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terça-feira, 29 de maio de 2018

Histórias dos vigilantes do campus 2 vão além de garantir a segurança das pessoas

By On 04:52

Apesar de sempre estarem prontos para ajudar, muitas vezes seguranças da universidade passam despercebidos pelos transeuntes do campus 

Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante

Por trás de todo trabalhador existe uma história de vida. No caso da Unoeste, os vigilantes estão em contato com cerca de 20 mil pessoas todos os dias. No entanto, o que se sabe sobre eles é que estão ali para prestarem informações e garantirem a segurança.

Carreira perigosa

José Nilton fazia segurança de carros-fortes no emprego anterior

Ser um profissional da área de segurança não é uma tarefa fácil e muitas vezes passa despercebido pelas pessoas. José Nilton de Sousa é vigilante da Unoeste há 1 ano e 5 meses, e revela que sempre teve o sonho de trabalhar neste meio.

Durante 17 anos, ele teve sua carreira profissional em uma empresa que transporta dinheiro em carros fortes. Quando saiu de lá, teve que fazer duas entrevistas para conseguir o emprego na Unoeste.

Nilton possui carga horária de 42 horas semanais de trabalho e ainda realiza o curso de lutas como: Krav Maga, Muay Thai e Jiu-Jitsu, que a faculdade disponibiliza para os vigilantes. “Este curso que a gente faz, é para melhorar a segurança de vocês”, ressalta.

José é responsável por cuidar da entrada do piso 1 do bloco B3, e conta que alguns estudantes acham que ele é chato e muito rígido, porém eles não entendem que essa é a função dele e que sempre trata o aluno, querendo ser retribuído da mesma forma, sempre com respeito.

A família é um assunto muito importante quando se trata desta profissão. Nilton é casado e tem duas filhas, uma de 4 anos e outra de 14. O vigilante disse que, no começo, sua mulher tinha medo por ser uma profissão perigosa, principalmente quando trabalhava com a empresa que transportava dinheiro, porque como ele mesmo falou: “Eu saía de casa e não sabia se iria voltar.”

O vigia ainda almeja estar do outro lado, pois pretende cursar Educação Física quando sua mulher acabar a faculdade dela. Mas, enquanto isso não acontece, José se dedica ao máximo fazer o que ama.

Made in Japan

Marcelo trabalhou no Japão cerca de 14 anos e voltou para o Brasil há dois

Pelo nome é possível que muitas pessoas não o conheçam, mas é quase certeza que você já o tenha visto nos corredores da universidade. Marcelo Rosa da Silva, 40, é um dos vigias que garantem a segurança do campus 2 da Unoeste. Ele trabalha há cerca de 1 ano e 8 meses na instituição e é responsável pela manutenção das motos, mas a maior parte do tempo fica designado para vigiar alguns setores.

Marcelo nasceu em São Paulo e viveu um longo tempo em Andradina. Morou cerca de 14 anos no Japão durante três momentos de sua vida. Ele conta que não sabia falar japonês, mas que ao longo do tempo, com a ajuda de intérpretes, foi aprendendo. Uma das diferenças encontradas no trabalho japonês é que, para ganhar dinheiro, foi necessário fazer horas extras e trabalhar mais de 12 horas nas empresas. Já trabalhou em empresa de autopeças e fábrica de navios. Hoje é casado e pai de duas meninas.

O segurança, de estatura média, espírito aventureiro, ligado em esportes, tem o sonho de cursar a faculdade de Educação Física. Ele já lutou durante dois anos jiu-jitsu e hoje faz questão de participar dos treinos de defesa pessoal promovidos pela Unoeste. Sua rotina de trabalho começa logo cedo, às 6h, quando entra na instituição e segue até às 15h10.

“Eu gosto do que eu faço, não pretendo sair daqui, me dou bem nessa área [da segurança]. Consigo me impor aqui, isso é uma coisa da minha personalidade. Eu me esforço nessa parte”, explica.

Durante as idas e vindas do Japão, Marcelo conta que ficou um pouco na dúvida em relação às questões profissionais quando retornou ao Brasil. “Cheguei ao Brasil e disse: ‘o que vou fazer da minha vida?’ Pensei que segurança privada nesse país sempre vão precisar. É um lugar que não oferece segurança a ninguém”, conta o vigia. Então Marcelo realizou o curso com a intenção de entrar na Unoeste e conseguiu concretizar isso em 2016.

