa de um projeto social sobre castração de cães.

Segurança

Produtos químicos, riscos para a saúde, máquinas perigosas, são alguns dos fatores que fazem da segurança um ponto forte nesse bloco. Os estudantes são sempre orientados a utilizarem EPI (Equipamento de Proteção Individual), que conta com máscara, respirador, luvas, óculos de proteção e jaleco para evitar problemas.

“Nas paredes nós também colocamos as orientações, deixamos tudo escrito certinho, o mapa de risco, os EPIs a serem usados, o que pode e o que não pode. Os alunos têm ciência disso”, explica Maria.

Além disso, o bloco conta com um treinamento de brigadista e, segundo a técnica em Química, permite que haja em cada piso duas ou três pessoas preparadas para ajudar os estudantes caso algum perigo aconteça.

Em caso de emergência, é recomendado que se ligue no número 5000 para que o socorro possa vir ajudar.

terça-feira, 24 de abril de 2018

Maquetaria auxilia estudantes em projetos de Design e Arquitetura

By On 10:00

Foto: Larissa Oliveira
 Dayane de Castro
Heitor Pedroso
Isabelle Voltareli
Larissa Oliveira
Mariane Pracânica
Yuri Aquinno

Você sabia que o campus II possui uma espécie de ateliê? É a Maquetaria, voltada para o uso e ensino dos alunos dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Interiores e Design Gráfico.

O local é usado para estudantes realizarem os seus trabalhos práticos e como sala de estudos também.

“Dá para todo o grupo que vai produzir o material se reunir, além de ter bancadas, torneiras para poder lavar pincel e até mesmo fazer trabalhos com argila e prateleiras para guardar as ferramentas, que facilitam muito”, fala Jonny Buscati, do 3º termo do curso tecnológico Design de Interiores.

O aluno Pedro Buzetti, do 7º termo de Arquitetura e Urbanismo, comenta que também estão disponíveis serras e furadeiras, desde que usados sob supervisão.

A parede é revestida pelo mesmo material que é utilizado para fazer as lousas e permite interatividade entre os alunos e docentes. A modernização do espaço também permite que os alunos tenham mais recursos. “A maioria dos projetos é feita em 3D”, revela Buscati.
Foto: Larissa Oliveira

Cara nova

“A maquetaria foi reinaugurada em 11 de novembro de 2016. Os cursos tinham outro espaço destinado às atividades de confecção de maquetes físicas, porém não tão bem instalados, pois era um atelier adaptado”, diz a Marcela Vieira, coordenadora do curso de Arquitetura e Urbanismo.

Com o novo espaço, mais amplo, foi possível instalar mesas para cortes de papel e montagem de maquetes de várias escalas, além de maquinários que auxiliam no processo de criação.

Ainda segundo Marcela, um dos maiores ganhos foi o livre acesso dos estudantes ao espaço. “Estudante aprende com estudante, é um espaço de convívio e troca de conhecimento. É enriquecedor.”

Serviço

A Maqueteria fica aberta de segunda a sexta-feira, durante todo o dia, e aos sábados de manhã. Caso haja solicitação, pode ser utilizada à tarde. A sala fica localizada no piso 1, bloco 3 do Campus II, próximo à Tesouraria.

Unoeste oferece laboratórios para estudantes exercitarem a prática profissional

By On 05:19
Adriana Turim explica as funções laboratoriais do térreo 1 (Foto: Larissa Biassoti)

Julhia Marqueti
Larissa Biassoti

É bem provável que você, ao andar pelos corredores da faculdade, já tenha visto a placa de algum laboratório, seja do seu curso ou não. Em geral, eles servem para que os alunos façam atividades práticas durante as aulas e saiam mais preparados para o mercado de trabalho. 

Só na Unoeste, vários laboratórios estão disponíveis para os estudantes usarem. Mas hoje, falamos especialmente para aqueles que sonham em cursar ou já cursam: Arquitetura e Urbanismo, Física, Zootecnia, Engenharia Civil ou Ambiental, Agronomia e Química. Você pode pensar que esses cursos não têm nada a ver um com o outro, mas o que os conectam são os laboratório que todos precisam.

FUNCIONALIDADES

Os laboratórios ficam abaixo do piso da Gastronomia, lugar onde muitos pensavam que seria o término do espaço da faculdade, mas ele continua. As salas ficam no Bloco 3 no Campus II no térreo 1.

Perfuradores servem para estudantes analisarem quantidade de absorção da água (Foto: Larissa Biassoti)
O primeiro espaço laboratorial, nomeado de Topografia, Geoprocessamento e Estruturas, de acordo com a responsável pelo local, Adriana Turim, é o que possibilita o estudante a estudar solos e rochas. Na sala, composta por muitas mesas e armários, estão presentes diversos tipos de rochas e minerais que são trazidas pelos professores para análise. “Eles (alunos) colocam ácido na rocha e pelo risco que é gerado no azulejo, que está em cima da mesa, se descobre qual é o tipo do material”, explica.

Na sala, há também balanças para pesagem, peneiras que servem para fazer o “ensaio” (termo usado que substitui a palavra teste). “As peneiras são usadas para a granulometria  dos agregados como solo, areia e até garrafa pet. O uso é simples, se quer apenas o pózinho do agregado, usa a menor peneira, e assim vai até a maior”. Há ainda os equipamentos que simulam a perfuração do solo e ajudam a identificar a resistência, assim como o quanto pode absorver de água.

