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quinta-feira, 30 de março de 2017

Reprodução artificial de peixes é realizada em represa do Campus II

Tanques de piscicultura da Unoeste são usados em aulas dos cursos de Zootecnia e Agronomia; uma vez por ano é realizado um Campeonato de Pesca entre os funcionários da universidade
Foto: Beatriz Moura
Beatriz Moura
Isaias Alves
Júlio Terrengui
Larissa Thieli
Rafael Barbosa
Waldemar Lessa

Você sabia que existe uma represa dentro da Unoeste (Universidade do Oeste Paulista)? Essa pergunta foi feita a Carlos Eduardo Gonçalves, aluno do primeiro termo de Publicidade. “Não sabia, nem nunca ouvi falar”, diz o aluno.

Assim como Carlos, muitos não sabem da existência da represa de piscicultura da universidade, que é utilizada nos cursos de Agronomia e Zootecnia para o manejo reprodutivo de algumas espécies de peixe. O Portão 3 foi atrás para conhecer o local.



Segundo o professor de Piscicultura Neimar Nagano, essas represas são tanques de criação. Há uma maior que serve de reservatório de água para as demais, onde são criados os peixes. Lá se faz a reprodução artificial das espécies que não conseguem se reproduzir naturalmente em ambientes parados.

“Com média de 40, 45 dias a universidade começa a comercialização e doação para povoar as represas e os rios da região”, diz o professor sobre os peixinhos reproduzidos no local.

Placas de sinalização indicam como chegar aos tanques
Foto: Beatriz Moura
São criados nos tanques os peixes Pacu, Carpa comum (também conhecida como carpa húngara), Piau, Piapara e Tilápia. O professor diz que estão tentando trabalhar com a reprodução de outras espécies como a Carpa capim e o Tambaqui. Esse trabalho fica sob a responsabilidade de uma Zootecnista e dos funcionários do local. Estagiários também auxiliam no serviço, enquanto os alunos participam por meio das aulas práticas, acompanhando essas reproduções que devem ocorrer em uma época certa.

A disciplina de Piscicultura começa no sétimo termo para os alunos de Zootecnia, e no terceiro para os de Agronomia. No entanto, segundo Neimar, as visitas à represa começam já no primeiro termo. “Direto estamos indo, várias outras disciplinas utilizam lá”, afirma o professor. As disciplinas de Bioquímica e Microbiologia também exigem visitas dos alunos ao local, além de outros cursos.

Campeonato de pesca

Mas a represa não está só a serviço dos cursos. O local também pode servir a diversão. Segundo o professor Neimar, uma vez por ano ocorre na represa maior, um campeonato de pesca, mas só para os funcionários da universidade. A competição acontece quando os peixes são retirados dos tanques que posteriormente são esvaziados. “Sempre sobram alguns peixes, que ficam enroscados na lama e para eles não serem descartados nós vamos jogando na represa maior”, conta Neimar. O campeonato ocorre geralmente no mês de maio.

Segurança

Guardas da Unoeste fazem ronda a cada 15 minutos para
proteger o local
Foto: Beatriz Moura
Já houve tentativas de roubo na represa, mas a segurança do local conseguiu evitar que os peixes fossem furtados. O local possui uma equipe que está sempre fazendo a ronda da área. Os tanques nunca estão sozinhos, sempre há um ou mais funcionários ao redor. Além disso, todo o Campus é cercado por tela e alambrado, enquanto que só há uma entrada que leva à represa, que é por meio das guaritas, também conhecida como Portão 1. “Estamos bem protegidos”, garante o professor.


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