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terça-feira, 23 de maio de 2017

Conforto e casualidade em roupa superam tradição formal do curso de Direito

Bruna Gomes não acha que roupa define
bom profissional
Foto: Nathália Moura
Adriano Ferreira
Ana Leal
Daniellen Campos
Deilson Bispo
Fábio Dembisque
Nathália Moura

Ternos, gravatas, saias e calças sociais são algumas das roupas mais comuns de advogados. Provavelmente você não viu  com tanta frequência roupas como essas pelos universitários, mas sim pelos professores.

Mas porque o uso do social no Direito?  Segundo a aluna Bruna Gomes, do 6º termo, é necessário pois as cultura do Direito é extremamente formal. Hoje é admitido roupas mais informais, como regatas para mulheres ou camisas para os homens, porém se exige um tipo de roupa que passe a formalidade para um advogado ou qualquer outra carreira jurídica.

Na Unoeste ...

Embora algumas faculdades exijam o uso de traje social dos universitários, a Unoeste não cobra isso dos alunos, a não ser quando há atividades práticas, como explica a aluna Bianca Sousa, do 3º termo: “Antigamente havia uma cobrança nessa parte de vestimenta, mas atualmente isso é bem mais amplo. Só é necessária essa formalidade nas aulas práticas”.

Há quem goste do uso de looks mais “recatados”, é o que diz a aluna Kelly Batista, também do 3º termo do curso. Apesar de não ter se acostumado com o uso dessas roupas, ela diz que o uso de roupas sociais deixa as pessoas mais “elegantes, pois a roupa social deixa não só o estudante de Direito, mas todas as pessoas que fazem o seu uso alinhadas”, completa.

“Era revolucionária”

Já aluna do 6º termo, Bruna Gomes, acredita que não há necessidade da universidade exigir o uso de roupas sociais. “Ainda somos todos estudantes e não profissionais na área”. Ela ainda diz ser contra as universidades que querem “impor” a um estudante a forma de se vestir.

´Bianca acredita que a formalidade é necessária
para a credibilidade do Direito
Foto: Cedida
A estudante ainda diz que faz parte da “era revolucionária” dos alunos de Direito.  “Por mais que onde trabalho exija roupas mais formais, eu não aderi ainda a esse tipo de uso”.  Mas ela consegue diferenciar as situações: “Em questão de transparência e roupas curtas eu respeito o exigido”.

A estudante afirma que sempre gostou de piercings, tatuagens, coisas que não são muito de acordo com os padrões do Direito, e que, às vezes percebe os olhares pelos corredores e colegas de sala, mas nunca ouviu nenhum tipo de ofensa pela sua escolha de roupa. Porém, ela deixa claro que se percebesse os olhares no trabalho provavelmente se sentiria constrangida.

Roupa X Credibilidade

Para Bianca, a formalidade é uma maneira de transparecer a seriedade no trabalho. “Eu acho de certa forma, necessária. O Direito trata de assuntos complexos e que mexem com a sociedade. Essa formalidade demonstra seriedade e passa credibilidade”.

Para a Bruna, em qualquer serviço deve-se respeitar o mínimo em questão de vestimenta, mas em relação a área jurídica acha que a exigência de roupas já está “ultrapassada”. “Tenho convicção de que roupa ou estilo algum irá atingir na eficiência do trabalho de alguém”.



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