Instrumentos são usados para testar resistência
dos materiais (Foto: Larissa Biassoti)
Se no primeiro o estudante analisa, no segundo laboratório de Materiais de Construção Civil é permitido que se coloque a mão na massa. Na sala, estão disponíveis britadeiras e argamasseira, assim como prensas que servem para testar a resistência de cada objeto. Existem duas prensas, uma para 80 toneladas, que serve para vigas e concretos mais grossos e a outra que serve para um teste mais preciso de, no máximo, 20 quilos para produtos mais sensíveis. Este é indicado para tijolos, que precisam ser quebrados devagar.

O laboratório de Geotecnia é pequeno, apenas com a presença de um armário que vai até o teto. Na terceira sala estão presentes GPSs e o equipamento que se usa para fazer a medição e nivelamento de terrenos. “Essa sala é pouco usada, eles só pegam aqui e já saem para fazer os testes”, conta Adriana. 
Adriana explica que GPS é usado para medir áreas de grande proporção (Foto: Larissa Biassoti)

Na sala voltada à Hidráulica, tubos tomam conta da maior parte dela. Os canais transparentes servem para que o aluno tenha noção da vazão da água de certo terreno.

alunos estudam sobre vazão de água e vento
 no laboratório de Hidráulica (Foto: Larissa Biassoti)
“Para ter esta noção, nós colocamos placas para simular a barragem e quando a água passa ou derruba, significa que está na hora de parar”, explica. Além da vazão da água, é possível aprender sobre a do vento a partir do Tubo de Vento. Este é outro laboratório que não faz tanto uso, mas o motivo é outro. “São poucos os professores que sabem mexer”, afirma a técnica.


Na última sala, que fica no piso superior ao térreo 1, direcionada ao curso de Arquitetura e Urbanismo, encontram-se dois equipamentos: o Heliodon e o Túnel de Vento. O primeiro é um aparelho que simula o movimento do Sol ao longo do ano, em diferentes horários.

“Por meio da construção de um modelo físico do projeto, como uma maquete volumétrica, os alunos conseguem avaliar como será a incidência solar na edificação e, assim, pensar onde devem estar as aberturas para melhor iluminação natural”, explica o professor Felipe Rainho, de Arquitetura sobre a Sala de Conforto.

Heliodon é direcionado para o estudo de luz solar nas construções (Foto: Larissa Biassoti)
Já o Túnel de Vento serve para simular as correntes de ar do ambiente externo. “Assim, os alunos são capazes de avaliar se a estrutura será bem ventilada e propor soluções para conseguir um melhor desempenho da edificação”, completa Felipe.

TRABALHO DURO

A estudante de Arquitetura, Nubia Natália Martins, do 6º termo, fala que os laboratórios contribuem para que todo o conhecimento adquirido seja aplicado na prática, já que é característico do curso ter diversas atividades extra sala.

“Temos uma estrutura super legal para desenvolvimento de nossas capacidades criativas e artísticas e pouca gente de outros cursos conhecem, e isso poderia ser mudado. Quanto mais praticamos, mais entendemos o que estamos estudando”, afirma.

Já Marcelo Manfre, aluno do 5º termo de Engenharia Civil, acredita que a estrutura dos espaços é muita boa, de maneira que deveria ser mais utilizada pelos professores, já que tem muito material.

“Os laboratórios refletem diretamente na vida profissional, você entende como funciona as coisas que você estuda dentro da sala de aula, não fica naquela ideia de que ‘eu sei essa conta, eu sei o tanto que dá isso’, mas como que funciona? O que acontece no material por exemplo? No laboratório de materiais a gente faz ensaio de tração, de compressão, ensaio de concreto, de barra de aço, é muito interessante”, conclui.  

segunda-feira, 23 de abril de 2018

Afilhado de 4 Patas une cachorros do Hospital Veterinário da Unoeste e alunos

By On 10:00
Um dos cachorros do canil, que já
tem seus padrinhos
Foto: Cedida


Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno
Rayeni Emerich

Com a intenção de fazer algo para melhorar ainda mais a qualidade de vida dos cachorros que vivem no canil da Unoeste, as alunas do curso de Medicina Veterinária, Bruna Luiz, Nathalia Munhoz e Amanda Casaroti criaram o projeto “Afilhado de 4 Patas”.

As criadoras do projeto explicam que a princípio a ideia era os cachorros saírem da rotina. Mas estudando a fundo o comportamento animal, viram que precisavam ir além.

O projeto tem como objetivo fazer com que os cães, que são doadores de sangue, pratiquem atividades físicas e que a interação entre alunos e animais se fortaleça.

A cada semestre, dois alunos ficam responsáveis por um cachorro abrigado no canil da Unoeste. Os animais são levados para passear pelo menos duas horas na semana, durante o expediente do canil.

Lorena apadrinhou Vick em março e quer
continuar até o fim do curso de Veterinária
Foto: Cedida
Alunos de todos os cursos podem participar e ser padrinhos de alguma dessas criaturas tão fofas. E para quem gosta de umas horas de atividade complementar: tem certificado. Todo mundo sai ganhando!

As responsáveis contam que há padrinhos que acabam estreitando mais o vínculo com os animais, levam petiscos e até dão banho.

A aluna do 1º termo de Medicina Veterinária, Lorena Gonçalves, conta que começou, pois sabia que assim ajudaria os cachorros “A Vick, minha afilhada, é super dócil e peguei um amor muito grande por ela. Pretendo continuar no projeto até o final do curso”.

APADRINHE OU AJUDE

Se você ficou com vontade de participar ou de saber mais sobre o projeto, curta a página “Afilhado de 4 Patas” no Facebook. Caso não possa apadrinhar, mas deseje ajudar o projeto, lá você vai se informar sobre como doar coleiras e roupinhas para o frio.