Bruna Gomes não acha que roupa define bom profissional Foto: Nathália Moura |
Adriano Ferreira
Ana Leal
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Deilson Bispo
Fábio Dembisque
Nathália Moura
Ternos,
gravatas, saias e calças sociais são algumas das roupas mais comuns de
advogados. Provavelmente você não viu
com tanta frequência roupas como essas pelos universitários, mas sim
pelos professores.
Mas
porque o uso do social no Direito?
Segundo a aluna Bruna Gomes, do 6º termo, é necessário pois as cultura
do Direito é extremamente formal. Hoje é admitido roupas mais informais, como
regatas para mulheres ou camisas para os homens, porém se exige um tipo de
roupa que passe a formalidade para um advogado ou qualquer outra carreira
jurídica.
Na Unoeste ...
Embora
algumas faculdades exijam o uso de traje social dos universitários, a Unoeste
não cobra isso dos alunos, a não ser quando há atividades práticas, como explica
a aluna Bianca Sousa, do 3º termo: “Antigamente havia uma cobrança nessa parte
de vestimenta, mas atualmente isso é bem mais amplo. Só é necessária essa
formalidade nas aulas práticas”.
Há
quem goste do uso de looks mais “recatados”,
é o que diz a aluna Kelly Batista, também do 3º termo do curso. Apesar de não
ter se acostumado com o uso dessas roupas, ela diz que o uso de roupas sociais
deixa as pessoas mais “elegantes, pois a roupa social deixa não só o estudante
de Direito, mas todas as pessoas que fazem o seu uso alinhadas”, completa.
“Era revolucionária”
Já
aluna do 6º termo, Bruna Gomes, acredita que não há necessidade da
universidade exigir o uso de roupas sociais. “Ainda somos todos estudantes e
não profissionais na área”. Ela ainda diz ser contra as universidades que
querem “impor” a um estudante a forma de se vestir.
´Bianca acredita que a formalidade é necessária para a credibilidade do Direito Foto: Cedida |
A
estudante afirma que sempre gostou de piercings,
tatuagens, coisas que não são muito de acordo com os padrões do Direito, e que,
às vezes percebe os olhares pelos corredores e colegas de sala, mas nunca ouviu
nenhum tipo de ofensa pela sua escolha de roupa. Porém, ela deixa claro que se
percebesse os olhares no trabalho provavelmente se sentiria constrangida.
Roupa X Credibilidade
Para
Bianca, a formalidade é uma maneira de transparecer a seriedade no trabalho. “Eu
acho de certa forma, necessária. O Direito trata de assuntos complexos e que
mexem com a sociedade. Essa formalidade demonstra seriedade e passa credibilidade”.
Para
a Bruna, em qualquer serviço deve-se respeitar o mínimo em questão de
vestimenta, mas em relação a área jurídica acha que a exigência de roupas já
está “ultrapassada”. “Tenho convicção de que roupa ou estilo algum irá atingir
na eficiência do trabalho de alguém”.
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