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quarta-feira, 29 de março de 2017

Homens e mulheres em uma mesma república pode ser segredo de boa convivência

Amigos que passam pela república deixam mensagens na área de convivência
Foto: Maiara Pavan 
Ingrid Rocha
Maiara Pavan
Vinicius Santos
William Asaph
Yutielly Soares

Para algumas pessoas, conviver já é uma tarefa difícil, seja no ambiente familiar, com amigos, ou mesmo entre casais que se dispõem a morar juntos. Até quando se tem a mesma criação, amizade e amor envolvidos já não é fácil, que dirá quando pessoas que não se conhecem e tem hábitos, gostos, religiões e culturas diferentes.

Esse é o desafio de quem escolhe morar em repúblicas para buscar conquistar o tão sonhado diploma de ensino superior. Não dá pra ditar a fórmula de convivência perfeita, mas existem casos em que a mistura de personalidades podem dar certo. Vamos conhecer a história da república Freud Direito?!

Patricia Calabez, de 22 anos, é considerada a “mãezona” da república mista (de homens e mulheres), de seis integrantes (cinco mulheres e um homem). Ela diz que o segredo é o respeito. E acreditem, ela já morou em república só de mulheres e afirma que a diferença é ENORME. Não que ela se incomode com os meninos, pelo contrário, “muitas mulheres em uma casa, só dá briga! Homens, querendo ou não, servem para equilibrar o ambiente”.

Para Joyce Tenorio, de 19 anos, e Hariadny Muniz, de 20, outro fator certamente muito importante para o bom funcionamento de uma república é a distribuição de tarefas domésticas. Claro, não adianta só distribuir, é preciso que todos cumpram.
           
“As principais brigas são em relação à limpeza. Sempre tem os que fazem e os que deixam de fazer”, comenta Joyce.

Um dos métodos utilizados pelos integrantes da casa é a realização de reuniões quinzenais, onde são discutidas falhas, acertos, reiterações acerca do que deve ser feito e do que pode estar incomodando cada um.

Reuniões na casa não são só sinônimos de conversa tensa. Como os próprios membros da república se autointitulam “descontraídos”, também promovem reuniões entre amigos em comum, pequenas festinhas, regadas a boa música e muita conversa.
           
“Como vários outros universitários, gostamos de festas e de curtir esta fase única”, diz Carlos Alberto, de 20 anos, e o único homem da casa.

Apesar das divergências, a unanimidade entre eles é que todos aprenderam a conviver e hoje são grandes amigos. Ou como eles dizem: já são uma família. Se apoiam, se entendem, se ajudam. E compartilham experiências que só universitários longe de casa vivem. A convivência pode proporcionar uma relação de carinho que “nem Freud explica!”

Utilidade pública

Há alguns anos, uma das formas de se encontrar vagas em repúblicas eram os cartazes dos murais fixados nos corredores da universidade. Com a internet e a popularidade cada vez maior das redes sociais, grupos e fanpages disponibilizam o serviço de conectar quem oferece e quem procura vagas em repúblicas.

Conheça as principais páginas direcionadas a vagas em repúblicas para estudantes da Unoeste.

Vagas Repúblicas UNOESTE - Pres. Prudente - mais de sete mil membros, grupo público.

Vagas em Repúblicas/Ap/Vendas - Unoeste Prudente - mais de cinco mil membros, grupo fechado.


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