O atleta

Nivaldo se formou em Pedagogia em 2014 e foi jogador profissional de futebol

“Boa tarde”. Este cumprimento é repetido semanalmente, de segunda à sexta, por Nivaldo Silva, o vigilante de 51 anos, que atualmente fica na guarita do portão 1 do campus II.

Há um ano como segurança na universidade, o exercício da função só se encerra à meia noite, quando o portão se fecha e indica a conclusão de mais um dia de serviço. 

Pessoa de sorriso fácil, o porte atlético do vigilante engana quem pensa em arriscar a sua idade. O que se justifica pelo cuidado que ele tem com o corpo, algo que vem desde antes de se tornar atleta profissional de futebol.

“Desde pequeno eu me cuido, né. Cuido do corpo, da mente, da alma e do espírito. Para manter isso, hoje eu só treino, faço alguma atividade física para me preservar; séries de abdominais, flexões, uma corridinha, caminhada com a minha esposa”, afirma Nivaldo.

Casado há 23 anos, o vigilante jogou no Corinthians de Presidente Prudente e no Operário-MS. É pai de quatro rapazes, aparenta serenidade e trabalha com a tranquilidade de quem sabe que faz a segurança de milhares de alunos quase sem ser notado.

“Você acredita que eu estava pensando nisso ontem? Então, eu procuro ser transparente e transmitir isso pra eles, através de um olhar, através de um sorriso, de um cumprimento. Às vezes, o aluno sobe as escadas procurando o vigilante e já focaliza, porque sabem que a gente vai estar ali”, explica o segurança.

Nivaldo conta que tinha o sonho de trabalhar na Unoeste. Desde que passou a trabalhar na vigilância, apenas uma vez, houve um caso que fugiu da rotina. Um estudante embriagado passando a carteirinha para outra pessoa.

“Fui atrás, até a sala, agi de maneira calma, falei com a professora e disse que enquanto ele não passasse o RA [Registro do Aluno] que não ia poder assistir à aula. Procurei evitar o escândalo, ele passou o RA e depois ele tomou suspensão”, conta Nivaldo.

O vigilante confirma que se sente muito bem interagindo com as pessoas e quanto mais pessoas melhor. Sabe da importância da sua profissão e, por isso, o “boa tarde” só muda quando aqueles que entraram na universidade agora se vão e, ao saírem, ouvem “boa noite e bom descanso”.

Alunos de Comunicação Social se tornam influenciadores digitais

By On 04:32


Facoppianos produzem conteúdos digitais em seus canais do Youtube (Foto: Divulgação)
Julhia Marqueti
Larissa Biassoti

Pelé, Ronaldinho Gaúcho, Romário, Cafu, Dani Alves e Ronaldo. Tem como falar desses nomes do futebol brasileiro sem se lembrar do brilho que eles traziam para as telas de TV? Isto era quase impossível há algumas décadas, quando a internet era apenas uma criança.

Whindersson Nunes, KodZilla, Felipe Neto, Porta dos fundos e diversos outros. E agora? Dá para perceber a diferença? Algumas figuras mudaram e atualmente são nestes canais online que brilham nas telinhas de todos os tamanhos.

Os meios digitais são mais utilizados a cada dia, blogs, vídeos, informações rápidas e instantâneas fazem parte do consumo da população.

Uma pesquisa realizada pelo YouTube divulgada no evento Brandcast em São Paulo em 2017, revela que 80% dos homens e mulheres entre 14 a 55 anos consomem as mídias, espalhadas pelo própria plataforma, assim como no Whatsapp, Facebook, Netflix, TV aberta, TV paga e Instagram.

Todas essas mudanças foram ocasionadas principalmente pelos avanços tecnológicos. Na Faculdade de Comunicação Social de Presidente Prudente (Facopp), não seria diferente, alunos dos cursos de Jornalismo e de Publicidade e Propaganda já buscam se inserir nesse novo mercado.

