Funcionários descrevem Agripino como corajoso e determinado Foto: Matheus Teixeira/Arquivo Unoeste |
André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Rodrigo Moraes
Wellington Camuci
Professor, empresário, político
e advogado, Agripino de Oliveira Lima Filho construiu ao longo dos seus 86 anos
uma carreira sólida e intensa, cercada de muitas histórias e personagens. E
entre esses personagens estão alguns funcionários que, atualmente, ainda trabalham
no Campus II da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).
Maria Angelina Silva é coordenadora
da Secretaria do Campus II. Trabalha há 31 anos na Unoeste e conviveu com
Agripino no tempo em que o professor era Reitor da universidade. Dona Angelina,
como é conhecida, relata que o chefe era exigente e comprometido com todo o
corpo de funcionários.
“Nós sentíamos uma
correspondência, uma troca grande de trabalho, de sugestões, de acatamento
recíproco e de valorização, pois ele valorizava muito seus funcionários, ele
sabia valorizar”, conta.
Entre as características
marcantes do empresário, a coordenadora ressalta a coragem e o lado polêmico
que, segundo ela, não impediam que ele tratasse todos com respeito e
generosidade.
“Ele amava as pessoas e
respeitava todos da mesma forma, fossem funcionários ou os mais altos cargos da
faculdade, ele tratava com o mesmo respeito, com a mesma dedicação e empenho.
Era admirável essa faceta da personalidade dele.”
Professor do curso de
Comunicação Social da Unoeste, Homéro Ferreira manteve por muito tempo uma
relação de proximidade com o professor.
Estudante na época em que
Agripino era Reitor da universidade, o jornalista realizou diversas entrevistas
com o empresário quando trabalhava nos jornais O Imparcial e Oeste Notícias. Para
ele, o principal legado de Agripino Lima é a construção da Unoeste, uma das
maiores universidades particulares do Brasil.
“Como homem público o que ele
fez por Presidente Prudente, foram inúmeras obras, mas acho que de grande impacto
foi o Hospital Regional, jamais o governo do estado construiria um hospital
daquele tamanho, possivelmente nem metade daquilo, ou nem um terço. Isso eu
penso que é indiscutível”, destaca.
O político
ACM recebe Agripino para resolver questões políticas Foto: Homéro Ferreira/Arquivo pessoal |
Homéro relembra um fato que o marcou enquanto
acompanhava Agripino cobrindo sua trajetória política. “Ele fez uma reunião com
o PFL em São Paulo e o partido inicialmente não queria marcar a reunião. Então ele
foi a Brasília e falou com o comandante do partido, Antônio Carlos Magalhães,
que deixou uma reunião para atendê-lo no final da tarde.”
O professor diz ainda que, naquele dia, Agripino
foi recebido pelo Presidente da República em exercício Marco Maciel,
Vice-Presidente de Fernando Henrique Cardoso.
“Tinha deputados, senadores tomando chá de
banco, mas o Agripino Lima pelo trânsito livre que ele construiu em Brasília
foi recebido, não só ele, mas a ‘corriola’ toda que estava com ele entrou no
gabinete do Vice-Presidente na condição de Presidente da República. O homem
tinha uma versatilidade incrível”, lembra Homéro.
Homéro está escrevendo um livro
sobre a vida de Agripino, que trará suas principais histórias. A produção foi
um pedido de uma de suas filhas, Regina de Oliveira Lima.
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