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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Alunos de Agronomia e Gastronomia produzem cachaça no Campus 2

Produção final da cachaça da Unoeste
Foto: Thais Santos
Pamela Wruck
Ingrid Tomimitsu
Wellington Costa
Thaís Santos
Letícia Prieto
Jean Ramos

Você aí, sabia que no Campus 2 da Unoeste tem um alambique que produz cachaça? Pois é, a maioria não conhece, mas agora nesta matéria vai saber um pouco mais sobre essa parte da Unoeste.

O alambique fica no Bloco Q, próximo ao Restaurante Universitário e é importante tanto para alunos da Agronomia quanto da Gastronomia.

Segundo Juliana Domingues Escatolan, responsável pelo Centec (Centro de Estudo Avançados e em Bioenergia e Tecnologia Sucroalcooleira), o engenho funciona há mais de 20 anos e todo o processo de produção da cachaça e doces é feito de forma artesanal.

Equipamento usado na produção de cachaça
Foto: Thaís Santos
“Tudo o que é produzido aqui, é vendido no restaurante da faculdade”, explica Juliana. Ela informa que no local é feita a limpeza da cana. Para a fermentação é utilizada uma tonelada da matéria prima.

Os estudantes de Gastronomia e Agronomia fazem estágio no local, permitindo que tenham contato com o processamento direto dos produtos.  “Os alunos acompanham todo o processo, desde o plantio até fabricação final, que é a produção do álcool e da pinga”, finaliza Juliana.

Ederson Souza trabalha há oito anos no alambique da Unoeste. Ele é técnico do setor de produção da cachaça e operador da caldeira. Ele conta que no local, chega a produzir 200 litros de cachaça por dia. A cachaça é dividida em três tipos de graduação alcoólica.

Ederson e Juliana explicam a fabricação da pinga
Foto: Thaís Santos
“A primeira cachaça que vai sair, a destilada, vai ter um teor alcoólico entre 60 e 70, que é chamada de cachaça de cabeça, porque uma cachaça que pode te dar dor de cabeça e em um determinado tempo pode dar Alzheimer, pois é uma cachaça muito venenosa e pesada. De 38 a 48 no teor alcoólico, a graduação se chama ‘coração’, pois estará pronta para ser consumida sem problemas. E a última se chama calda, que é a água fraca, com o teor entre 20 e 10, que é o final da destilação, que nós não utilizamos. Então descartamos a calda que é de graduação baixa e a cabeça que é de graduação alta. Só ficamos com o coração”, esclarece Ederson.

Ele ainda ressalta que “são poucas as universidades que têm uma estrutura igual a da Unoeste, porque aqui é uma mini-usina. Se for para produzir o açúcar, a gente produz o açúcar, se for para produzir o combustível, a gente vai produzir o combustível”, completa Ederson.

Os interessados podem procurar o Restaurante Universitário e comprar a cachaça.


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