ATENTOS À EVOLUÇÃO

Gabriel Fernandes está no 5º termo de Publicidade e recentemente criou um canal no YouTube chamado “Norte”.  A proposta é ajudar muitos que ficam indecisos no momento de escolher a futura profissão.

“O conteúdo que eu vou gerar é para tirar dúvidas que eu também tive quando fui escolher meu curso, em que vou mostrar como funciona realmente as graduações, já que em nenhum lugar eu encontrei quando precisei,” afirma.

Canal Norte, de Gabriel, procura ajudar indecisos a decidirem a graduação que vão cursar

A escolha pelo ambiente digital se deu pelo fato de poder difundir esse projeto para várias pessoas e com baixo custo, além do aprendizado que adquire, pois trabalha com filmagens e edição, o que é fundamental para a linguagem audiovisual que desenvolve.

“A internet é um espaço democrático nas questões de disponibilizar, criar conteúdo, e de disseminar opiniões, então isso garante que mais informações sejam discutidas. Todo dia temos uma problemática diferente e que faz com que olhemos tudo com outros olhos e nós temos que ficar ligados nisso”, conclui o estudante. 

Bárbara Candido acaba de entrar no curso de Jornalismo e apesar da pouca idade, desde os 16 anos já tinha o seu canal, além da conta no Instagram desde os 13.

“Eu sempre tive vontade de produzir meu conteúdo próprio, mas tinha vergonha. Quando eu me decidi não esperava que fosse o boom que foi, porque a cada semana eu conseguia cerca de 100 inscritos, então eu passei dos 1000 muito rápido, o que me fez continuar”, conta.

De como cuidar do cabelo a produções engraçadas, o canal da Bárbara ainda não apresenta um tema único 

A estudante fala que faz vídeos de diversos assuntos, desde cuidado com os cabelos, até os mais engraçados, tudo de acordo com o pedido do público.

Mesmo com toda essa variedade de categorias que produz, Bárbara está em busca do conteúdo exato. “Eu mudei muito como pessoa e aqueles que me acompanham também, em todos os sentidos, nós realmente crescemos juntos e eu preciso acompanhar essas transições”.

O jornalismo, segundo ela, vai ser um instrumento para inseri-la ainda mais nesse mercado, já que quer continuar sendo profissional do mundo digital. As técnicas vão ajudá-la a melhorar a escrita, a fotografia com o manuseio da câmera e principalmente para produzir com qualidade, pois ser mais uma é algo que ela não quer.




terça-feira, 22 de maio de 2018

Professora de Zootecnia ensina alunos a produzir alimentos industriais

By On 04:45

Os cursos de veterinária e agronomia também recebem aula de TPOA, ministradas pela professora Juliana Nicolau (Foto: Evandro Marques)

Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante


Panelas ao fogo, colher de pau batendo no fundo da caçarola, açúcar e mel na medida certa, tudo pronto. Vai começar mais uma aula de elaboração de alimentos sob o comando da professora “chef” Juliana Nicolau.

A proposta da disciplina de TPOA (Tecnologia de Produtos de Origem Animal) é proporcionar aos alunos a experiência de pegar produtos do campo para fazer produtos industrializados e, com isso, possivelmente, trabalharem nas indústrias de alimentos.

Durante a aula prática desenvolvida dentro do bloco Q, a professora Juliana ensina aos mais de 20 alunos as técnicas de como fazer doce de leite, iogurte e queijos. Ela conta que percebe nos estudantes o quanto ficam curiosos para saberem como funciona o processo de produção.
  
“Eles ficam bem envolvidos com isso. Começam a procurar nos mercados, a fazer perguntas, ficam sempre muito interessados. Porque, eu acho que tudo que é relacionado ao humano, eles começam a ficar mais interessados”, explica Juliana.

Para a aluna Taciana Millani, que cursa o 4° termo de Zootecnia, a matéria de TPOA permite aos alunos aprenderem na prática coisas que nunca tinham visto. “Eu trabalho com alimentos em uma lanchonete, e tudo que aprendo nesta disciplina, utilizo no meu trabalho, desde mexer com verdura até tratar, cuidar e selecionar os mais variados tipos de carnes”, conta Taciana.

