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segunda-feira, 16 de outubro de 2017

De longe: universitários enfrentam desafios, mas não pensam em desistir

Dayane de Castro
Giovanna Baumann
Karolayne Lima
Renãn Socostiuc
Marcelo Teixeira
Marcelo Santos

Sair de casa, morar sozinho, enfrentar uma nova rotina e, além disso, entrar numa universidade que não conhece. Parece assustador, mas é o que a maioria dos estudantes universitários enfrenta a cada semestre.

Adriano da Silva, estudante do 4º termo de Jornalismo, veio da Bahia há dois anos e diz que a maior dificuldade foi a falta de amparo familiar ou garantia de que iria conseguir trabalhar e se manter em Presidente Prudente.

Ele conta que viu a família apenas uma vez desde que veio morar aqui e, mesmo com a saudade dos pais, não pensa em desistir. “A motivação é embasada no fator de que desistir sempre é mais fácil. Eu acredito que dentro da minha profissão e do caminho que pretendo seguir, eu consiga me realizar profissionalmente”, diz o estudante.

Adriano conta que divide aluguel com um colega, também da universidade, e que se mantém em Prudente conciliando os estudos com o trabalho.

Ele diz que escolheu a Unoeste para se sentir mais próximo dos seus familiares que moram no estado de São Paulo e pela universidade ter uma boa estrutura que concilia a prática e a teoria, habilitando ainda mais o estudante para o mercado de trabalho.

Para Christian Mathias, estudante do 6º termo de Jornalismo, a motivação que tem é pensar no futuro. O estudante pretende terminar a graduação e ir para a capital do estado e começar uma pós-graduação.

Ele veio de Bataguassu, no Mato Grosso do Sul, e mora em Presidente Prudente sozinho há três anos e diz que sua maior dificuldade foi ter que aprender a fazer tudo sozinho, mas acredita que se tornou responsável e que já se acostumou.

O crescimento de Christian foi tão grande, que o estudante afirma: “Hoje nem penso e acho que não conseguiria mais morar com meus pais”.

Anne Karine Ishizawa, estudante do 1º termo de Administração, ganhou bolsa do Prouni e escolheu a universidade por causa do namorado, que é de Presidente Prudente.

Anne está aqui há quatro meses e já sente que a maior dificuldade é ficar longe da família, que está em Aracaju (SE). “Ainda não fui pra lá e nem sei quando poderei ir”, diz a estudante.

A universitária afirma que pretende ficar em Prudente. “Aqui tenho oportunidades melhores e quero trabalhar no ramo, me estabilizar.”

Para se sustentar, ela é estagiária em uma concessionária na cidade, porém como não é o suficiente para viver, conta com o auxilio da mãe que a ajuda no quer for necessário.

Para a estudante Mariane Pracânica, que chegou em Prudente de Mineiros do Tietê há um ano e oito meses, o maior alívio foi conseguir fazer amigos e ter pessoas para ajudá-la quando necessário.

Mariane diz que morar sozinha é um verdadeiro desafio, como na última terça-feira quando passou mal e não tinha nenhum familiar para ampará-la. “Ainda bem que a gente vem para cá e faz amigos que acabam se tornando da família, então dou graças a Deus por isso”, relata a universitária.


A universitária diz que faz estágio para conseguir se manter na cidade, mas aponta que o ganha não consegue sanar todas as suas dívidas, por isso conta com ajuda de seus pais.

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