Wellerson achava que teria mais tempo livre e só ia fazer criação na Publicidade, mas logo viu que sem teoria não tem prática Foto: Tainá Firmo |
Lays Mareco
Lilian Silva
Nayene Furmigare
Tainá Firmo
Victor Gomes
Todos os anos no Brasil, milhões de jovens fazem matrícula em
alguma instituição de ensino superior. Com ela vem o famoso ritual do trote, uma
grande bagunça que pode ser uma brincadeira com tinta, farinha e ovo. Não há
calouro que não tenha que encarar, pela primeira vez, a sua faculdade e seus
veteranos.
O estudante recém-chegado do ensino médio, depois de tanto tempo estudando em
horários rígidos e com atividades impostas, chega à faculdade e ganha autonomia num universo muito
mais amplo.
“Cheguei achando que
realmente teria mais flexibilidade nessa questão de horário. Mas os professores
são rígidos mesmo”, diz Wellerson Acorse Nunes, de 18 anos, estudante do 2º
termo de Publicidade e Propaganda.
“O pior foi quando cheguei
lá e me deparei com tantas teorias. Eu achava que o curso era pura criação e
fotografias, mas isso foi no início. Agora estamos começando a ter as tão
esperadas aulas práticas”, completa o estudante.
Larissa se encantou pela prática do curso de Design Gráfico; para ela, é muito bom fazer o que gosta Foto: Lays Mareco |
A afinidade com a profissão
pode aumentar ou se transformar em grande decepção. Em algumas situações, a
dúvida aparece no 1º termo do curso, mas nem sempre é assim.
Thaynara
Alves Silva Faria, estudante de 18 anos que está no 1º termo de Arquitetura e Urbanismo, conta que ainda está
passando por esse processo de adaptação e que muitas coisas que ela imaginava
ser, não são.
“Eu imaginava que
teriam conteúdos complicados, mas não esperava que fossem ter estes tipos de
desenhos logo no começo. Na escola pública eu não estava acostumada com tantos
trabalhos, ainda estou me adaptando com a falta de tempo e o excesso de
atividades”, diz a futura arquiteta.
“Outro
imprevisto que me pegou de surpresa, foram os preços dos materiais”, ela conta
que nunca pensou que eles fossem tão caros e que teria que gastar tanto com o
curso.
Para Larissa Aparecida Sales Ramalho, de 21 anos
e estudante do 1º termo de Design Gráfico, o
curso é o que sempre sonhou. “Eu pensava que o curso seria dificultoso e
acertei, pois a parte prática: Desenho Artístico e de Observação e Desenho
Técnico não é nada fácil, porém é motivante, uma vez que preciso dar uma
atenção maior e dedicar-me mais para alcançar o objetivo proposto”, explica.
“Cursar Design Gráfico é simplesmente maravilhoso”, ressalta a estudante.
Depois desse “tão temido” um
ano de faculdade, os calouros, que já não são tão calouros assim, se tornam
veteranos, e suas expectativas sobre o curso passam a não existir mais. Um
único fator que permanece é a vaga que você “ex-calouro” deixa para que um novo
possa entrar.
Algumas principais
expectativas que a realidade talvez seja um pouco diferente:
·
“Todos os meus relacionamentos serão maduros e
saudáveis”
·
“Eu não vou
estudar tanto quanto na época do vestibular”
·
“O meu
campus será igual ao de um filme americano”
·
“A minha
vida será cheia de festas e momentos de socialização”
·
“Eu vou ser
uma pessoa completamente diferente daquela do colégio”
·
“Eu vou ter
uma autonomia financeira completa”
·
“Eu só vou
cursar as disciplinas que quero”
·
“Eu nunca
mais vou fazer um dever de casa”
Como você pode perceber, a
vida na faculdade não é bem aquilo que os filmes de Hollywood mostram!
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