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quinta-feira, 15 de março de 2018

Funcionários do Campus II contam convivência com Agripino Lima

Funcionários descrevem Agripino como corajoso e determinado
Foto: Matheus Teixeira/Arquivo Unoeste

André Silva
Daniel Linares
Jaqueline Piva
Luana Mariano
Rodrigo Moraes
Wellington Camuci

Professor, empresário, político e advogado, Agripino de Oliveira Lima Filho construiu ao longo dos seus 86 anos uma carreira sólida e intensa, cercada de muitas histórias e personagens. E entre esses personagens estão alguns funcionários que, atualmente, ainda trabalham no Campus II da Universidade do Oeste Paulista (Unoeste).

Maria Angelina Silva é coordenadora da Secretaria do Campus II. Trabalha há 31 anos na Unoeste e conviveu com Agripino no tempo em que o professor era Reitor da universidade. Dona Angelina, como é conhecida, relata que o chefe era exigente e comprometido com todo o corpo de funcionários.

“Nós sentíamos uma correspondência, uma troca grande de trabalho, de sugestões, de acatamento recíproco e de valorização, pois ele valorizava muito seus funcionários, ele sabia valorizar”, conta.

Entre as características marcantes do empresário, a coordenadora ressalta a coragem e o lado polêmico que, segundo ela, não impediam que ele tratasse todos com respeito e generosidade.

“Ele amava as pessoas e respeitava todos da mesma forma, fossem funcionários ou os mais altos cargos da faculdade, ele tratava com o mesmo respeito, com a mesma dedicação e empenho. Era admirável essa faceta da personalidade dele.”

Professor do curso de Comunicação Social da Unoeste, Homéro Ferreira manteve por muito tempo uma relação de proximidade com o professor.

Estudante na época em que Agripino era Reitor da universidade, o jornalista realizou diversas entrevistas com o empresário quando trabalhava nos jornais O Imparcial e Oeste Notícias. Para ele, o principal legado de Agripino Lima é a construção da Unoeste, uma das maiores universidades particulares do Brasil.

“Como homem público o que ele fez por Presidente Prudente, foram inúmeras obras, mas acho que de grande impacto foi o Hospital Regional, jamais o governo do estado construiria um hospital daquele tamanho, possivelmente nem metade daquilo, ou nem um terço. Isso eu penso que é indiscutível”, destaca.

O político

ACM recebe Agripino para resolver questões políticas
Foto: Homéro Ferreira/Arquivo pessoal
Homéro relembra um fato que o marcou enquanto acompanhava Agripino cobrindo sua trajetória política. “Ele fez uma reunião com o PFL em São Paulo e o partido inicialmente não queria marcar a reunião. Então ele foi a Brasília e falou com o comandante do partido, Antônio Carlos Magalhães, que deixou uma reunião para atendê-lo no final da tarde.”

O professor diz ainda que, naquele dia, Agripino foi recebido pelo Presidente da República em exercício Marco Maciel, Vice-Presidente de Fernando Henrique Cardoso.

“Tinha deputados, senadores tomando chá de banco, mas o Agripino Lima pelo trânsito livre que ele construiu em Brasília foi recebido, não só ele, mas a ‘corriola’ toda que estava com ele entrou no gabinete do Vice-Presidente na condição de Presidente da República. O homem tinha uma versatilidade incrível”, lembra Homéro.

Homéro está escrevendo um livro sobre a vida de Agripino, que trará suas principais histórias. A produção foi um pedido de uma de suas filhas, Regina de Oliveira Lima.

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