HIGIENE

Cuidar da saúde é fundamental, ainda mais quando estiver na cozinha. Ao longo da aula, a professora menciona uma série de cuidados quanto a segurança alimentar. As precauções vão desde medidas básicas como não deixar cair pelos e lavar as mãos sempre, até a uma orientação detalhada das doenças que são transmitidas por alimentos, por meio de bactérias, vírus, como também por alguns fungos.

Medidas como essas são fundamentais, afinal,  produtos de origem animal precisam passar por um serviço de inspeção. “A forma de higienização é uma das coisas que se pode aproveitar de melhor, porque a professora fala bastante disso, da higienização, da prevenção de doenças, da limpeza, dessa parte toda que envolve a segurança dos alimentos”, destaca a aluna Karolina Silva, do 4° termo de Zootecnia

Cuidados com a higiene são fundamentais quando o assunto é alimentação (Foto: Adriano Batista)

TRABALHO COLETIVO

A aula de produção de alimentos é uma atividade coletiva que exige proatividade dos alunos. Divididos em três grupos, os estudantes têm a oportunidade de produzirem queijos, iogurte e doce de leite.

“A gente vai levar [a experiência] pra vida toda. Dentro de uma indústria, empresa ou  qualquer lugar que a gente for trabalhar, normalmente vai ter uma equipe  e bastante gente para você coordenar e trabalhar junto. Então é preciso saber lidar com as pessoas”, aponta Caio Zacarias, aluno do 5° termo.

Com o tempo estimado de quatro horas de aula, a expectativa é grande para a provar os alimentos e confraternizar entre os estudantes. Para a professora Juliana, mais importante do que comer, é ver nos alunos o sentimento de gratidão com aquilo que eles mesmos produziram.

Mas, afinal, qual é a melhor parte: comer ou produzir?

“Produzir. Comer é uma delícia, mas eu acho que produzir. Os alunos ficam tão satisfeitos de aprender”, comenta sorrindo a professora.

“Comer, logicamente. Mas o produzir é muito bom, é muito prazeroso você fazer a comida que você vai comer e que vai alimentar bastante gente também, é muito bom”, brinca Caio.

“Um ajuda o outro, ninguém fica de fora, ninguém fica excluído”, ressalta a estudante Karoline (Foto: Evandro Marques)

Você sabia?

Parece até ironia, mas na fabricação de muitos alimentos são colocados bactérias e fungos. Esse é um dos temas debatidos em sala de aula e que auxiliam os alunos no processo de produção dos alimentos. Para a professora Juliana, esses organismos aparentemente perigosos são muito importantes, pois, em alguns casos, são os responsáveis pela fermentação e até ajudam na coagulação dos alimentos. 

“Para fazer um queijo gorgonzola, por exemplo, você precisa de um fungo, o Penicillium Roqueforti. Um presunto também é um produto fermentado, um produto cru, então ele precisa também da fermentação que é feita por microorganismos”, exemplifica Juliana.

Segundo a professora, as bactérias lácteas ajudam na fermentação. O iogurte da aula foi feito com duas bactérias específicas, do gênero Lactobacillus e Streptococcus.

Na fabricação do queijo, além de colocar a Enzima Láctea e o Cloreto de Cálcio, para acelerar na coagulação, são colocadas bactérias e/ou leveduras, com a finalidade de realizar a fermentação láctea e ajudar na coagulação que seria a firmeza do coágulo das proteínas.

Resultado do iogurte produzido pela turma de Zootecnia (Foto: Adriano Batista)



quarta-feira, 16 de maio de 2018

Roupas que você veste na faculdade definem quem você é?

By On 18:15

Julia chama atenção por onde passa e conta
que já pensou em cursar Moda
Foto: Rayeni Emerich

Bianca Pereira
Caroline Luz
Melyssa Santos
Priscila Veneno

Rayeni Emerich

Todo mundo sonha em se livrar do uniforme escolar. Raros são os que gostam dele. E a faculdade é o único espaço escolar onde há mais liberdade para escolher o que vestir.

É na faculdade que você tem a oportunidade de usar aquela camiseta do Metallica, cansada de só passear em shows de Rock n’ Roll. Ou aquela saia estilo Patricinhas de Beverly Hills e até mesmo um short jeans, tão odiado pelos diretores do ensino médio.

