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segunda-feira, 31 de outubro de 2016

Estudantes vêm de outros Estados para estudar no campus II da Unoeste


Para Mateus Paviani, estudante de Agronomia da Unoeste, a universidade
oferece o que o aluno precisa
Foto: Cedida
Alisson Negrini
Guilherme Gallego
Rafael Moreira


Morar na cidade “grande” é o sonho de muitos jovens. Sozinho, sem os pais, pode ser também um grande aprendizado. Para quem saiu de uma cidade de 4.900 habitantes, em Lupionópolis no Paraná, chegar a Presidente Prudente é quase São Paulo.

Assim foi para Luís Fernando Turozi, do 4° termo de Medicina Veterinária na Unoeste. Ele disse que de onde vem falta muita coisa, como lazer, por exemplo. Na cidade não há cinema, não tem shopping e nem teatro.

Mas, nem tudo são flores em uma cidade de mais de 200 mil habitantes. O futuro veterinário enfatiza os problemas que encontrou em Prudente, como o transporte público, que para ele, não é nada agradável. “Pagamos uma passagem cara, muito cara! E os ônibus são de péssima qualidade. Também não é organizado e os coletivos demoram muito”, reclama.

Há um ano e oito meses, ele deixou sua cidade, a cem quilômetros de Londrina, e passou a morar em Prudente e estudar no Campus II da Unoeste. Nos dois primeiros meses com matrícula efetivada na universidade, o jovem ia e vinha todos os dias do estado, o que era demorado e cansativo. Agora ele mora em uma kitnet em frente ao campus. Para ele a mudança foi positiva. “Eu me surpreendi com a universidade, tem bons professores, bons laboratórios. A estrutura é muito boa, tudo que precisamos tem”, diz.

De Lupionópolis para Prudente, estudante
adora a vida na "cidade grande"
Foto: Rafael Moreira
Também do estado do Paraná, porém de cidade diferente, veio o estudante do 3° termo de Agronomia, Mateus Paviani. Ele conta que sua maior batalha prudentina foi com o calor, em comparação com Colorado, sua cidade de origem. Aqui, segundo ele, os termômetros se elevam bem mais!

“O calor aqui é demais, deve ser o problema da maioria”, diz. Mateus também faz uma observação em relação a água, que em seu paladar, tem gosto de cloro. “Eu demorei muito para me acostumar com a qualidade da água de Prudente, é que na minha cidade, a água é de poço e aqui o gosto é parecido com salobra”, comenta.

Para ele, o centro comercial é grande e atrativo e não se resume a apenas uma rua de lojas. “Outro ponto positivo é que Prudente é uma cidade muito limpa e aqui tem opção de tudo, tudo que precisa, em relação ao comércio, você tem várias opções para escolher”, diz.

Mateus já estudou em outra universidade, era aluno de Geografia da UEM (Universidade Estadual de Maringá). A motivação para a mudança, foi que não estava na área que queria e não achava o ensino bom. “Eu vim para cá com a ideia de que, por ser uma universidade particular, o ensino não era muito bom, mas me surpreendi com a estrutura da universidade. Todos pensam que uma faculdade estadual tem tudo e é melhor, mentira. O ensino docente é muito bom, mas a estrutura da faculdade não é boa”, comenta.



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