Bloco Q possui três pisos com 21 laboratórios que recebem diariamente alunos de diversos cursos (Foto: Evandro Marques) |
Adriano Batista
Evandro Marques
Lucas Diamante
Como nem só de teoria vive o estudante, a Unoeste desenvolveu
um espaço focado no exercício prático de várias disciplinas dos cursos
oferecidos na universidade. Pensando em ampliar as habilidades e conhecimentos,
o bloco Q existe há mais de 25 anos e conta atualmente com 21 laboratórios e
mais de 20 técnicos a disposição dos alunos.
Os cursos que mais utilizam estes espaços são: Agronomia,
Farmácia, Biomedicina, Zootecnia, Química, Engenharia Civil, Engenharia Elétrica, Agronegócio e Nutrição,
segundo Maria Nascimento, técnica em Química, e José Luis Astolphi, professor de Zootecnia e coordenador de
Agronegócio, ambos há sete anos trabalhando no bloco.
“As atividades
práticas são importantes porque ajudam os alunos a desenvolver o que precisam e
se o curso que escolheram é o que realmente querem para vida, seja em um
laboratório, numa farmácia ou em um hospital”, conta a técnica em Química,
Maria Nascimento.
No bloco, é possível encontrar dois tipos de laboratórios, os
de pesquisa e os que são usados para as aulas. Segundo Maria, quando um
estudante quer iniciar um projeto, como um Trabalho de Conclusão de Curso
(TCC), ele utiliza o laboratório de pesquisa, onde apenas um ou dois alunos,
juntamente com o professor, desenvolvem este trabalho, diferentemente das aulas
normais.
Suporte acadêmico
O apoio que
o bloco disponibiliza é de fundamental importância, tanto para alunos quanto
para quem vai dar aula. Os professores encontram espaços adequados para o
trabalho, onde são realizadas atividades de diversas disciplinas.
“A estrutura
do bloco Q torna as matérias interdisciplinares, assim o aluno vivencia,
experimenta, e isso, para nós docentes, é fundamental, porque a parte prática
é, talvez, uma das maiores carências no ensino atual e sem uma estrutura como
essa o trabalho não seria possível”, explica José Luis Astolphi.
Para os estudantes, as vantagens vão além dos projetos
desenvolvidos nos laboratórios. “Quando entramos dentro do laboratório, a gente aprende uma
ética mais complexa que nós vamos levar para a nossa vida profissional e
pessoal, que vai do tratamento de todas as pessoas até o ambiente de trabalho,
porque o laboratório é um ambiente muito exigente e essa orientação é uma
prática que nos prepara e nos incentiva para a vida profissional”, afirma
Raissa Sorio, aluna do 4º termo de Medicina Veterinária, que participa de um
projeto social sobre castração de cães.
Segurança
Produtos químicos, riscos para a saúde, máquinas perigosas, são alguns
dos fatores que fazem da segurança um ponto forte nesse bloco. Os estudantes
são sempre orientados a utilizarem EPI (Equipamento de Proteção Individual),
que conta com máscara, respirador, luvas, óculos de proteção e jaleco para
evitar problemas.
“Nas paredes nós também colocamos as orientações, deixamos
tudo escrito certinho, o mapa de risco, os EPIs a serem usados, o que pode e o
que não pode. Os alunos têm ciência disso”, explica Maria.
Além disso, o bloco conta com um treinamento de brigadista e,
segundo a técnica em Química, permite que haja em cada piso duas ou três
pessoas preparadas para ajudar os estudantes caso algum perigo aconteça.
Em caso de emergência, é recomendado que se ligue no número
5000 para que o socorro possa vir ajudar.
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