Algumas pessoas acreditam que as roupas definem a identidade, fazem com que as pessoas em volta tenham uma primeira percepção sobre quem você é, sobre a sua identidade. E isso vai muito além das passarelas do Fashion Week.

Inconstância. Esta é a palavra que define o estilo da estudante do primeiro termo de Jornalismo, Julia Escher. Ela conta que a inspiração para compor seus looks (significado: estilo característico, esp. em se tratando de moda; visual), que chamam a atenção nos corredores da Unoeste, vem de animes, dos anos 80 e também de pessoas que ela encontra por aí, no seu dia a dia.

Aquela fotinha no espelho do banheiro da faculdade não pode faltar, né?

Foto: Cedida
Questionada sobre como reage quando dizem que ela é “muito estilosa”, Julia diz que está acostumada a se vestir assim. “É o que eu sou, faz parte de mim”, conta.

E as compras de roupas e acessórios acontecem em lugares simples como brechós e no próprio Centro da cidade. E também pela Internet, que acaba salvando em muitos momentos.

Como Julia inspirou-se em outras pessoas, algumas também já podem ter sido inspiradas por Julia. Já pensou que o seu modo de se vestir também pode influenciar o de outra pessoa?

E aí, quais roupas você gosta de usar na faculdade? Conta para a gente! Ou melhor, manda uma foto do seu #lookdodia.



Custo zero: Ginásio do Campus 2 possui atividades esportivas para alunos, funcionários e comunidade

By On 18:07
Local promove integração entre alunos, funcionários e comunidade
Foto: Beatriz Duarte

Beatriz Duarte

Maria Eduarda Kato
Janaína Tavares
Thiago Oliveira

A falta de tempo nos dias atuais é um dos principais motivos de desatenção com a saúde. Um universitário, por exemplo, muitas vezes têm vários
compromissos dentro e fora do campus, o que dificulta com que ele tenha cuidados com a alimentação e a prática de exercícios físicos. O resultado: SEDENTARISMO.

Para evitar esse tipo de problema, o curso de Educação Física da Unoeste oferece várias atividades gratuitas durante toda a semana no Centro Esportivo do Campus II.

Basquete, vôlei, handebol, futsal, dança, academia e até treinamento funcional são algumas das atividades disponíveis e voltadas não apenas para você que é estudante, mas também para quem vem de fora da Unoeste.

Atléticas também utilizam o espaço para treinos
Foto: Beatriz Duarte
Há também a natação, mas neste caso a pratica é restrita apenas para alunos, professores e funcionários.

Segundo o auxiliar de docência, Renan Luiz do Nascimento, o que motiva os alunos a procurarem pelas atividades oferecidas no Ginásio é justamente a fuga dos maus hábitos. “Para dar uma amenizada nessa vida sedentária e amenizar essas ‘porcarias’ que se comem, eles vem se exercitar”, comenta.

Pensando em bem estar, Nascimento diz que no caso da academia e dos treinos funcionais, há professores da Educação Física para que os exercícios sejam ainda mais proveitosos. “O professor faz uma avaliação com a pessoa antes de começar para saber o treino que pode ser dado a ela de acordo com sua saúde para que ela não tenha nenhum problema”.

BORA TREINAR?

Projeto de extensão de natação acontece às terças
e quintas das 11h10 às 12h30
Foto: Beatriz Duarte
Com um pouco mais de um mês para o fim das aulas do primeiro semestre de 2018, todas as atividades oferecidas no Ginásio estão lotadas. Mas não se preocupe, as atividades são semestrais e só param durante o período de férias.

As vagas são limitadas. Com a volta às aulas, os professores responsáveis pelos projetos esportivos determinam a quantidade de vagas disponíveis. Essa quantidade é distribuída entre alunos, funcionários, professores e público externo.

Para participar existem duas formas. A inscrição pode ser feita pessoalmente no próprio Centro Esportivo ou pelo telefone 3229-3229.

Três períodos: universitários aliam estudo e trabalho no mesmo lugar

By On 17:32

Sarah conta que trabalho na universidade a 
ajudou a organizar melhor seu tempo
Foto: Jaqueline Piva
André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Wellington Camuci

Que tal passar a maior parte do seu dia dentro da faculdade? Além dos estudos, estagiar ou trabalhar na própria universidade faz com que diversos estudantes alternem a rotina das aulas com um trabalho.

