Isabela trocou Educação Física por Medicina Veterinária e ainda não tem certeza da escolha Foto: Arquivo Pessoal |
Heitor
Pedroso
Isabelle
Voltareli
Larissa
Oliveira
Mariane
Pracânica
Taylane
Fernandes
Yuri
Kaue Aquinno
A fase de transição da adolescência para a vida adulta gera muitos
conflitos na mente dos jovens e o principal deles é: “Que carreira seguir?”
Mas
como nem sempre se acerta de primeira, o que fazer quando se descobre depois de um tempo que aquele curso não era
exatamente o que queria?
Para
muitas pessoas, a solução é mudar de curso, como foi o caso da estudante de
Psicologia, Vanessa Bernabé.
Segundo
ela, a Psicologia surgiu em sua vida quando saiu do ensino médio. Começou a
cursar, porém depois de algumas dificuldades, teve que desistir, mas o sonho
não realizado continuou adormecido.
“Por nove anos eu fiquei esperando a hora certa de voltar, e nesse meio
tempo fiz Jornalismo e me formei em Técnica de Segurança do Trabalho, que é minha formação e com o que eu trabalho hoje”, afirma.
Jean Ramos da Silva passou pela mesma situação quando largou o curso de Sistema de Informática para cair de cabeça na área de Comunicação. Depois de ter cursado três anos e faltando apenas um
ano e meio para o término, Jean trancou o antigo curso no qual não sentia fazer
parte do universo de sistemas.
"Peso direto em mudar de curso", diz Isabela Foto: Arquivo Pessoal |
Ele conta que após ter realizado um teste vocacional que apontava para Comunicação, sua
primeira opção era Publicidade, mas acabou seguindo para o Jornalismo. “Eu me apaixonei pelo Jornalismo e
estou cada vez mais apaixonado”.
Mas ainda existem aqueles alunos que mudaram de curso e ainda não
se “encontraram”. É o caso da Isabela Alves Bezerra, que trocou a
Educação Física pela Medicina Veterinária no terceiro mês de aula. “Não me identifiquei ainda na Veterinária, não sei
realmente o quero me tornar. Penso direto em mudar de curso novamente.”
A
psicóloga Elaine Martins diz que inúmeros fatores podem contribuir para que o
aluno mude o curso durante a graduação. Entre eles estão a imaturidade e
euforia de prestar um vestibular. E ao iniciar o curso, tem a percepção de que
não era o que esperavam.
De
acordo com ela, o que facilita muito é orientação vocacional e feiras de profissões oferecidas pelas faculdades.
“Isso é uma oportunidade para que os jovens possam conhecer melhor a futura
profissão que têm em mente.”
Jean deixou Sistemas de Informação para Jornalismo e só contou à família após um ano no novo curso Foto: Arquivo Pessoal |
Apoio
da família
A decisão
pela mudança de curso nem sempre é bem aceita. Jean conta que sentiu
dificuldade em contar. “Minha família descobriu só depois de um ano cursando Jornalismo,
quando era para estar me formando em Sistema de Informática. Me chamaram de
maluco.”
Elaine
ainda frisa que o apoio da família é muito importante nesse momento de dúvida.
“O ideal é fazer o que se gosta. Se não, ele não vai ter sucesso na carreira.
Ele não vai ser feliz naquilo que não quer”, diz. É preciso entender o motivo pelo qual o jovem
desistiu da graduação e apoiar em uma nova profissão que ele deseja seguir.
Planejando
a mudança
“A
orientação vocacional é muito importante para ele conhecer a profissão, o mercado e a si mesmo para que
tenha uma carreira de sucesso”,
explica a psicóloga.
A Unoeste disponibiliza
o Serviço Universitário de Apoio Psicopedagógico (SUAPp),
que pode direcionar o aluno para um atendimento vocacional. O agendamento
prévio pode ser feito pelas informações acadêmicas do aluno no site
da universidade.
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