Trabalho e estudo no mesmo lugar

É o caso de Sarah Borges, que está no 5º termo de Direito e trabalha na secretaria do curso de Psicologia como auxiliar administrativa. Ela conta que precisou se organizar para poder conciliar os estudos com o trabalho na parte da tarde e noite.

A universitária aponta as principais vantagens de poder trabalhar dentro do ambiente universitário:

- Tem estrutura para passar o dia todo;
- É possível levar comida de casa, guardar na geladeira e esquentar no micro-ondas;
- Tem sala de descanso para os intervalos (dá até para dormir);
- E ainda tem Biblioteca para estudar!

“Se eu estagiasse fora, não sei se teria tudo isso disponível pra mim”, conclui.

Estágio na faculdade

Larissa Biassoti está no 5º termo de Jornalismo e estagia na própria faculdade. A estudante conta ter uma rotina apertada devido às diversas tarefas do curso e do estágio. Ela se organiza para que no seu tempo livre entre um e outro, possa fazer seus trabalhos e realizar estudos.

Larissa já fez estágio no laboratório de TV, 
atualmente está no portal
Foto: Luana Mariano
Em relação à diferença do estágio na faculdade e em outras empresas, Larissa aponta que a primeira oferece mais oportunidades e autonomia de trabalho. “O estágio na faculdade faz com que você tenha contato com o corpo docente, que permite que você possa executar outras funções.”

As universitárias relatam que as faculdades oferecem estrutura necessária para o desempenho de suas tarefas.

“Meu local de estágio me proporciona tudo para eu desempenhar um bom trabalho”, afirma Sarah.

“Os laboratórios da faculdade atuam sempre em conjunto. A estrutura é muito boa, não tenho o que reclamar”, ressalta Larissa.

terça-feira, 15 de maio de 2018

Treinamento de defesa pessoal na universidade amplia capacitação dos vigilantes

By On 05:13


Cerca de 20 vigilantes se reúnem aos sábados para treinarem defesa pessoal (Foto: Evandro Marques)
Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante

Aprender e de preferência nunca ter que usar. É assim que funciona a filosofia dos vigilantes que treinam defesa pessoal no Campus II da Unoeste. Pensando na segurança do público, eles se reúnem semanalmente para praticar artes marciais com o instrutor faixa preta em Jiu Jitsu, Ederson Fonseca.

Mesmo não sendo obrigatório para os vigias, o mestre recebe cerca de 20 alunos dos três campi todos os sábados no ginásio de esportes da universidade. Lá eles aprendem técnicas de imobilização e golpes específicos de artes marciais, com base em situações reais que podem acontecer na rotina de trabalho.
  
O curso de Defesa Pessoal foi uma sugestão do chefe do Departamento de Segurança da instituição, Major Edson Torchi, com a intenção preparar os seguranças para qualquer tipo de agressão ou situação de risco, uma ideia aprovada por 90% dos vigias.

“No treinamento de Defesa Pessoal, a primeira coisa que tem é o lado psicológico, se eu sei agir, eu tenho uma confiança maior. Em um caso de agressão, só da conduta dos vigilantes se mostrarem preparados, já evita a pessoa de agredi-los”, explica o Major. 

Confira detalhes do treinamento dos vigilantes realizados no último sábado (12).



SITUAÇÕES PERIGOSAS

Há dois anos no departamento de segurança, o Major Torchi conta que um caso grave na universidade não envolveu o conflito entre duas pessoas, mas sim um ataque psicótico de um aluno. Na situação, o jovem estava lesando o próprio corpo ao bater com a cabeça em um banco de concreto. Neste caso, dois seguranças foram necessários para conter o estudante, que ofereceu resistência. Os vigias utilizaram técnicas de imobilização para preservar a integridade do aluno.

Outro caso aconteceu em setembro de 2017 durante um assalto envolvendo dois homens que renderam o vigia que trabalhava na entrada do portão 2 da instituição.

Veja as imagens do momento do assalto e o que o instrutor dos vigias disse sobre o caso.